CDS quer primeira audição a Carlos Costa e não exclui exoneração
Os democratas-cristãos querem que o governador do Banco de Portugal seja o primeiro a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos.
O CDS-PP defendeu, esta segunda-feira, que o governador do Banco de Portugal (Bdp) seja o primeiro a ser ouvido pela comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD), não excluindo um pedido de exoneração.
Em declarações à Lusa, o deputado e porta-voz do CDS-PP João Almeida considerou que a atividade anterior de administrador da CGD de Carlos Costa “está a arrastar o Banco de Portugal para o centro do debate”, o que considera ser prejudicial para o seu papel de supervisor. “Entendemos que, se até ao momento do início dos trabalhos da comissão de inquérito, o governador do Banco de Portugal não tomar outra posição sobre essa matéria, é imprescindível que seja ele o primeiro a ser ouvido na comissão de inquérito e na sequência dessa audição sejam retiradas consequências e os partidos façam a sua avaliação sobre as condições que o governador terá ou não para se manter no cargo”, defendeu.
Questionado se o CDS-PP pondera pedir a exoneração de Carlos Costa, como fez o BE, João Almeida respondeu afirmativamente. “Quando o supervisor tem um governador que pede escusa num dos processos mais importantes que o banco tem para apurar, é indiscutível que a exoneração tem de se colocar”, respondeu.
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