Atividades como prostituição, a droga e o contrabando valem 0,5% do PIB português
Em 2014, o peso das atividades ilegais em Portugal era de 0,4% do PIB. Quatro anos depois, é de 0,5%. A prostituição, a droga e o contrabando são as mais significativas nesta área.
O peso das atividades ilegais no PIB aumentou ligeiramente nos últimos anos. O contributo de atividades como a prostituição, a droga e o contrabando, que são as mais significativas nesta área, foi de 0,5% do PIB português em 2018, o que corresponde a aproximadamente 804 milhões de euros.
As atividades ilegais são contabilizadas no PIB dos Estados-membros da União Europeia desde 2014. Na altura, o peso destas atividades em Portugal era de 0,4%, o que se traduzia em cerca de 629 milhões de euros, de acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago).
A decisão de integrar estas atividades partiu do gabinete de estatísticas da UE, o Eurostat. Apesar de ser agora uma obrigação europeia, ainda não é possível fazer uma comparação do valor de 2018 com os restantes Estados-membros porque não existem dados recentes. Já em 2014, as atividades ilegais contribuíram 0,38% para o PIB europeu.
Existem algumas reservas relativamente à forma de calcular este valor por parte dos estatísticos de vários países. Como o Instituto Nacional de Estatística (INE) explica, “tendo em conta a natureza destas atividades, não existe informação direta sobre a sua relevância económica“. Atualmente, “as metodologias utilizadas assentam em grande medida em hipóteses, simplificações e convenções”, adiantam.
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