Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 24 Maio 2019

Israel e EUA apoiam adesão do Brasil à OCDE. Empresa alemã confessou ter gasto milhões em subornos a hospitais e centro de saúde em Espanha. Huawei pode entrar no acordo Pequim/Washington.

No dia em que Theresa May atirou finalmente a toalha ao chão, e já com as eleições europeias em curso, há outras notícias que marcam esta sexta-feira.

No Brasil, a entrada na OCDE é assumida com cada vez maior certeza, até porque Israel e Donald Trump são fortes apoiantes da candidatura. E, por falar nos EUA, Trump assumiu que apesar da ameaça que a empresa representa, a Huawei poderá ser incluída nas negociações em curso com Pequim, ao passo que o regulador da aviação do país já admite o regresso dos B737 MAX aos céus, numa decisão que, porém, não deverá ser seguida pelas congéneres do Canadá, Europa ou China. Em Espanha, o dia é marcado por mais um escândalo de corrupção, agora com médicos do serviço nacional de saúde, e em Inglaterra, nem a saída de May, implicam que não se dê atenção à greve climática convocada por estudantes de todo o mundo.

Financial Times

Donald Trump abre a porta a incluir Huawei em acordo com China

O Presidente norte-americano admitiu esta quinta-feira à noite incluir a Huawei num futuro acordo comercial com a China. Donald Trump referiu que apesar de considerar a fabricante chinesa “muito perigosa, do ponto de vista da segurança”, é possível que a empresa venha ser incluída nas discussões com Pequim. O líder norte-americano falava à margem da apresentação de um novo pacote de apoio aos agricultores do país afetados pela guerra comercial com a China. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

El País

Líder mundial de diálises confessa subornos de milhões em Espanha

A multinacional alemã Fresenius gastou milhões de euros a subornar médicos de hospitais públicos em Valência, Almería e Barcelona, além de dezenas de centros de saúde, para ter acesso a informações confidenciais sobre concursos públicos. A empresa, líder mundial em produtos de diálise, assumiu as práticas perante o Departamento de Justiça dos EUA e da Securities & Exchange Comission (SEC), tendo chegado a um acordo para pagar 207,6 milhões de euros e evitar ser processada por violação de leis em vários países. Leia a notícia completa no El País (acesso aberto, conteúdo em castelhano).

Reuters

Regulador dos EUA espera ter B737 Max de volta aos céus em Junho

A Administração Federal de Aviação (FAA) norte-americana estima que o Boeing 737 MAX possa regressar ao ativo até ao final de junho, tendo referido isso mesmo a representantes da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO), agência especializada em aviação das Nações Unidas, segundo informaram fontes ouvidas pela Reuters. Se a FAA aprovar o regresso aos céus do B737 MAX, esta será uma autorização apenas para os Estados Unidos, já que as autoridades europeias, canadiana e chinesa têm deixado bem claro que não decidirão nada em função do que os norte-americanos fizerem. Leia a notícia completa na Reuters (acesso aberto, em inglês).

Folha de São Paulo

Candidatura do Brasil à OCDE com apoio dos EUA e Israel

Depois do apoio manifestado pelos Estados Unidos, agora é a vez de Israel surgir como forte apoiante da entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). A este apoio não é alheio a mudança de postura da diplomacia de Brasília desde a eleição de Jair Bolsonaro, assumindo-se publicamente pró-Israel. Leia a notícia completa no Folha de São Paulo (acesso aberto, conteúdo em português).

The Guardian

Greves estudantis pró-clima em todo o globo

O diário britânico está a acompanhar ao vivo as greves convocadas por estudantes de todo o mundo a favor do clima. Os organizadores estimam que mais de 1,4 milhões de estudantes façam greve esta sexta-feira, incluindo em Portugal, e o Guardian convida todos os estudantes a partilharem os seus contributos sobre os protestos que têm em curso. Este movimento nasceu em agosto do ano passado, quando a estudante sueca Greta Thunberg decidiu fazer greve às aulas em protesto contra a falta de políticas mais intensas para salvar o ambiente.

Acompanhe aqui cobertura completa do The Guardian (acesso aberto, conteúdo em inglês).

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