Contratos de dois milhões levaram à demissão de José Artur Neves
As autoridades estão a investigar contratos no valor de cerca de dois milhões de euros, que incluem não só as golas anti-fumo, mas também um sistema de alerta de risco de incêndio por SMS.
A justiça está a investigar contratos de cerca de dois milhões de euros celebrados por ajuste direto, no âmbito dos programas do Governo de proteção das populações em caso de incêndio, entre eles a compra das golas anti-fumo e um sistema de alerta de risco de incêndio por SMS. Contratos que terão levado Artur Neves, o secretário de Estado da Proteção Civil a pedir a demissão, noticiam os jornais Público (acesso condicionado) e Jornal de Notícias (acesso condicionado).
Como já havia sido ontem confirmado pela Procuradoria-Geral da República, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) realizou buscas no Ministério da Administração Interna e na Secretaria de Estado da Proteção Civil, num total de 54 buscas realizadas na quarta-feira, oito delas buscas domiciliárias.
José Artur Neves pediu demissão, invocando motivos pessoais, esta quarta-feira, demissão essa que foi prontamente aceite pelo primeiro-ministro e pelo Presidente da República.
As autoridades estão a investigar três crimes: corrupção, participação económica em negócio e fraude na obtenção de subsídio.
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