Desemprego pelo terceiro mês em 6,6%. É mínimo de 2002

A taxa de desemprego terá ficado em 6,6% em novembro do ano passado, a mesma taxa que a registada em outubro e que foi revista em baixa em uma décima, revelou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Este é o valor mais baixo desde setembro de 2002.

O Governo espera que em 2018 o número de desempregados tenha atingido 6,9% da população ativa. Para este ano, o Executivo conta com uma nova melhoria no mercado de trabalho, com a taxa de desemprego a abrandar para 6,3%, apesar da desaceleração do crescimento económico.

“Em outubro de 2018, a taxa de desemprego situou-se em 6,6%, o mesmo valor do mês anterior, menos 0,2 pontos percentuais (p.p.) em relação a três meses antes e menos 1,8 p.p. que no mesmo mês de 2017. Aquele valor representa uma revisão em baixa, de 0,1 p.p., da estimativa provisória divulgada há um mês”, escreve o INE. Nessa altura, o INE tinha aumentado para uma subida ligeira da taxa de desemprego de 6,6% para 6,7%. Esta revisão em baixa leva a taxa de desemprego a desenhar agora uma estabilização nos 6,6%.

Assim, a taxa de desemprego mantém-se no valor mínimo de 16 anos. “Desde setembro de 2002 que não era observada uma taxa de desemprego tão baixa”, acrescenta o instituto estatístico.

“Comparando com o mês precedente, a população desempregada aumentou 0,4% (mais 1,4 mil pessoas) [em outubro] e a população empregada aumentou 0,1% (mais 5,3 mil pessoas)”, avança o INE.

A estimativa provisória da taxa de desemprego de novembro de 2018 é 6,6%, mantendo-se inalterada em relação ao mês anterior. “Nesse mês, a população desempregada – cuja estimativa provisória foi de 343,0 mil pessoas – manteve-se praticamente inalterada em relação ao mês anterior (outubro de 2018) e diminuiu 4,4% (15,9 mil) relativamente a três meses antes (agosto de 2018) e 17,8% (74,2 mil) em comparação com o mês homólogo.”

Já a população empregada terá ascendido em novembro a 4.829,4 mil pessoas, “tendo aumentado 0,2% (7,3 mil) em relação ao mês anterior (outubro de 2018), 0,5% (21,8 mil) em relação a três meses antes (agosto de 2018) e 1,6% (77,7 mil) em comparação com o mesmo mês de 2017”.

(Notícia atualizada)