CMVM recusa analisar queixa de ex-gestores da CGD contra EY
O regulador bancário justifica a decisão dizendo que a queixa dos ex-administradores da CGD contra o relatório da EY à gestão do banco público não se enquadra na sua esfera de supervisão.
A Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) decidiu não analisar a queixa apresentada por ex-administradores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) contra a auditoria realizada pela EY à gestão do banco público entre 2000 e 2015. De acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago), o regulador defende que tal não está na sua esfera de supervisão.
Esta é a posição da CMVM ao relatório que gerou várias críticas. O regulador considera que não está em causa um Revisor Oficial de Contas (ROC), nem que foi prestado um serviço de auditoria, explica uma fonte próxima do processo, justificando a decisão de não avaliar a queixa.
Recorde-se que a queixa — que tinha como objetivo que o regulador analisasse a consistência do relatóiro — foi entregue à CMVM em julho por cinco ex-administradores do mandato de Faria de Oliveira no banco estatal, entre 2008 e 2010.
Conforme o Expresso avançou nessa altura, foi subscrita pelo ex-presidente da Caixa, mas também por Norberto Rosa, Jorge Tomé, Francisco Bandeira e José Araújo e Silva.
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