Manuel Monteiro: “O CDS não cresce apenas com os que lá estão. Posso dar um contributo”
"O CDS não cresce apenas com os que lá estão, como se viu. Posso dar um contributo", diz Manuel Monteiro, criticando o impasse na sua refiliação.
Manuel Monteiro considera que o CDS-PP “não cresce apenas com os que lá estão”, garantindo que pode dar o seu contributo para essa trajetória. Ao Jornal I, o ex-líder centrista diz ainda que o impasse na sua refiliação não é próprio de um próprio de um Estado de direito.
Segundo adiantou à Lusa, Monteiro pediu, esta segunda-feira, explicações ao partido, por carta, exigindo saber qual o artigo estatutário ou normal legal em que o secretário-geral se baseou para adiar a sua refiliação para a liderança a sair do próximo congresso, de 25 e 26 de janeiro de 2020.
O antigo líder centrista disse ter pedido a sua “inscrição com militante base”, sendo nessa condição que quer “participar no futuro do CDS” e não “socorrer ou a beneficiar de um qualquer estatuto, regulamentar ou estatutário, só pelo facto de ter sido presidente”.
A direção de Assunção Cristas não vai decidir, até ao congresso de janeiro, a refiliação no CDS do ex-líder Manuel Monteiro, que deixou o partido em 1998 para fundar a Nova Democracia (ND). “Essa é uma decisão que ficará na pasta de transição” para a liderança que sair do congresso nacional de janeiro de 2020, afirmou à agência Lusa o secretário-geral do CDS, Pedro Morais Soares.
Para Manuel Monteiro, é “no mínimo bizarro” que o partido “perca tempo” com este assunto”, especialmente numa altura em que o partido deveria “estar a chamar pessoas, a debater ideias para que o CDS saísse da situação em que se encontra” após as legislativas em que o seu grupo parlamentar reduziu de 18 para cinco deputados e teve 4,4% dos votos.
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