Reformados do BCP exigem aumentos das pensões
Os reformados do BCP exigem aumentos das pensões, que dizem estar estagnadas desde 2010. Lembram que no ano passado o banco pagou importantes complementos de reforma aos administradores.
Os reformados do BCP sócios do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI) exigem aumentos das pensões, que dizem estar estagnadas desde 2010, referem num comunicado divulgado esta segunda-feira.
A moção com esta exigência foi aprovada em reunião em 18 de julho, referindo essa moção que estes reformados, ao contrário dos outros pensionistas bancários, não veem as pensões atualizadas desde 2010.
Os reformados querem “a revisão da tabela salarial do BCP e a atualização das pensões indexadas aos salários do ativo em valores semelhantes aos do resto da banca” e rejeitam que haja “qualquer tentativa de negociar uma pretensa compensação ou qualquer outro expediente”, exigindo a atualização das reformas.
Os mesmos afirmam que essa atualização é uma obrigação decorrente da contratação coletiva e ainda do acordo tripartido adotado na legislação que integrou os bancários na Segurança Social, o qual — dizem — “consagra expressamente que o valor das pensões está indexado aos aumentos salariais verificados anualmente no setor” e que fica “a cargo dos bancos a responsabilidade pelo pagamento dos aumentos das pensões”.
Lembram ainda que o ano passado o BCP pagou importantes complementos de reforma aos administradores, tendo a Comissão Executiva recebido 10,268 milhões de euros brutos em 2018, contra 5,461 milhões no ano anterior. “O SBSI não pode permitir que continue a ser protelada a atualização das reformas de uma parte dos seus associados, cuja maioria são reformados”, referem.
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