🎥 Como vão funcionar os novos descontos nas portagens?

A partir de janeiro haverá descontos nas portagens de algumas autoestradas. Mas não são todas, para todos de igual forma ou em todas as utilizações. Veja o vídeo para perceber como vai funcionar.

O Governo aprovou uma medida que prevê descontos de 25%, para veículos de classe 1 e 2, em certas autoestradas do país. Contudo, a redução apenas se aplica a partir da oitava utilização mensal. Durante a conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, a ministra da Coesão Territorial fez notar que este é um desconto de “que privilegia utilizadores frequentes”. Ana Abrunhosa adiantou ainda que o impacto da medida ronda os 10 milhões de euros, mas que o Governo espera que a perda de receita seja compensada pelo aumento de procura.

Este não é também um benefício aplicado a todas as autoestradas. No caso de ter um veículo que pertença à classe 1 ou 2, pode usufruir destes novos descontos em 10 vias espalhadas pelo país. No caso dos transportes coletivos de passageiros ou de mercadorias, os descontos que já estão em vigor vão aumentar e o número de estradas onde estes são aplicáveis é mais alargado.

O ECO elaborou um vídeo que explica de forma mais completa como vão funcionar estes descontos, e que autoestradas estão incluídas na medida:

http://videos.sapo.pt/A29Fi8dgllgbDmz6zR91

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Morreram mais 19 pessoas com Covid-19. Há 2.577 novos infetados

Foram identificados 2.577 novos casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal nas últimas 24 horas. O número total de casos positivos desde o início da pandemia sobe para 118.686 casos.

Portugal registou 2.577 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 118.686 o número de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma subida diária de 2,22%, uma desaceleração face ao maior número de casos diários registados este sábado. Já o número de mortes subiu para 2.316, após 19 óbitos terem sido contabilizados nas últimas 24 horas, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgada este domingo.

Há agora 47.493 pessoas (casos ativos) a lutarem contra a doença, mais 1.523 pessoas do que no balanço anterior. Tal como se tem verificado nos últimos dias, a maioria dos novos casos foi registada na região Norte. Dos 2.577 novos casos confirmados no total das últimas 24 horas, 1.696 localizam-se nesta região (63%), seguidos pela região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabilizou 492 novas infeções (19%).

Nas últimas 24 horas morreram 19 pessoas vítimas da doença, das quais 10 na região Norte, oito em Lisboa e Vale do Tejo e uma no Alentejo. As restantes regiões não registaram mais mortes.

Boletim epidemiológico de 25 de outubro:

Apesar do crescente número de casos a Norte (e de mais vítimas mortais), Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais infeções até ao momento (52.832 casos de infeção e 927 mortes), seguindo-se o Norte (50.299 casos e 1.022 mortes), o Centro (9.951 casos e 291 mortes), o Algarve (2.469 casos e 25 mortes) e o Alentejo (2.412 casos e 36 mortes). Nas regiões autónomas, os Açores registam 340 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira já registou 383 pessoas infetadas e continua sem registar nenhuma vítima mortal.

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa, sendo que 1.574 estão internados (mais 119 face ao dia anterior) em enfermaria geral e 230 em unidades de cuidados intensivos (mais nove face ao dia anterior). Há ainda 58.749 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, ou seja, menos 1.725 do que no balanço de sábado.

Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 1.035 recuperados. No total, já 68.877 pessoas recuperaram da doença.

(Notícia atualizada às 14h28 com mais informação)

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Governo espanhol decreta estado de emergência e quer que dure até abril

  • ECO
  • 25 Outubro 2020

O Governo espanhol decretou este domingo o estado de emergência por 15 dias. No entanto, a intenção de Pedro Sánchez é manter o estado de emergência até abril do próximo ano.

O Governo espanhol decidiu este domingo que está na hora de voltar ao estado de emergência para combater a propagação da pandemia. Este só pode ser decretado para um período de 15 dias, mas a intenção de Pedro Sánchez é que o estado de emergência seja prolongado até abril do próximo ano, de acordo com o El País.

No Conselho de Ministros extraordinário deste domingo ficou definido que haverá um recolher obrigatório em todo o país das 23h às 6h da manhã. No entanto, os Governos regionais poderão mudar ligeiramente este período, atrasando ou adiantando em uma hora o recolher obrigatório.

Para já, o Governo apenas aprovar o estado de emergência durante 15 dias, mas o texto do decreto irá incluir a necessidade de ser prorrogado pelo Parlamento espanhol por um período mais longo, até abril do próximo ano. Este decreto dá a proteção legal para implementar medidas mais restritivas para combater a segunda onda de infeções no país.

A expectativa é que este estado de emergência seja mais suave do que aquele que foi decretado há sete meses a 14 de março para enfrentar a primeira onda de infeções da pandemia. O objetivo é baixar o ritmo de propagação do vírus para ter números mais baixos durante a época natalícia.

As deslocações entre regiões também estarão limitadas ao necessário, como por motivos de trabalho ou de saúde. Porém, as fronteiras externas de Espanha vão manter-se abertas para já, ao contrário do que aconteceu no primeiro estado de emergência.

De acordo com o El País, mais de 30% das transmissões do vírus estão a ocorrer durante eventos sociais nas casas.

(Notícia atualizada às 13h01 com mais informação)

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Empresas recorreram às linhas de crédito por prevenção e têm dinheiro parado nos bancos

Fluxo de fundos financeiros revela que as empresas "financiaram" os bancos no último ano e não o contrário, sinalizando que o dinheiro das linhas de crédito está parqueado em contas bancárias.

As empresas portuguesas estão a endividar-se mais desde o início da pandemia, mas também a aumentar os ativos que detêm, em especial os depósitos. A tendência — verificada na mesma altura em o Governo lançou garantias de Estado para melhorar as condições de financiamento através de linhas de crédito bonificadas — sinaliza que os gestores estarão a agir de forma preventiva e a manter o dinheiro nos bancos.

As necessidades de financiamento das sociedades não financeiras agravaram-se para 3,34% do PIB no ano terminado em junho de 2020, o que compara com 2,59% no final do ano passado, de acordo com dados do Banco de Portugal, que começou recentemente a publicar informações sobre as relações entre os vários setores na ótica de credor e devedor.

As ligações do fluxo de fundos (obtidas através da diferença entre as transações em ativos financeiros e as transações em passivos) revelam que as empresas “financiaram” os bancos e não o contrário. Ou seja, os ativos que as empresas têm nos bancos (como numerários e depósitos, mas também ações e outras participações ou empréstimos) cresceram mais que os passivos (empréstimos, ações e participações, débitos e créditos ou títulos de dívida).

Fonte: Banco de Portugal

Este processo acontece apesar do agravamento do endividamento das sociedades não financeiras. No fim do período em análise, em junho, situava-se em 730,1 mil milhões de euros, mais 11,7 mil milhões que em dezembro de 2019, sendo que desde então continuou a crescer até aos 736,6 mil milhões.

Confinamento e medo levam empresas e famílias a poupar

Dados da SPGM indicam que mais de 50 mil empresas recorreram às linhas de crédito com garantia mútua criadas para ajudar a tesouraria das empresas e a normalização da sua atividade, na sequência da pandemia de Covid-19. Então, onde foi o dinheiro? Uma explicação possível é que esteja do lado do ativo das empresas, mas parado nos bancos. Ou seja, que os gestores tenham pedido crédito (que tinha um prazo e limites máximos) para prevenir eventuais problemas de liquidez, mas que não o tenham ainda usado e este esteja parado nos bancos.

Mas este valor é também explicado pelo facto de as famílias terem reforçado o dinheiro que têm nos bancos, graças à diminuição do consumo durante a pandemia, mas também pelo efeito psicológico que o medo do futuro tem nas decisões de investimento das famílias. A capacidade de financiamento dos particulares situava-se, no fim de junho, em 4,02%.

Com a taxa de poupança a atingir máximos desde 2014, os depósitos dos particulares ultrapassaram os 70 mil milhões de euros e o investimento em produtos de poupança do Estado reforçam desde fevereiro. Ainda assim, as amortizações de certificados têm sido superiores ao montante dos investimentos pelo que o saldo ainda é negativo com mais dinheiro a sair do Estado para as famílias do que o contrário.

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Crise pandémica tira dez anos à duração da “almofada” para as pensões

  • ECO
  • 25 Outubro 2020

Antes, a almofada iria durar até à segunda metade da década de 2050, compensando os défices gerados. Agora, com a crise pandémica, a perspetiva é que se esgote na segunda metade da década de 2040.

A crise pandémica terá um impacto na economia com consequências no equilíbrio do sistema de segurança social. De acordo com as previsões do Governo, citadas pelo Público este domingo, o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, a “almofada” para as pensões, durará menos dez anos do que o previsto anteriormente por causa dos efeitos da pandemia, nomeadamente a contração abrupta do PIB e um aumento significativo dos apoios sociais.

O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) constitui a reserva que o Estado tem para fazer face às responsabilidades futuras em termos de pensões, face à evolução demográfica que tenderá a ser negativa para as contas do sistema da segurança social. Após um período de recuperação económica que melhorou as previsões, a almofada volta a ter perspetivas negativas, apesar de não tanto quanto na anterior crise.

No Orçamento do Estado (OE) para 2020, os primeiros défices chegavam no final da década de 2020, mas agora chega uns anos antes, projetando-se no OE 2021 um saldo negativo de 987 milhões de euros em 2030 (face a 424 milhões de euros no OE 2020). No caso do FEFSS, este iria durar até à segunda metade da década de 2050, compensando os défices gerados. Agora a perspetiva é que se esgote na segunda metade da década de 2040.

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Excedente da ADSE vai crescer em 2020 “pelos piores motivos”

  • ECO
  • 25 Outubro 2020

Houve uma redução de 35% das faturas apresentadas pelos beneficiários à ADSE em 2020. Tal deverá levar a um excedente superior aos 50 milhões de euros registados em 2019.

A presidente da ADSE (Instituto de Proteção e Assistência na Doença) admite que o excedente da operação em 2020 será superior ao do ano passado por causa da quebra da despesa devido à pandemia. “Pelos piores motivos“, classifica Maria Manuela Faria, explicando em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1 que os custos diminuíram porque houve menos consultas devido ao “medo no recurso aos cuidados de saúde” no início da pandemia.

Em 2019, a ADSE conseguiu um saldo positivo de 50 milhões de euros, o qual deverá ser superado este ano com a quebra do número de consultas e meios de diagnóstico verificada até ao verão. Em concreto, houve uma redução de 35% das faturas apresentadas à ADSE pelos beneficiários. Quanto aos atrasos nos reembolsos, a presidente assegura que a regularização passará a ser de 60 dias, graças ao recurso a serviços externos, existindo neste momento 230 mil reembolsos por fazer.

Maria Manuela Faria também esclareceu que as negociações com os privados relativamente aos valores das tabelas estão a “correr bem”, após o confronto do ano passado. A presidente da ADSE garante que a revisão não se traduzirá num aumento exponencial de transferências financeiras para os privados. Contudo, as novas tabelas não deverão estar prontas para entrarem em vigor em janeiro do próximo ano.

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A três dias da votação do OE, Ferro Rodrigues apela à convergência de todos

  • Lusa
  • 25 Outubro 2020

Eduardo Ferro Rodrigues foi eleito em 23 outubro de 2015, pela primeira vez, presidente da Assembleia da República, com 120 votos.

Ferro Rodrigues assinalou este domingo o primeiro aniversário da legislatura e cinco anos de presidência do parlamento com um apelo aos deputados de todos os partidos para “convergir no que é absolutamente essencial” e vencer a crise.

Num momento tão difícil para todos nós, para a sobrevivência da nossa vida em sociedade, e, mesmo, para a nossa própria existência individual, os portugueses esperam dos seus representantes que estejam à altura das suas responsabilidades”, escreveu Eduardo Ferro Rodrigues numa mensagem publicada no “site” da Assembleia da República.

Num momento de crise, causada pela pandemia de covid-19, o presidente do parlamento e numa fase em que está em debate o Orçamento do Estado de 2021, Ferro fez um apelo direto e disse o que acha que os portugueses esperam dos deputados.

Mais do que nunca, esperam que, embora fiéis aos seus princípios e valores, os seus representantes possam abdicar de interesses particulares e de convergir no que é absolutamente essencial: enfrentarmos, em conjunto, os muitos e exigentes desafios que temos pela frente”, lê-se na mensagem.

E disse acreditar que é possível vencer esses “exigentes desafios”: “A história demonstra-nos, olhando à história, que fomos capazes, que somos capazes, que seremos capazes.” Um ano depois da posse dos deputados, a 25 de outubro de 2019, Ferro afirma que, devido à pandemia, surgida no início do ano, os deputados não imaginariam “quão exigente, o quão difícil” seriam os doze meses seguintes.

“Quem, há um ano, imaginaria que a Assembleia da República viria a ser chamada a autorizar a declaração do estado de emergência, e a fazê-lo por três vezes?”, interrogou-se. Aos deputados, agradeceu o “empenho de todas e de todos” pelo facto de ter sido possível garantir, “num quadro de pandemia, o funcionamento pleno do parlamento como órgão de soberania”, para acompanhar a situação causada pela covid-19 e manter “uma cuidada fiscalização da ação do Governo, em total respeito e em cumprimento da Constituição”.

“No ano que hoje se assinala, a Assembleia da República cumpriu a sua missão, e continuará a cumpri-la no futuro, com o mesmo empenho, a mesma entrega, a mesma responsabilidade. No que me diz respeito, tudo farei para que as portuguesas e os portugueses possam continuar a orgulhar-se do seu parlamento”, escreveu, a terminar a mensagem.

Na sexta-feira, dia em que passavam cinco anos sobre sua eleição como presidente da Assembleia da República, o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, António Costa, estiveram no parlamento num almoço com Ferro Rodrigues para assinalar a data.

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Presidente da Samsung morre aos 78 anos

  • Lusa
  • 25 Outubro 2020

Lee Kun-hee foi condenado por corrupção em 1996 e, em seguida, por corrupção e evasão fiscal em 2008. Mas escapou da prisão, tendo recebido pena suspensa.

O presidente da Samsung Electronics, Lee Kun-hee, morreu este domingo aos 78 anos, disse o grupo sul-coreano em comunicado. Lee, que transformou o grupo num gigante global das telecomunicações, estava acamado desde um ataque cardíaco em 2014.

“É com grande tristeza que anunciamos a morte de Lee Kun-hee, presidente da Samsung Electronics”, disse o grupo. “O presidente Lee faleceu em 25 de outubro com sua família, incluindo o vice-presidente Jay Y. Lee, ao seu lado“, pode ler-se na mesma nota. O vice-presidente, o filho Lee Jae-yong, está à frente da empresa desde o acidente de saúde de 2014.

O presidente Lee foi um verdadeiro visionário que transformou a Samsung ao tornar uma empresa local líder mundial em inovação e poder industrial“, elogiou a empresa, acrescentando: “O seu legado será eterno”. A Samsung é de longe o maior dos conglomerados sul-coreanos que dominam a 12.ª maior economia do mundo. O faturamento geral da empresa é equivalente a um quinto do Produto Interno Bruto do país.

Lee Jae-yong foi condenado a cinco anos de prisão em 2017 depois de ser condenado por corrupção e outros crimes relacionados com o ex-presidente Park Geun-hye, para depois ser absolvido das acusações mais graves no recurso e libertado um ano depois. Este caso ainda está em curso.

O pai, Lee Kun-hee, foi condenado por corrupção em 1996 e, em seguida, por corrupção e evasão fiscal em 2008. Mas ele escapou da prisão, tendo recebido pena suspensa.

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Açores: Região vai hoje a votos para escolher novo parlamento

  • Lusa
  • 25 Outubro 2020

Vasco Cordeiro, líder do PS/Açores e presidente do Governo Regional desde as legislativas regionais de 2012, após a saída de Carlos César, que esteve 16 anos no poder, apresenta-se de novo a votos.

Mais de 228 mil eleitores são este domingo chamados a escolher os 57 deputados da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores. As urnas abriram às 08:00 e fecham às 19:00 locais (mais uma hora em Lisboa), estando inscritos para votar 228.999 eleitores.

De acordo com os resultados das eleições legislativas regionais, o Representante da República nomeia depois o presidente do Governo Regional que, por sua vez, propõe os membros do executivo.

Nas eleições regionais açorianas existe um círculo por cada uma das nove ilhas e um círculo regional de compensação, reunindo este os votos que não forem aproveitados para a eleição de parlamentares nos círculos de ilha. Apenas as seis forças políticas que têm atualmente assento parlamentar (PS, PSD, CDS-PP, BE, CDU e PPM) concorrem por todos os círculos. PAN, MPT, Aliança, Livre, Chega, Iniciativa Liberal e PCTP/MRPP são os restantes partidos que se apresentam a votos.

São Miguel, a maior ilha do arquipélago, elege 20 deputados, seguindo-se a Terceira, com 10 deputados, o Pico e Faial, com quatro parlamentares, e São Jorge, Santa Maria, Graciosa e Flores, com três. A ilha mais pequena dos Açores, o Corvo, vai eleger dois deputados. Pelo círculo regional de compensação são atribuídos cinco mandatos.

Neste sufrágio foi possível aos eleitores exercerem o seu direito de voto de forma antecipada, por mobilidade, algo que até agora só era permitido nas eleições presidenciais, legislativas nacionais e europeias. Os eleitores que o desejaram fazer, 3.541, manifestaram a intenção entre os dias 11 e 15, sendo que o voto antecipado se realizou no domingo passado.

Nas anteriores legislativas açorianas, em 2016, o PS venceu com 46,4% dos votos, o que se traduziu em 30 mandatos no parlamento regional, renovando assim a maioria absoluta, alcançada pela primeira vez em 2000. O segundo partido mais votado foi o PSD, com 30,89% dos votos, alcançando 19 mandatos, seguindo-se o CDS com 7,1% (quatro deputados).

O BE, com 3,6%, obteve dois mandatos, a coligação PCP/PEV, com 2,6%, um, e o PPM, com 0,93% dos votos, também um. Em 2016, a abstenção nas eleições regionais açorianas atingiu 59,16%, superando o valor mais elevado até então neste tipo de sufrágios, 53,34% registados em 2008. O PS governa a região há 24 anos, tendo sido antecedido pelo PSD, que liderou o executivo regional entre 1976 e 1996.

Vasco Cordeiro, líder do PS/Açores e presidente do Governo Regional desde as legislativas regionais de 2012, após a saída de Carlos César, que esteve 16 anos no poder, apresenta-se de novo a votos para tentar um terceiro e último mandato como chefe do executivo.

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Ordem dos Médicos alerta para “grave sobrecarga” nas urgências pela Linha SNS 24

  • Lusa
  • 25 Outubro 2020

A SRCOM apela ao Ministério da Saúde e à DGS que tornem públicos “os protocolos e algoritmos em vigor na Linha SNS 24 (808 24 24 24), de forma a que os médicos possam dar um contributo eficaz".

A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) alertou este domingo que a atuação da Linha SNS 24, no âmbito da covid-19, causa uma “grave sobrecarga” nas urgências, pelo que defende alterações na referenciação dos doentes.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a SRCOM “considera inadmissível a forma como está a ser feita a referenciação dos doentes através da Linha SNS 24 e solicita uma atuação urgente por parte do Ministério da Saúde e da Direção-Geral da Saúde (DGS) que têm mantido, até agora, uma inexplicável passividade na resolução deste problema”.

A Ordem dos Médicos tem recebido numerosas queixas de médicos de toda a região Centro que alertam para o encaminhamento errado, do ponto de vista clínico, através da Linha SNS 24”, é referido.

Segundo a nota, “situações não urgentes ou em que nem sequer existe doença estão a ser encaminhadas, quer para as urgências de adultos, para as urgências pediátricas e até para as unidades de cuidados de saúde primários, estando em causa a ‘grave sobrecarga’ dos serviços”.

“Estão a chegar às urgências, via SNS 24, utentes sem qualquer sintoma, nalguns casos porque estiveram em contacto com pessoas suspeitas de terem covid-19 ou porque testaram positivo, o que não constitui, só por si, indicação para serem atendidos em ambiente de urgência. Noutros casos, são doentes com sintomas ténues cuja indicação é manterem-se no seu domicílio”, explica Carlos Cortes, presidente daquela estrutura.

O responsável, citado no comunicado, alerta que o Ministério da Saúde “está a permitir, também, que as urgências sejam postos de colheita para testagem do SARS-CoV-2 e isso assume contornos muito perigosos, já que o número de patologias graves, nomeadamente descompensações de patologias crónicas, estão a ser cada vez mais frequentes e precisam de atendimento urgente”.

“De forma a evitar descoordenação, o Ministério da Saúde e a DGS têm de atualizar os procedimentos e garantir o acompanhamento e a melhor assistência nos serviços de urgência aos doentes com covid-19 e com todas as outras patologias”, defende Carlos Cortes.

A SRCOM apela ao Ministério da Saúde e à DGS que tornem públicos “os protocolos e algoritmos em vigor na Linha SNS 24 (808 24 24 24), de forma a que os médicos possam dar um contributo eficaz para melhorar o encaminhamento de doentes”.

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F1 corre para a neutralidade carbónica em 2030 e promete primeiro motor sem emissões

Em 2019, a pegada carbónica da Fórmula 1 foi de 256,551 toneladas de CO2. No entanto, deste total apenas 0,7% dizem respeito aos motores híbridos dos monolugares e ao combustível consumido.

Portugal vai acolher um Grande Prémio de Fórmula 1 pela primeira vez em quase 25 anos, e o impacto positivo para a economia nacional já está calculado: a prova, que se realiza este domingo no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, deverá gerar um retorno de 30 milhões de euros para o país. Pela televisão, o evento chegará a 471 milhões de pessoas em 200 países do mundo.

Mas além deste impacto económico imediato e futuro, por via da atração de um maior número de turistas fãs do automobilismo, importa ainda contabilizar o impacto ambiental para a região de ter 20 carros em pista (dois por cada equipa), cada um com uma potência entre cerca de 800 e 1.000 cavalos, durante 66 voltas (pouco mais de 300 quilómetros em cerca de duas horas), a uma velocidade média de 206,3 quilómetros por hora (segundo dados da época 2019/2020).

E isto só na corrida propriamente dita, sem contar com os vários treinos e qualificações nos dias anteriores à prova, e ainda todos os restantes fatores — operações do evento, logística, infraestruturas e fábricas, viagens das equipas para os destinos das provas — que contribuem para a pegada ambiental da Fórmula 1.

Em 2019, a organização da prova calculou que esta pegada se tenha cifrado em 256,551 toneladas de dióxido de carbono libertadas para a atmosfera. No entanto, deste total, apenas 0,7% dizem respeito aos motores híbridos dos monolugares e ao combustível usado pelas dez equipas em todos os 21 Grandes Prémios da época.

O que realmente mais polui no mundo da Fórmula 1 são as mega operações logísticas necessárias para movimentar pelo mundo (por terra, mar ou ar) todos os equipamentos das equipas desportivas, bem como os automóveis e os seus respetivos pneus (45% das emissões poluentes), seguidas das viagens, deslocações e alojamentos dos membros do staff (27,7%), as infraestruturas e as fábricas (19,3%), as operações dos eventos (7,3%) e, por último, as emissões dos carros de corrida (0,7%).

Fórmula 1 quer chegar à meta, em 2030, sem emissões poluentes

Perante estes números, e num cenário em que os motores de combustão interna e os combustíveis fósseis que os alimentam são vistos como os “maus da fita”, a Fórmula 1 anunciou, já no final do ano passado, que até 2025 as corridas deverão tornar-se mais “sustentáveis”. O objetivo não se fica por aí e, até 2030, as emissões de dióxido de carbono deste desporto automóvel serão neutras.

“É um objetivo ambicioso, mas possível”, avaliou a Federação Internacional do Automóvel (FIA), com base num plano que será posto “em marcha de imediato”. Para chegar à neutralidade carbónica no espaço de dez anos, a Fórmula 1 quer reduzir as emissões e desenvolve tecnologias mais amigas do ambiente.

“Ao lançar a primeira estratégia sustentável da F1, reconhecemos o papel fundamental que todas as organizações devem ter no combate a este problema global”, disse o CEO da Fórmula 1, o norte-americano Chase Carey.

Além do desenvolvimento de “tecnologias verdes” a aplicar aos monolugares híbridos atualmente utilizados nas provas de Fórmula 1, a estratégia passa também por viagens e transportes “ultra eficientes”, para além de “escritórios e fábricas” alimentados por energia 100% renovável.

Para tornar todos os Grandes Prémios sustentáveis já em 2025, a Fórmula 1 pretende também banir o uso de plástico descartável e passar a usar materiais recicláveis ou compósitos.

Motores híbridos da Fórmula 1 são também “os mais eficientes do mundo”

“Ao longo de 70 anos de História, a Fórmula 1 foi pioneira em inúmeras tecnologias e inovações que contribuíram positivamente para a sociedade e ajudaram as combater as emissões poluentes. Desde a aerodinâmica dos carros aos travões, os progressos da Fórmula 1 beneficiaram milhões de carros que hoje circulam nas estradas. Poucas pessoas sabem que os motores híbridos da Fórmula 1 são os mais eficientes do mundo, conseguindo mais potência com menos combustível e assim evitando mais emissões de CO2 do que qualquer outro automóvel”, sublinhou também o CEO.

Carey não esconde que a maior ambição passa agora por desenvolver “o primeiro motor ‘carbono zero’ e assim ajudar a reduzir as emissões em todo o mundo”.

Neste momento, por exemplo, o motor da Mercedes já alcança os 50% de eficiência térmica, o que significa que mais de metade da energia contida no combustível é usada para fazer o carro andar (em 2014, esta percentagem era de apenas 44%). Fora de pista, os automóveis que circulam pelas estradas de todo o mundo alcançam apenas taxas de eficiência de cerca de 30%.

No que diz respeito ao combustível, e ao contrário de outras provas automobilísticas, que permitem o reabastecimento durante as corridas, sem limite máximo, na Fórmula 1 as regras são bastante rígidas, com o objetivo de promover a eficiência energética. Desde 2019, os carros de Fórmula 1 podem usar até 110 quilogramas de combustível por corrida, o que representa um aumento de cinco quilogramas face ao ano anterior, de forma a permitir aos pilotos conseguirem melhores tempos em pista.

Há seis anos que os carros da Fórmula 1 contam também com medidores de fluxo de combustível, monitorizados pela FIA, para garantir que os motores não consomem combustível a um ritmo mais elevado do que 100 quilogramas por hora.

Para esta época de 2020, e tendo em conta a polémica levantada em torno dos consumos dos motores da Ferrari, a FIA decidiu introduzir um segundo medidor de fluxo com encriptação de dados, para garantir que as equipas não conseguem modificar e adulterar as medições dos mesmos.

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Os números da pole position de Lewis Hamilton

  • Jorge Girão
  • 24 Outubro 2020

Hamilton parte da pole position, sendo o grande favorito ao triunfo no Grande Prémio de Portugal. Se vencer, num dia que promete chuva, passará a ser o piloto com maior número de vitórias da F1.

Lewis Hamilton conquistou a pole position para edição deste ano do Grande Prémio de Portugal, sua 97ª na Fórmula 1, surpreendendo Valtteri Bottas, o seu colega de equipa, que dominara até então todo o evento.

O traçado do Autódromo Internacional do Algarve tem um perímetro de 4,653 quilómetros, ao longo dos quais tem 15 curvas e uma reta de 969 metros, a maior.

Este foi o palco onde este sábado os 20 pilotos que compõem o plantel do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 se digladiaram para garantirem a melhor posição possível na grelha de partida e, no final do dia, foi Hamilton que se impôs.

O inglês da Mercedes, apesar das 15 curvas, algumas delas negociadas a menos de 150Km/h, garantiu a pole position com a marca de 1m 16,652s, o que lhe permitiu ostentar uma impressionante velocidade média de 218,530 Km/h. Na reta da meta, onde são registadas as velocidades mais elevadas na pista algarvia, atingiu 327 Km/h, antes de se empenhar na primeira curva, realizada a fundo, mas nem sequer foi o melhor neste exercício, tendo sido Carlos Sainz, em McLaren Mercedes, quem assinou a velocidade mais elevada – 330 Km/h.

O líder do Campeonato de Pilotos deixou o seu colega de equipa a 0,102s, o que significa que, se os dois iniciassem as respetivas voltas ao mesmo tempo, Bottas estaria 6,18 m atrás de Hamilton, quando este cruzou a linha de meta. Uma diferença quase negligenciável no dia-a-dia, mas que na Fórmula 1 faz toda a diferença.

A pequena diferença entre os dois não terá sido fácil de digerir pelo finlandês, que tinha sido o mais rápido em todas as sessões de treinos livres, três, e nos dois primeiros segmentos da qualificação – está dividida em três – parecendo ter um ascendente sobre Hamilton.

Contudo, quando contou, foi o Campeão do Mundo que se impôs relegando o seu colega de equipa para segundo.

A corrida de domingo, com início previsto para as 13h10, será composta por 66 voltas, o que totaliza 306,826 quilómetros de distância que deverão ser cobertos em cerca de hora e meia, caso o Safety Car não intervenha.

Porém, existe a possibilidade de a chuva visitar o Autódromo Internacional do Algarve na tarde de domingo, o que alterará os dados do jogo. Ainda assim, Lewis Hamilton parte como o grande favorito ao triunfo no Grande Prémio de Portugal de 2020, o que, a concretizar-se, torná-lo-á no mais vitorioso piloto da história da Fórmula 1, com 92 vitórias contra 91 de Michael Schumacher.

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