“Não há confusão entre família política e política familiar”, garante o Governo
Uma fonte do Executivo de António Costa afirma que não há "rigorosamente nenhuma relação familiar nova desde a constituição do Governo".
As recentes notícias — polémicas — sobre as relações familiares no Governo liderado por António Costa têm dado que falar e, desta vez, já mereceu um comentário de S. Bento. Fonte próxima do Executivo referiu ao Público (acesso condicionado) que “não há confusão entre família política e política familiar” e que não há “nenhuma relação familiar nova desde a constituição do Governo”.
“Não há confusão entre família política e política familiar. Isso não faz qualquer sentido e os números das nomeações dos membros do Governo demonstram isso mesmo”, referiu a mesma fonte. “Perigosas e não escrutináveis, e essas sim graves e preocupantes, são as relações que existem com interesses, negócios e setores privados e não vêm publicadas em Diário da República”, continuou.
São Bento sublinha que não há “rigorosamente nenhuma relação familiar nova desde a constituição do Governo”, não havendo, assim, qualquer novidade. “A única novidade é haver eleições”.
“O Governo tem 62 membros”, dos quais 26 são independentes, referiu a fonte do Gabinete de António Costa, alertando que apenas se tem falado em quatro pessoas. “Não houve nenhuma mudança no Conselho de Ministros. E ninguém pôs em causa a sua competência e mérito profissional. Ou seja, não é um ‘emaranhado’ de relações familiares”.
De todos os membros, 26 são independentes, 49 não tinham experiência governativa anterior e 32 nunca tinham tido qualquer função política. Sobre isto, a mesma fonte detalhou que “dificilmente haverá um Governo com a quantidade tão expressiva de independentes, com uma quantidade tão expressiva de membros sem experiência governativa e com uma quantidade tão expressiva de elementos sem qualquer experiência política”.
“Dificilmente haverá um Governo que tenha recrutado tantas pessoas para funções ministeriáveis sem pertencerem a um partido político: dos 17 ministros, sete não tinham experiência governamental anterior. Não há confusão entre família política e política familiar. Isso não faz qualquer sentido e os números das nomeações dos membros do Governo demonstram isso mesmo”.
Finalmente, sobre cada um dos membros do Governo, a fonte conclui que “a individualidade de cada um dos membros do Governo não se dilui nas suas relações familiares. As relações são escrutináveis e ninguém pôs em causa o mérito profissional dos visados”.
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