Montepio avança com negociações para fusão entre Finibanco e BNI em Angola
Instituições querem atrair "a participação de parceiros estratégicos internacionais" para o negócio, "contribuindo assim para a consolidação do sistema bancário e financeiro angolano".
O Banco Montepio deu arranque a negociações para a fusão entre o Finibanco Angola e o angolano Banco de Negócios Internacional (BNI), estando em conjunto com os acionistas desta última instituição “a tentar atrair a participação de parceiros estratégicos internacionais” para a operação. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o Montepio informa que “as autoridades regulatórias angolanas e portuguesas” já foram informadas do processo.
“A Caixa Económica Montepio Geral, caixa económica bancária, S.A. (Banco Montepio) informa que a sua participada Montepio Holding, SGPS, S.A. iniciou negociações com acionistas do Banco de Negócios Internacional, S.A. (Angola) com vista a uma fusão entre o Finibanco Angola S.A. e o Banco de Negócios Internacional, S.A. (Angola)”, refere o comunicado.
Além das autorizações regulatórias, este negócio dependerá igualmente dos “resultados do programa de avaliação de qualidade de ativos do sistema bancário angolano”, que está em curso, sublinha o Banco Montepio.
O grupo Montepio adquiriu, no final de 2010, a totalidade do capital da Finibanco Holding, posteriormente renomeada de Montepio Holding. Esta holding, detida a 100% pela Caixa Económica Montepio Geral, detém, por seu turno, 80,22% do Finibanco Angola, instituição que o Montepio tinha já colocado em processo de venda. A Montepio Holding fechou as contas de 2018 com um lucro de 8,5 milhões, contra os 31,3 milhões de 2017.
“No caso de conclusão bem-sucedida deste processo, o Grupo Banco Montepio cumprirá o objetivo estratégico já anunciado de não consolidação da sua participação no Finibanco Angola S.A”, acrescenta ainda o comunicado divulgado esta sexta-feira, que termina assegurando que o desfecho do processo será devidamente comunicado ao mercado.
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