Bolsa de Lisboa volta a subir oito sessões depois. CTT avançam quase 4%
Bolsa voltou a sorrir no fecho da semana. CTT avançaram mais de 3% depois de o Governo admitir reentrar no capital da empresa. Europa também encerrou em alta.
Oito sessões depois, a bolsa portuguesa voltou a sorrir. O PSI-20 colocou um ponto final à mais longa série de quedas desde maio com a ajuda dos CTT, Galp, Jerónimo Martins e BCP. As praças europeias também encerraram a semana em alta.
O principal índice português avançou 0,15% para 5.180,55 pontos, depois de ter fechado as anteriores sete sessões em terreno negativo. Não apaga, ainda assim, as perdas da semana, que foram de 1,65%.
Destaque para as ações dos CTT: somaram 3,67% para 3,11 euros, recuperando parte da queda regista na última sessão. E isto depois de o Governo ter admitido voltar a entrar no capital da empresa que foi privatizada em 2014.
“A presença do Estado nos CTT, seja qual for a decisão, que não vou anunciar aqui hoje, não é, necessariamente, a única maneira de o Estado alcançar objetivos públicos relevantes. Mas, em 28 países da União Europeia, só em quatro […] é que o Estado está totalmente ausente. Participar no capital ou conseguir um contrato de concessão robusto adequado ao nosso momento histórico são, por isso, questões em aberto”, disse o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda esta quinta-feira.
Entre os pesos pesados, a Galp ganhou 1,03% para 15,24 euros, o banco BCP valorizou 0,30% para 0,2032 euros e a retalhista Jerónimo Martins subiu 0,45% para 14,645 euros.
Travaram uma maior ambição nos ganhos em Lisboa oito cotadas, que fecharam com sinal menos. Entre elas estão as duas empresas da EDP: a EDP perdeu 0,14% para 3,64 euros e a EDP Renováveis cedeu 0,60% para 9,94 euros.
PSI-20 regressa aos ganhos
Lá por fora, o dia também foi positivo. O Stoxx 600 ganhou 0,44% para 403,97 pontos. O espanhol Ibex-35 liderou os ganhos no Velho Continente, com uma subida de 1,20%. O Dax-30 e o CAC-40 ganharam 0,17% e 0,20%, respetivamente.
“Apesar da atual configuração das relações sino-americanas continuar a dar sinais contrários e, por isso, geradores de sentimentos dispares, os mercados europeus conseguiram encerrar em alta”, referiram os analistas do BPI no comentário de fecho. “E a prova de que as bolsas do velho continente conseguiram superar, de certa forma, a incerteza associada a este tema, é que os setores que lideraram os ganhos foram os produtores de matérias-primas e os bancos”, acrescentaram.
(Notícia atualizada às 16h51)
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