Viana do Castelo “namora” novo hotel de cadeia francesa. Investimento é de 13 milhões
Viana poderá vir a ter um novo hotel de três estrelas de uma cadeia francesa, um investimento de 12 a 13 milhões de euros. O projeto prevê 80 quartos, e ficará situado na área urbana da cidade.
O presidente da Câmara de Viana do Castelo disse esta quinta-feira à Lusa estar em “fase de namoro” um novo investimento de “12 a 13 milhões de euros” na construção de um “hotel três estrelas de uma cadeia francesa”.
“Estamos numa fase de namoro, mas será um projeto importante para Viana do Castelo, uma vez que temos grande dificuldade em arranjar alojamento para os eventos que Viana do Castelo tem”, afirmou, em declarações à agência Lusa, José Maria Costa.
O autarca socialista adiantou que “o novo projeto prevê 80 quartos, e ficará situado na área urbana da cidade”.
Segundo José Maria Costa, a “grande dificuldade” de resposta no alojamento existente na capital o Alto Minho fez-se sentir com o congresso nacional de hotelaria e turismo que está a decorrer até sexta-feira.
“Foi necessário vir um navio com 60 quartos, do empresário Mário Ferreira, para dar apoio ao evento”, disse José Maria Costa, adiantando, que para 2020 “já estão marcados nove congressos” na cidade.
Além da nova unidade, “ainda em fase de negociação”, o autarca disse “estarem atualmente em curso três unidades hoteleiras, num total de 300 quartos e num investimento cerca de 25 milhões de euros”.
José Maria Costa, que é também presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho, defendeu ainda o apoio do Governo para a concretizar de duas propostas para aproveitar “a singularidade do relacionamento de fronteira”, referindo-se ao distrito de Viana do Castelo e à Galiza.
O autarca propôs a implementação na eurorregião, com sete milhões de habitantes, de “dois projetos-piloto, um para comércio local nas zonas de fronteira e outra para o turismo de fronteira e para o turismo de interior”.
“São duas áreas importantes que deveríamos desenvolver por estarem relacionadas com o nosso potencial, o nosso património, a nossa cultura e identidade. Não precisamos de muito dinheiro. Precisamos apenas de vontade e de alguns euros para poder avançar com os processos. Podemos fazer este exercício na preparação do próximo quadro comunitário de apoio. Vamos testar como isto funciona no próximo ano”, desafiou.
O autarca anunciou o arranque, em janeiro de 2020, do projeto “Centro Histórico Digital”, em parceria com a Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC).
“Queremos que todas as lojas do centro histórico tenham a sua presença garantida na nuvem [dispositivo de armazenamento digital de dados]. Antigamente quem não estivesse nas listas telefónicas não existia. Hoje, quem não estiver na ‘cloud’ não existe”, sustentou.
José Maria explicou que, numa primeira fase, o projeto irá garantir “ligação à Internet a todas as lojas do centro histórico”, um trabalho que estará concluído “até final do primeiro semestre de 2020”.
O projeto, que contará com a colaboração da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), pretende, numa primeira fase, “pôr todas as lojas conectadas às novas tecnologias e, posteriormente, criar um portal interativo”.
“Queremos ter uma proposta comercial digital mais atrativa procurando não só o território de proximidade, mas piscando o olho à Galiza”, referiu.
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