Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 18 Abril 2019

O Pinterest estreia-se esta quinta-feira em Wall Street. Já a Amazon prepara-se para encerrar a sua plataforma na China no próximo mês de julho

O Pinterest estreia-se esta quinta-feira em Wall Street, com as ações a valer 19 dólares. Já a Amazon prepara-se para encerrar a sua plataforma na China no próximo mês de julho. Voltando as atenções para as negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos, a assinatura de um acordo poderá estar para breve.

Pinterest estreia-se na bolsa a valer 10 mil milhões de dólares

A rede social Pinterest estreia-se esta quinta-feira em Wall Street com as ações a valer 19 dólares, o que coloca a cotada com uma avaliação de 10 mil milhões de dólares, o equivalente a 8,85 mil milhões de euros. Contudo, a avaliação poderá ser ainda maior — ascendendo aos 12,7 mil milhões — tendo em conta as ações preferenciais e opções. O Pinterest vai, assim, juntar-se às tecnológicas que esperam a sua estreia na bolsa norte-americana. A Uber deverá fazê-lo em maio e o Airbnb também deverá passar a estar cotada ainda este ano.

Leia a notícia completa em Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Amazon prepara-se para fechar plataforma na China

A plataforma de comércio eletrónico Amazon está a prepara-se para proceder ao encerramento do seu marketplace na China, o que deverá acontecer já em julho. A notícia foi avançada por fontes familiarizadas com o processo, que confirmam que a empresa já estava a pensar avançar com esta medida. “Estamos a trabalhar com nossos vendedores para garantir uma transição suave e continuar a oferecer a melhor experiência possível ao cliente”, disse a Amazon em comunicado. A medida está relacionada com a dificuldade que a plataforma de comércio online sentia em ganhar força na China, local onde o mercado Tmall do Alibaba Group tem assumido o controlo.

Leia a notícia completa em Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Nestlé entra com o pé direito em 2019. Receita aumenta mais de 3% no primeiro trimestre

Há três anos que a Nestlé não registava um início de ano tão forte. O primeiro trimestre do ano superou as expectativas dos especialistas, com a receita a registar um aumento de 3,4%. As vendas da marca estão, novamente, a aumentar, após um prolongado abrandamento no crescimento. A contribuir para os bons resultados estão, sobretudo, as vendas nos Estados Unidos e, também, na China, dois dos seus maiores mercados.

Leia a notícia completa em Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

China e Estados Unidos cada vez mais perto da paz comercial

Depois de vários meses de imposição mútua de tarifas, os Estados Unidos da América (EUA) e a China estão a fazer progressos, trabalhando para alcançar um acordo definitivo que ponha fim à guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. De acordo com o cronograma preliminar de negociações, o representante comercial dos EUA, Robert Lightizer, deverá viajar na semana de 29 de abril até Pequim e, na semana seguinte, será o seu homólogo chinês, Lui He, a deslocar-se até Washington. Já a data para a cerimónia de assinatura do acordo tem sido apontada para final de maio ou início de junho, avançam fontes próximas das negociações.

Leia a notícia completa em The Wall Street Journal (acesso livre, conteúdo em inglês).

Business Insider

Facebook quer entrar na corridas dos assistentes virtuais

Vem aí mais um assistente virtual. À Siri, à Alexa e ao Google Assistant vai juntar-se o assistente de voz do Facebook, que está ainda a ser desenvolvido. “Estamos a trabalhar para desenvolver tecnologias de voz e um assistente de inteligência artificial, que possam funcionar em toda a nossa família de produtos”, confirmou um porta-voz da empresa liderada por Mark Zuckerberg. A CNBC já tinha avançado que a tecnológica estaria a trabalhar neste projeto desde o ano passado, sobretudo a partir das suas divisões de realidade aumentada e de realidade virtual, onde nasceram, anteriormente, os óculos de realidade virtual do Facebook.

Leia a notícia completa em Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Motoristas de matérias perigosas voltam à estrada. Conheça o acordo alcançado

O acordo foi alcançado entre a ANTRAM e o SNMMP após uma reunião que arrancou esta quarta-feira e terminou já de manhã.

Depois de três dias de paralisação, a greve dos motoristas de transporte de matérias perigosas chegou ao fim. O acordo foi alcançado entre a Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), após uma reunião que arrancou esta quarta-feira e terminou já de manhã.

Com um acordo e o fim da paralisação, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, já disse que estão criadas todas as condições para que o país, gradualmente, possa voltar à normalidade.

Veja aqui o acordo alcançado.

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Critérios de tempos de resposta penalizam SNS e remetem mais doentes para privado

  • Lusa
  • 18 Abril 2019

Critérios “políticos” para definir tempos de resposta podem penalizar financeiramente o SNS ao aumentar circulação do doente entre o setor público e o setor privado e social convencionado.

Os critérios “políticos” para definir os tempos máximos de resposta em consultas e cirurgias podem penalizar os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com um aumento de envio de doentes para o setor privado e social.

A conclusão é de um grupo técnico independente criado pelo Governo em outubro de 2017 para avaliar os sistemas de gestão das listas de espera e que entregou o seu relatório no verão do ano passado, documento a que a agência Lusa teve acesso esta quinta-feira.

O relatório entende que a definição dos tempos máximos de resposta garantidos (tempos limite em que os doentes devem ter consulta ou cirurgia) “terá sido política” e não com base em critérios clínicos, sem que tenha havido um “aumento proporcional na capacidade de resposta dos vários hospitais do SNS”.

A diminuição dos tempos máximos de resposta garantidos (TMRG) não correspondeu a um aumento da capacidade dos hospitais e a estratégia terá passado, refere o relatório, apenas pelo aumento da emissão de vales de cirurgias ou notas de transferência, que permitem aos utentes ser atendidos numa unidade privada ou do social quando é ultrapassado o tempo definido.

Quando uma consulta ou cirurgia ultrapassa o tempo máximo de resposta o utente recebe um vale ou uma nota de transferência e pode recorrer a um privado ou a uma unidade do setor social com convenção com o Estado.

“Esta é uma política de saúde centrada na circulação do doente entre o setor público e o setor privado e social convencionado”, entende o grupo técnico independente, coordenado pelo bastonário da Ordem dos Médicos e que era também integrado pelo atual secretário de Estado Adjunto e da Saúde, na altura enquanto representante da Associação dos Administradores Hospitalares.

O grupo conclui ainda que a redução dos tempos máximos de resposta sem que antes fosse aumentada a capacidade do SNS origina um aumento do incumprimento que só pode ser atenuado com recurso ao setor convencionado, no caso de os doentes aceitarem realizar as suas cirurgias, por exemplo, no privado ou no setor social.

“Esta situação poderá penalizar financeiramente os hospitais do SNS no que aparenta ser uma subversão do sistema”.

Nas recomendações, o relatório sugere que os tempos máximos de resposta sejam baseados em critérios clínicos e que possam ser introduzidos “mais níveis de estratificação de prioridades nos TMRG”, baseados em mais critérios qualitativos.

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Caixa Geral de Depósitos teve perdas diretas de 50 milhões com o BES

  • ECO
  • 18 Abril 2019

De acordo com uma carta do Banco de Portugal, a Caixa Geral de Depósitos tinha cerca de 300 milhões de euros investidos no BES quando este caiu. Isso resultou em perdas de cerca de 50 milhões.

No ano em que o Banco Espírito Santo (BES) colapsou, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) tinha lá investidos cerca de 300 milhões de euros, que acabaram por resultar numa perda na ordem dos 50 milhões de euros, avança o Público (acesso pago).

“As perdas resultantes da exposição direta ao BES, num montante inferior a 50 milhões de euros, emergiram fundamentalmente das posições em ações e de parte significativa das obrigações detidas. Tratam-se das posições em que a CGD atuava como investidora“, informou o Banco de Portugal, numa carta enviada aos deputados da comissão parlamentar de inquérito de gestão à CGD.

Carlos Costa, Governador do BdP, já tinha sido questionado sobre estes valores mas, na altura, respondeu que não tinha os dados com ele. Mas os deputados insistiram em saber o total de perdas e, por isso, vão insistir novamente com o supervisor.

De acordo com os dados do supervisor, o banco público tinha 664 mil ações do BES, com um valor estimado de 600 mil euros. Além disso, tinha ainda obrigações emitidas pelo BES “com valor nominal de 47,35 milhões de euros“. Estas foram as que provocaram o maior rombo na CGD, apesar de o regulador referir que as obrigações em causa transitaram para o Novo Banco.

Além da exposição com as ações e obrigações, o BdP revela ainda que a CGD tinha no BES 150 milhões em operações de Reverse Repo — acordos de recompra de títulos para serem vendidos posteriormente a um preço mais alto. Nas contas pesam ainda 29 milhões e 65 milhões em diferentes posições de derivados; 3,7 milhões em garantias bancárias e 2,28 milhões em avales prestados, num total que ronda os 300 milhões de euros.

Ainda assim, os valores exatos e totais da exposição e das perdas com o GES não estão referidos na carta do governador, e é a esses que os deputados querem agora aceder.

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PSD apanha PS nas eleições europeias

  • ECO
  • 18 Abril 2019

Segundo a sondagem de abril da Aximage, o PS e o PSD estão praticamente empatados. As intenções de voto no candidato do PS estão na ordem dos 33,6%, enquanto o PSD conta com 31,1%.

A pouco mais de um mês para as eleições europeias, que se realizam no dia 26 de maio, a sondagem da Aximage dá conta de uma aproximação dos sociais-democratas aos socialistas. Bastaram três meses para Pedro Marques, candidato pelo Partido Socialistas (PS), perder a liderança destacada nas sondagens e ver a vitória “tremida”, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

Segundo a sondagem de abril da Aximage, o PS e o Partido Social Democrata (PSD) estão praticamente empatados. As intenções de voto no candidato do PS estão na ordem dos 33,6%, enquanto o PSD conta com 31,1%.

Depois de em três meses o PSD ter registado um crescimento próximo de 50%, os sociais-democratas avançam agora dois pontos percentuais face ao estudo de opinião da Aximage de março. Já o PS, que no mês passado se mantinha estável, regista agora uma queda de meio ponto.

Já a CDU (coligação eleitoral entre PCP e Verdes) solidifica a terceira posição, com uma ligeira subida para 9,4% das intenções dos votos, enquanto o Bloco de Esquerda subiu para 8%.

Em sentido inverso, o CDS recua para 6,8% e o novo partido de Santana Lopes, a Aliança, cai de 2% para 1,3%. Também o PAN surge em queda, com 1,3% das intenções de voto.

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Galp e BCP tramam Lisboa. Bolsa em queda

O PSI-20 abriu em terreno negativo, penalizado, sobretudo, pelos títulos do BCP e da Galp. Já a Jerónimo Martins evita perdas maiores.

O principal índice bolsista iniciou a última sessão antes da Páscoa a cotar no vermelho. O desempenho da praça lisboeta está a ser penalizado, sobretudo, pelas perdas do BCP e, também, da Galp. A evitar uma queda mais expressiva está o setor do retalho, com a Jerónimo Martins e a Sonae acima da linha de água.

O PSI-20 está a perder 0,32% para 5.350,56 pontos, acompanhando a tendência que se vive na generalidade das restantes praças europeias. O Stoxx 600 está a recuar 0,07% para 389.32 pontos, enquanto o alemão DAX desvaloriza 0,14% e o francês CAC cai 0,34%.

Por cá, a penalizar a bolsa de Lisboa estão dois pesos pesados: o BCP, que recua 0,40% para 0,2490 euros, e a Galp, que está a desvalorizar 0,14% para 14,45 euros. Também a Mota-Engil está na linha vermelha, com perdas na ordem dos 1,04% para os 2,274 euros, representando mesmo a maior queda da sessão.

A impedir uma queda mais expressiva da bolsa nacional está, sobretudo, o setor do retalho. A Jerónimo Martins está a somar 0,32% para 14,13 euros, tendo estado na abertura a avançar 0,50%. Também a Sonae evita perdas maiores, avançando 0,37% para 0,9535 euros.

Destaque, ainda, para os títulos da EDP e da EDP Renováveis. A empresa liderada por António Mexia está a somar 0,18% para 3,394 euros, enquanto a EDP Renováveis avança 0,35% para 8,7 euros.

(Notícia atualizada às 8h24)

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Parceria entre Pingo Doce e escolas para integrar alunos e adaptar cursos às necessidades do mercado

  • Ricardo Vieira
  • 18 Abril 2019

Integrar alunos das escolas profissionais na cadeia de supermercados e, possivelmente, adequar os cursos às necessidades do mercado são resultados da parceria entre Pingo Doce e ANESPO.

O Pingo Doce estabeleceu uma parceria com a Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO) que tem como objetivo promover a integração de alunos destas escolas na cadeia de supermercados. Da assinatura deste protocolo nasceu a possibilidade de os cursos ministrados pelas escolas profissionais serem adaptados às necessidades reais do mercado da distribuição.

De acordo com Margarida Manaia, diretora de recursos humanos do Pingo Doce, “Este protocolo reforça a relação de parceria (…) com algumas escolas associadas da ANESPO, criando novas oportunidades de integração profissional no Pingo Doce para alunos das diferentes escolas e cursos profissionais. Por outro lado, abre novas possibilidades de colaboração (…), nomeadamente uma maior adequação da oferta de formação aos desafios do Pingo Doce.”.

Em comunicado afirmam ainda que “esta parceria pretende contribuir para a atração de candidatos em áreas fundamentais para o negócio do Pingo Doce, nomeadamente as operações em loja”.

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Greve dos combustíveis terminou. “Normalização será gradual, não imediata”, diz ministro

A greve dos motoristas de matérias perigosas terminou. Sindicato e ANTRAM prometem novo contrato coletivo de trabalho até ao final do ano.

A greve dos motoristas de transporte de matérias perigosas terminou. O ministro das Infraestruturas disse esta quinta-feira que estão criadas todas as condições para que o país regresse à normalidade, embora esse seja um processo “gradual”. O acordo alcançado entre a Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) foi alcançado após uma reunião que arrancou esta quarta-feira e terminou já esta manhã.

“O Governo, a ANTRAM e os trabalhadores representados pelo sindicato trabalharam durante a última noite, com grande dedicação, para se conseguir chegar a um acordo que deixasse todos confortáveis e que permitisse levantar esta greve que durava há três dias“, disse o ministro Pedro Nuno Santos esta manhã, após a reunião com as partes.

“A normalização será gradual, não é imediata”, sublinhou, explicando que existe uma “situação de rutura em vários postos” de abastecimento. Mas, disse, “a greve terminou, o que significa que não há nenhum obstáculo a que a normalidade seja reposta”.

Do lado da ANTRAM, Gustavo Paulo Duarte, garante que “até segunda ou terça-feira vamos fazer todos os nossos esforços”. Dizendo que “a manhã está perdida”, o presidente da ANTRAM diz que as empresas vão “tentar recuperar no turno da tarde” parte dos abastecimentos que não têm sido realizados.

Gustavo Paulo Duarte apelou aos motoristas para contribuírem para a normalização da situação, dando aquilo “que não puderam dar”. “Temos de perceber com quem podemos contar”, sublinhou, relembrando que um número significativo de motoristas esteve nestes últimos rtês dias em piquetes de greve.

“Não sabemos negociar em greve”, diz ANTRAM

O acordo hoje alcançado foi possível depois de ser agendada uma primeira reunião entre o sindicato e a ANTRAM, onde deverá estar também um representante do Ministério das Infraestruturas. O encontro está marcado para dia 29 de abril e a a associação diz que este é o momento de “olhar para trás, ver o que se passou e discutir o que as pessoas que entenderam fazer a greve merecem e pedem”.

“A ANTRAM é uma associação sempre virada para a negociação e para o entendimento”, começou por dizer Gustavo Paulo Duarte, presidente da ANTRAM. “Foi um processo difícil, porque não sabemos [negociar] assim, não o sabemos fazer em greve”.

Apesar das dificuldades reconhecidas pelo presidente da ANTRAM, o ministro das infraestruturas aproveitou para deixar um agradecimento a várias partes envolvidas nesta paralisação. Aos trabalhadores, pelo “comportamento correto” e pela “importante vitória“, o que permitirá “garantir a dignificação e a valorização do trabalho e da profissão de motoristas de matérias perigosas”.

Ao sindicato, “sempre leal e correto”, à ANTRAM, pela “forma aberta e sempre empenhada neste processo”, às empresas, “pelo papel importante que desempenharam”, às forças de segurança “inexcedíveis”, à Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS) – pelo acordo coletivo de trabalho alcançado em setembro passado – e, por fim, aos portugueses. “Foram dias difíceis, com incerteza e alguma insegurança. O trabalho que fizemos nestes dias foi muito importante para que hoje possamos regressar à normalidade“, disse, adiantando que essa normalidade começará a ser sentida “nas primeiras horas do dia”.

Temos todo o direito a poder não ter este problema. O Governo este sempre a trabalhar, desde a primeira hora, para conseguirmos o mais depressa possível terminar esta greve, respeitando todas as partes”, continuou Pedro Nuno Santos.

Sindicato acredita num acordo coletivo de trabalho até ao final do ano

“Conseguiu-se encontrar um entendimento para começar a negociar o contrato coletivo de trabalho”, afirmou Pedro Pardal Henriques, vice-presidente do SNMMP, em declarações aos jornalistas. “Vamos dar início às negociações com a supervisão da ANTRAM”, continuou, afirmando que “a primeira reunião acontece dia 29 e tem como objetivo, até ao final deste ano, estar fechado este acordo coletivo de trabalho”.

“Temos a garantia da ANTRAM e do Governo de que vamos dar início a esta negociação”, que não será um simples processo, mas que passará pelo “reconhecimento da categoria profissional de motoristas de matérias perigosas”. O que convenceu o sindicato foi o “compromisso de que isto teria um desfecho até ao final deste ano”.

Pedro Pardal Henriques acredita que “o país compreendeu as dificuldades que todos estavam a passar e as dificuldades que esta classe passava há mais de 20 anos” e alega que o sindicato tem “consciência de que a manifestação destas pessoas no exercício do direito à greve iria causar problemas graves ao país”.

“Há empresas que ainda não cumprem o acordo”

Pedro Nuno Santos reconheceu que nem todas as empresas cumprem o acordo coletivo de trabalho assinado em setembro entre a FECTRANS e a ANTRAM, que prevê a profissionalização do setor, a flexibilização para as empresas e a alteração das estruturas e valores remuneratórios.

“Há empresas que ainda não cumprem o acordo”, frisou o ministro, sublinhando que o Executivo tudo fará para que este seja norma na relação entre as empresas os trabalhadores. “Ninguém está acima da lei e é fundamental, até em termos concorrenciais, que todas as empresas cumpram a lei da mesma forma”.

A reunião entre o Governo, a ANTRAM e o sindicato dos motoristas de matérias perigosas arrancou esta quarta-feira, no Ministério do Trabalho, onde se discutiram os serviços mínimos da paralisação até às 2h00. Continuou depois no Ministério das Infraestruturas, terminando por volta das 7h15, sabe o ECO. Presentes estiveram Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, Gustavo Duarte, presidente da ANTRAM, e os presidente e vice-presidente do SNMMP.

O Governo mediou este encontro, de onde saiu a decisão de agendar uma primeira reunião entre as partes, onde serão discutidas as reivindicações dos motoristas.

(Notícia atualizada às 9h17 com mais informação)

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Hoje nas notícias: eleições europeias, CGD e saúde

  • ECO
  • 18 Abril 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Falta pouco mais de um mês para as eleições europeias e o cabeça-de-lista do PSD está a aproximar-se do candidato socialista. De acordo com as últimas sondagens, a diferença entre as intenções de voto dos dois partidos é de 2,5 pontos percentuais. Na banca, a Caixa Geral de Depósitos teve perdas direitas de cerca de 50 milhões de euros com o BES. Já na saúde, uma auditoria do Tribunal de Contas concluiu que existem várias fragilidades nas listas de espera para cirurgias e consultas nos hospitais públicos.

PSD apanha PS nas eleições europeias

A pouco mais de um mês para as eleições europeias, a sondagem de abril da Aximage coloca o Partido Socialista (PS) e o Partido Social Democrata (PSD) praticamente empatados. Pedro Marques, candidato pelos socialistas, regista 33,6% das intenções de voto, enquanto Paulo Rangel, o cabeça-de-lista dos sociais-democratas, conta com 31,1% das intenções de voto. Depois de em apenas dois meses o PSD ter registado um crescimento próximo de 50%, os sociais-democratas avançam agora dois pontos percentuais face ao estudo de opinião da Aximage de março.

Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso pago).

Caixa Geral de Depósitos com perdas diretas de 50 milhões com o BES

Quando o Banco Espírito Santo (BES) colapsou, em 2014, a Caixa geral de Depósitos (CGD) tinha investimentos naquele banco na ordem dos 300 milhões de euros, que resultaram numa perda de cerca de 50 milhões de euros. Quando questionado sobre o assunto, Carlos Costa, governador do Banco de Portugal (BdP), disse que não tinha consigo os dados. Agora, numa carta dirigida aos deputados da comissão parlamentar de inquérito à gestão da CGD, o BdP explica que “as perdas resultantes da exposição direta ao BES, num montante inferior a 50 milhões de euros, emergiram fundamentalmente das posições em ações e de parte significativa das obrigações detidas”, acrescentando que se trata das posições em que a CGD atuava como investidora.

Leia a notícia completa em Público (acesso pago).

“Não concordo com greves de médicos nem de enfermeiros”, diz presidente da Cruz Vermelha Portuguesa

Francisco George, presidente da Cruz Vermelha Portuguesa e ex-diretor geral de saúde, diz não concordar “com paralisações nem de médicos nem de enfermeiros”, porque “não fazem sentido” e “não podem existir”. Na opinião do responsável, “o doente não é o patrão do grevista” e estas greves têm lesado os doentes e não os patrões. Referindo-se aos vários meses de espera para os doentes que estas greves provocam, Francisco George classifica esta situação como “intolerável no plano ético” e “inaceitável”. Concluiu afirmando que “a greve não é um direito para médicos e enfermeiros”.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Listas de espera para cirurgias e consultas podem ser manipuladas

Uma auditoria do Tribunal de Contas concluiu que existem várias fragilidades nas listas de espera para cirurgias e consultas nos hospitais públicos. O relatório deixa 45 recomendações e aponta falhas na “qualidade da informação” e “constrangimentos no acesso a cuidados de saúde”. Mas a auditoria urgente concluiu ainda que houve manipulação das listas de espera para cirurgias e consultas, vales cirurgia emitidos fora dos prazos previstos, elevados tempos de espera para as mesmas. “Fragilidades” que existem desde 2013.

Leia a notícia completa em TSF (acesso livre).

Contrato mensal de manutenção dos helicópteros da Força Aérea aumenta 60%

O valor do novo contrato de manutenção dos helicópteros EH-101 da Força Aérea teve um aumento mensal na ordem dos 60%, resultado do contrato em vigor nos meses de abril e maio face ao pago no primeiro trimestre do ano. O ministro da Defesa assinou em março o despacho que estabelece em 3,8 milhões de euros o custo do contrato bimestral de manutenção completa dos EH-101, celebrado com o fabricante italiano Leonardo. Contudo, o valor pago no primeiro trimestre foi de 3,2 milhões. Portugal pagou 1,1 milhões de euros em cada um dos primeiros três meses de 2019 e terá de pagar 1,9 milhões em abril e em maio.

Leia a notícia completa em Diário de Notícias (acesso pago).

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Portugueses poderão ter Páscoa mais tranquila, diz Governo sobre crise dos combustíveis

Para o Governo, o alargamento dos serviços públicos foi “um sinal público de disponibilidade para trabalhar em conjunto e para haver aproximação" entre patrões e sindicato.

O secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, assegurou na madrugada desta quinta-feira que os portugueses poderão ter uma Páscoa mais tranquila, com o alargamento dos serviços mínimos no âmbito da greve dos motoristas de matérias perigosas.

Depois de uma longa reunião que começou na tarde de quarta-feira e se prolongou pela madrugada, juntando representantes do Governo, o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), o secretário de Estado esteve também no Ministério do Trabalho, em Lisboa, onde decorreu o encontro, para saudar o resultado das negociações.

Miguel Cabrita salientou que foi a primeira vez que houve um “resultado efetivo” e em que as partes “mostraram capacidade de dialogar e aproximar posições”.

O secretário de Estado salientou que o acordo sobre o alargamento dos serviços mínimos foi “um sinal público de disponibilidade para trabalhar em conjunto e para haver aproximação”, e que “vem no sentido daquela que era a preocupação do Governo, e que levou a convocação da reunião”, a de garantir um reforço e alargamento dos serviços mínimos, que agora se estendem a todo o país e também a setores que antes não estavam contemplados.

Com o acordo, disse, “a normalidade já começou a ser recuperada” e o fim de semana pode ser “mais tranquilo”.

Afirmando não poder dizer quanto tempo mais vai demorar a greve, Miguel Cabrita disse acreditar que o fim “está mais próximo” e que “o país não vai parar”, um cenário que “está afastado”.

Salientando a disponibilidade do Governo para continuar a acompanhar o processo, para “tão rapidamente quanto possível pôr fim à greve”, o secretário de Estado declarou que os resultados da reunião de hoje são um passo importante, mas “de um caminho que tem de ser prosseguido”.

“O Governo pode aproximar as partes e dialogar com ambas. Mas o Governo não pode substituir-se à vontade das partes”, avisou, realçando a importância dos serviços mínimos acordados, com os quais será possível “assegurar um grau de normalidade muito superior aquele que existiu ate agora”.

Num comunicado divulgado no final da reunião, o Governo informava que as partes chegaram a acordo quando ao “alargamento do abastecimento de combustíveis aos postos de abastecimento do território nacional, granel e gás embalado, tendo por referência 40% dos trabalhadores afetos a este tipo de serviço nas mesmas condições em que o devem assegurar em dias úteis, de feriado e/ou descanso semanal”.

O acordo prevê o “abastecimento de combustíveis e matérias perigosas aos hospitais, centros de saúde, clínicas de hemodiálise e outras estruturas de prestação de saúde inadiáveis”.

Nos mesmos moldes, serão abastecidos os “estabelecimentos prisionais, bases aéreas, serviços de proteção civil, bombeiros, forças de segurança e unidades autónomas de gaseificação”.

O executivo indica no comunicado que o acordo prevê igualmente o “abastecimento de combustíveis aos portos, aeroportos e postos de abastecimento de empresas que têm por objeto o serviço público de transporte de passageiros, rodoviários, ferroviários e fluviais, tendo por referência 75% dos trabalhadores afetos a este tipo de serviço”.

Também está previsto o abastecimento de “gasóleo colorido e marcado” e de combustíveis a “postos privativos e cooperativas de empresas de transporte públicos rodoviários de mercadorias, tendo por referência 50% dos trabalhadores afetos a este tipo de serviço”.

No caso de centros de idosos e de acolhimento de crianças e jovens, estabelecimentos de ensino, instituições particulares de solidariedade social e misericórdias, fica assegurado o abastecimento “tendo por referência 40% dos trabalhadores afetos a este tipo de serviço”.

O acordo abrange ainda os “postos de abastecimento interno das empresas de transporte de resíduos sólidos urbanos, resíduos perigosos hospitalares, material radioativo para fins clínicos/médicos, distribuição de medicamentos e alimentação de animais”.

Miguel Cabrita disse aos jornalistas que o alargamento dos serviços mínimos não termina com a rede de 310 postos que o Governo definiu como prioritários.

A greve dos motoristas de matérias perigosas começou às 00:00 de segunda-feira e foi convocada pelo SNMMP, por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

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ANTRAM reitera que só discute reivindicações após fim da greve

Presidente da ANTRAM garante que a associação só está disponível para discutir o caderno reivindicativo depois do levantamento da greve.

O presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) reiterou na madrugada deste quinta-feira que o caderno reivindicativo do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosos (SNMMP)só será discutido com o levantamento da greve.

“As matérias que estão a ser exigidas no caderno reivindicativo, essa matéria será discutida após o levantamento da greve e logo imediatamente após o levantamento da greve”, afirmou Gustavo Paulo Duarte.

O presidente da ANTRAM falava aos jornalistas após uma reunião de 10 horas que começou na quarta-feira e se prolongou pela madrugada, no Ministério do Trabalho, em Lisboa, com o SNMMP.

“O que nos trouxe hoje aqui foi essencialmente reparar, esclarecer e ampliar aquilo que estava definido desde o fim de semana passado, que era a fixação dos serviços mínimos”, declarou Gustavo Paulo Duarte, lembrando os apelos de quarta-feira do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do primeiro-ministro, António Costa, no sentido de aqueles serem ampliados.

O dirigente da ANTRAM destacou que a ampliação dos serviços mínimos foi conseguida enquanto durar a greve, assinalando que “irá haver um maior abastecimento de combustível às populações”, pois conseguiu-se “alcançar um acordo de 40% dos serviços habituais para a generalidade de todo o território nacional”.

“Além disso, [conseguimos] uma série de outras operações que não estavam contempladas e são deveras importantes”, adiantou, exemplificando com o transporte de medicamentos urgentes, dos resíduos urbanos e hospitalares, e da alimentação para animais.

Segundo o presidente da ANTRAM, “o próprio abastecimento das empresas de transporte, que foi permitido em 50% das empresas de transporte público, também o abastecimento às empresas de transporte de passageiros, quer fluviais quer rodoviários, foram acautelados”.

Questionado quem terá de ceder primeiro, Gustavo Paulo Duarte respondeu: “Não é uma questão de cedência, é uma questão de ‘timings’”.

Sobre o sindicato que representa os motoristas de transporte de matérias perigosas, o presidente da ANTRAM disse que este foi constituído “há menos de quatro meses” e que “a primeira comunicação” que teve com o SNMMP foi o pré-aviso de greve.

Os serviços mínimos decretados devido à greve dos motoristas de matérias perigosas vão ser alargados a todo o país, prevendo-se a realização de 40% das operações normais de abastecimento de combustíveis, foi anunciado na madrugada desta quinta-feira.

A greve começou às 00:00 de segunda-feira, por tempo indeterminado, e foi convocada pelo SNMMP para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

Face à paralisação, o Governo declarou, na terça-feira, “situação de alerta” e avançou com medidas excecionais para garantir os abastecimentos de combustível, além da requisição civil por alegado incumprimento dos serviços mínimos.

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5 coisas que vão marcar o dia

Greve dos condutores de matérias perigosas continua com cada vez mais constrangimentos no fornecimento de combustíveis, a OPEP decide nível de produção e a Casa Branca divulga investigação a Trump.

Os condutores de matérias perigosas continuam a greve que está afetar especialmente o fornecimento de combustível em quase todo o país, a bolsa negoceia pela última vez antes de quatro dias de pausa. A OPEP termina a sua reunião de dois dias e irá tomar uma decisão sobre a produção, e nos Estados Unidos a Casa Branca vai divulgar finalmente o resultado da investigação de mais de dois anos à campanha de Donald Trump e à sua alegada coordenação com o Kremlin para influenciar as eleições presidenciais que deram a vitória a Trump.

Prossegue a greve dos condutores de matérias perigosas

O Governo já reuniu duas vezes para tentar mediar a disputa entre os representantes dos trabalhadores e as empresas, mas para já a greve continua. Perante o caos provocado pela falta de abastecimento dos postos — registaram-se filas intermináveis, transportes públicos a anunciarem redução da oferta, e os serviços fundamentais como hospitais e aeroportos a serem servidos com a proteção das forças de segurança — o Executivo avançou com a criação de uma rede de 310 postos de abastecimento prioritários. A lista pode ser consultada aqui.

Maiores produtores de petróleo reavaliam cortes

Termina esta quinta-feira a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) que irá determinar a estratégia para o mercado petróleo nos próximos meses. Neste segundo dia, aos membros do cartel juntam-se outros países produtores, incluindo a Rússia, que também alinham no plano de cortes de produção em curso desde o início de 2018. Este programa será reavaliado e, segundo a agência Reuters, os países poderão decidir libertar um pouco a produção se a oferta por parte da Venezuela e do Irão caírem já que estender os cortes poderá começar a sufocar o mercado.

Casa Branca divulga relatório da investigação às ligações da campanha de Donald Trump à Rússia

Será uma versão com muitas frases ocultadas, mas depois de dois anos de investigação, o relatório com mais de 400 páginas é um dos eventos mais aguardados na política norte-americana. Para já, sabe-se apenas que o procurador disse não haver provas de conluio entre a campanha de Donald Trump e o Kremlin para influenciar as eleições norte-americanas, mas o procurador especial não tomou qualquer decisão sobre se Donald Trump deveria ou não ser acusado de obstrução à justiça.

Última sessão em bolsa antes das férias

A bolsa de Lisboa, tal como vários outro índices acionistas na Europa, vai fazer uma pausa para as férias da Páscoa. Esta é a última sessão, antes de quatro dias sem negociações. O PSI-20 regressa apenas na terça-feira. A nível global, os mercados financeiros preparam-se para uma pausa ainda maior, com destaque para a bolsa japonesa. Uma série de feriados seguidos vai fechar os índices acionistas no Japão por seis sessões consecutivas, a pausa mais longa desde a segunda guerra mundial.

Navigator dá o pontapé de saída na época de pagamento de dividendos

A Navigator é a primeira empresa a pagar dividendos. As ações negoceiam esta quinta-feira já sem direito à remuneração acionista com base nos lucros obtidos no ano passado. A Navigator pagará um dividendo de 28 cêntimos no dia 24, mas como a bolsa estará fechada quatros dias sem negociação devido ao fim de semana de Páscoa, entra em ex-dividendo mais cedo.

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