Portugal abaixo da média da UE na despesa com proteção social dos cidadãos
Portugal situa-se no meio da tabela dos gastos com a proteção social, mas ainda assim fica abaixo da média europeia. A maior fatia da despesa é gasta em apoios para idosos.
Portugal foi o 12º país da União Europeia (UE) que mais gastou na proteção social da população, mas ainda assim ficou abaixo da média comunitária, em 2017. O grupo dos idosos foi o que concentrou a maioria dos gastos nesta proteção, sendo que Portugal é o segundo Estado-membro que mais gasta com pensões pela velhice e de sobrevivência.
A despesa com a proteção social no país fixou-se em 24,6% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2017, sendo que tem vindo a cair, de acordo com os dados do gabinete de estatísticas da UE. Em 2012 estes gastos correspondiam a 26,4% do PIB. Estes valores ficam perto, mas ainda assim abaixo da média da UE, que em 2017 foi de 27,9%.
No topo da tabela encontra-se França, cuja despesa atinge os 34,1%. Já quando comparado com a vizinha Espanha, Portugal tem gasto mais na proteção social. Fica também à frente de países como o Luxemburgo e a Irlanda. Na ponta da lista, quem gasta menos é a Roménia, com uma despesa de 14,4%.
Quando se olha para os tipos de apoios prestados, Portugal é o segundo que mais gasta com idosos e sobrevivência, ficando apenas atrás da Grécia. Mais de metade da despesa, cerca de 58%, tem como destino esta rubrica. Nos apoios para a doença, cuidados de saúde e deficiência, que representam 32,6% dos gastos, está em linha com os restantes Estados-membros.
Por outro lado, a fatia para a proteção para as famílias e crianças, de cerca de 5%, fica no extremo mais baixo dos países da UE. Também nos apoios para a habitação e exclusão social está no fim da tabela, sendo que os gastos nem chegam a 1%, enquanto a média da UE é de 4%, segundo os dados do Eurostat.
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