Cabos enterrados nas zonas do incêndios não chegam a 100 km
Depois do fogo de Pedrogão, o Governo decidiu que os cabos aéreos de telecomunicações seriam substituídos por cabos subterrâneos. Só está cumprido 10% da meta anual.
O objetivo de enterrar 1.000 quilómetros de cabos de telecomunicações da Altice nos concelhos “com elevado grau de perigosidade de ocorrência de calamidades” como incêndios, até final deste ano, deverá ficar pelo caminho, conta o Público na edição deste sábado.
O jornal do grupo imprensa revela que apesar de existir um contrato entre a Infraestruturas de Portugal (IP) e a Altice aquele objetivo está longe de ser alcançado e apenas 10% da meta está cumprida.
Segundo a Altice (dona da Meo), o que há “são cerca de 100km de cabos passados em CTR [canal técnico rodoviário], mas que nem sequer estão ao serviço, uma vez que a Altice Portugal não consegue estabelecer ligações à sua própria rede”.
O Governo decidiu, através de uma Resolução do Conselho de Ministros, depois dos incêndios de 2017, converter o traçado aéreo em traçado subterrâneo dos cabos de telecomunicações. Depois dos fogos as populações ficaram algum tempo sem ligações porque os cabos arderam.
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