Centeno: “Cumprir não pode deixar de ser a nossa palavra de ordem”
Em Bruxelas, o ministro das Finanças disse que as previsões da Comissão Europeia são uma boa notícia, mas afirma que o importante é continuar o trabalho e cumprir as metas.
O ministro das Finanças considera que as previsões da Comissão Europeia conhecidas esta quinta-feira são uma boa notícia para Portugal, porque antecipa que a economia portuguesa continue a convergir com a Europa até pelo menos 2021, e deixa a garantia de que irá continuar a cumprir as metas a que se propõe: “cumprir não pode deixar de ser a nossa palavra de ordem”.
“A Comissão prevê agora também que, pelo menos até 2021, que é o horizonte de previsão, Portugal continuará a convergir com a média da área do euro. São boas notícias, que têm obviamente de ser continuadas com o trabalho não só do Governo, mas de todos os agentes económicos”, afirmou Mário Centeno, em declarações aos jornalistas em Bruxelas, antes da reunião do Eurogrupo a que preside.
A Comissão Europeia reviu em alta o crescimento previsto para este ano para os 2%, mais até do que o esperado pelo Governo, mas continua a antecipar um abrandamento para os 1,7% no próximo ano.
Para Mário Centeno, ambos os dados são boas notícias porque mesmo a desacelerar, a economia portuguesa vai continuar a crescer acima da média da Zona Euro, mais que as maiores economias e que as economias com uma dimensão semelhante à da economia portuguesa.
“São uma boa confirmação daquilo que o Governo tem vindo a descrever como o bom momento da economia portuguesa, em particular num contexto difícil, não só da área do euro, mas na economia global. É muito interessante, no sentido de boa notícia, que a economia portuguesa veja as suas previsões revistas em alta em 2019, quando a área do euro é revista uma décima em baixa e a generalidade dos países acompanha esta revisão em baixa”, disse ainda.
Já sobre a admissão por Pierre Moscovici que as previsões de Bruxelas têm sido excessivamente pessimistas em relação a Portugal, mas também a Espanha, Mário Centeno acusou a Comissão de se ter enganado nas previsões em 2019, mas que Portugal tem de se orgulhar por si mesmo do trabalho que fez.
“Portugal tem, como país, que se orgulhar imenso do trabalho que fez, do trabalho que desenvolveu ao longo dos anos de superação de uma crise muito séria, e em particular de nos últimos quatro anos ter cumprido todas as metas com os seus parceiros, mas em particular consigo próprio, porque o trabalho que fazemos em Portugal é em prol dos portugueses. É assim que o entendemos, é assim que vamos continuar a fazer e cumprir não pode deixar de ser a nossa palavra de ordem e vamos continuar a fazê-lo”, finalizou.
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