Nas notícias lá fora: Vacina da Pfizer, Bitcoin e automóveis

  • ECO
  • 17 Dezembro 2020

A Bitcoin passou a barreira dos 22.000 dólares, naquela que é a cotação mais alta desde que foi criada. Na Europa, as vendas de automóveis caíram 14% em novembro.

As vacinas contra o novo coronavírus continuam a marcar o dia, seja pela vacinação de Biden, em público, seja por problemas com a conservação das mesmas. Esta quinta-feira, destaque ainda para a Bitcoin, que está em máximos históricos ao ultrapassar os 22.000 dólares. Numa tendência menos positiva estão as vendas de automóveis na Europa, que caíram 14% em novembro.

Reuters

Temperaturas demasiado baixas prejudicam vacinas da Pfizer

Os primeiros dias do lançamento da vacina contra o coronavírus da Pfizer encontraram obstáculos inesperados, nomeadamente no que diz respeito a temperaturas excessivamente baixas. Pelo menos dois tabuleiros de vacinas entregues na Califórnia precisaram de ser substituídos depois de as suas temperaturas de armazenamento terem caído abaixo de 80 graus negativos, quando o ideal é à volta de 70 graus negativos. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

CNN

Biden deverá ser vacinado na próxima semana contra o coronavírus

O presidente eleito dos Estados Unidos deverá ser vacinado contra o coronavírus no início da próxima semana e está a planear receber essa vacina em público. “Quero ter a certeza de que mostramos ao povo americano que é seguro tomar” a vacina”, disse Joe Biden, referindo que, quando for vacinado, o fará “publicamente”. Por sua vez, o atual vice-presidente Mike Pence receberá a vacina esta sexta-feira, informou a Casa Branca. Leia a notícia completa na CNN (acesso livre, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Bitcoin toca nos 22.000 dólares. Analistas dizem que rally vai continuar

A Bitcoin subiu cerca de 20% esta semana, ultrapassando os 22.000 dólares pela primeira vez na sua história. Aquela que é a moeda virtual mais valiosa e conhecida do mundo deu um salto de até 5,5% esta quinta-feira para cerca de 22.366 mil dólares. Os analistas acreditam que este rally da Bitcoin ainda tem muito pela frente. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Financial Times

Agências de inteligência dos EUA alertam para ataque informático em grande escala “em andamento”

Várias agências de inteligência e segurança dos EUA alertaram para um ataque informático ao Governo e às empresas que está a ser executado neste momento. Já foi formada uma task force, que inclui o FBI, para responder a este ataque, descrito como uma “campanha de segurança cibernética significativa e contínua”. Os especialistas já estão a tentar apurar o grau dos estragos causados até ao momento por este ataque, que durou meses até ser descoberto. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Vendas de automóveis na Europa caem 14% com medidas de restrição da pandemia

As vendas de automóveis na Europa caíram 14% em novembro, depois de vários países terem avançado com mais medidas de restrição para travar a propagação da pandemia. O maior impacto foi sentido na Alemanha, depois de o Governo alemão ter decretado um recolhimento obrigatório. Depois de ganhos ligeiros em setembro, as vendas de automóveis retomaram a tendência de queda, registando-se uma quebra acumulada de 26% desde o início do ano. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

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EDP Renováveis supera os 20 euros pela primeira vez

Desde o IPO em 2008, a EDP Renováveis valoriza 150%. Superou agora a fasquia dos 20 euros por ação, num quadro de aceleração da transição energética e de forte movimentação de M&A.

O ano de 2020 ficará na história por conta de uma pandemia que forçou governos a confinamentos generalizados e com consequências desastrosas para a economia. Também ficará na história da EDP Renováveis EDPR 0,00% , mas por bons motivos. Com o acelerar da transição energética e num ambiente de forte atividade de M&A, a empresa de energias verdes acabou de superar pela primeira vez a fasquia dos 20 euros.

As ações da empresa de renováveis tocaram na sessão de hoje os 20,10 euros, após uma valorização de de mais de 1% face à sessão anterior. Seguem a ganhar 1,11% para os 20 euros.

Apesar do caso de justiça envolvendo o seu CEO Manso Neto (e também António Mexia), que já anunciou a sua indisponibilidade para continuar num próximo mandato, a EDP Renováveis está a ter um ano de 2020 inesquecível do ponto de vista do mercado. Os títulos disparam mais de 88% desde janeiro, registando o seu melhor ano de sempre, ou seja, desde que foi para a bolsa em junho de 2008.

A EDP Renováveis chegou à bolsa após uma oferta pública inicial (IPO, sigla em inglês) que avaliou-a em oito euros por ação, com um market cap de perto de sete mil milhões de euros. Face ao valor do IPO e incluindo dividendos, a empresa apresenta uma valorização de 150%, valendo agora mais de 17 mil milhões de euros. É a segunda cotada nacional mais valiosa, depois da EDP.

Renováveis em alta

Os analistas têm associado o bom desempenho da EDP Renováveis à aceleração da transição energética desencadeada pela pandemia de Covid-19 (com perspetivas de maior procura por energias limpas) e perante um cenário bastante ativo em termos de fusões e aquisições (M&A) no setor nos últimos anos. A própria EDP Renováveis foi alvo de uma oferta de aquisição em 2017, da parte da casa-mãe EDP, mas a operação não convenceu os investidores.

A EDP registou lucros de 319 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma quebra de 7% face ao mesmo período do ano passado.

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Ramalho espera que Estado cumpra compromissos, seja com “Novo Banco, seja com a TAP”

  • ECO
  • 17 Dezembro 2020

CEO do Novo Banco aponta para prejuízos de mais de mil milhões de euros, este ano. Acredita que apesar do travão do Parlamento, Fundo de Resolução fará a injeção necessária.

António Ramalho perspetiva mais um ano de fortes prejuízos para o banco que lidera. Admite, em entrevista ao Negócios da Semana, na SIC Notícias, que depois dos prejuízos de 853 milhões até setembro, as perdas possam superar os mil milhões no final do ano. Não adianta quanto irá pedir ao Fundo de Resolução, mas tem esperança que o Estado cumpra com a injeção, apesar do travão do Parlamento.

O Novo Banco deverá registar mais um trimestre negativo, com o CEO a antecipar que a instituição financeira possa registar prejuízos anuais de mais de mil milhões. É um valor “em linha com o que orçamentámos”, diz Ramalho, justificando as perdas com “o último ano de limpeza do legado do BES”.

Estas perdas vão, inevitavelmente, obrigar o banco a recorrer ao mecanismo de capital contingente, do qual ainda restam mais de 900 milhões de euros. António Ramalho recusou avançar com o valor do pedido, mas mostra-se confiante em que esse montante acabará por ser injetado no banco apesar de o Parlamento ter decidido travar novas transferências.

Ramalho tem “a esperança que Portugal continua a ser um país que cumpre os compromissos que assume, quer seja para o Novo Banco, quer seja para a TAP”, atirou.

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Estes são os 10 concelhos com maior risco de Covid-19

  • ECO
  • 17 Dezembro 2020

No total, há 25 concelhos em risco extremo no país. Governo reavalia a lista de concelhos em cada escalão na próxima sexta-feira.

Portugal tem 25 concelhos considerados de risco extremo, isto é, com uma taxa de incidência de casos de Covid-19 superior a 960 por cada 100.000 habitantes no acumulado dos últimos 14 dias. Mas em quais municípios é maior o risco de contágio?

Os dados avançados pela DGS na segunda-feira permitem responder a esta questão. O concelho com maior risco de contágio — com a incidência da Covid-19 mais elevada — é Mondim de Basto (Vila Real), com 2.663 casos por cada 100.000 habitantes. Segue-se Marvão e Chaves.

Esta sexta-feira, o Governo deverá proceder à reavaliação dos quatro escalões (risco extremo, muito elevado, elevado e moderado). Espera-se que a lista de concelhos de maior risco encolha, perdendo uma dezena de municípios onde a situação pandémica aliviou ligeiramente nas últimas duas semanas. A classificação segue as regras do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças.

Os 10 concelhos com maior incidência:

  1. Mondim de Basto, Vila Real – 2.663 casos por 100.000 habitantes
  2. Marvão, Portalegre – 2.097
  3. Chaves, Vila Real – 2.084
  4. Trofa, Porto – 1.616
  5. Armamar, Viseu – 1.577
  6. Vila Pouca de Aguiar, Vila Real – 1.471
  7. Crato, Portalegre – 1.470
  8. Vila Nova de Famalicão, Braga – 1.424
  9. Vimioso, Bragança – 1.392
  10. Esposende, Braga – 1.346

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SEF: Cabrita admite cometer erros, “quer de tempo, quer de avaliação”

  • ECO
  • 17 Dezembro 2020

Sobre o caso da morte do cidadão ucraniano nas instalações do SEF, o ministro da Administração Interna admite que a diretora do SEF podia ter saído do cargo mais cedo.

O ministro da Administração Interna admite erros de “tempo e avaliação” no caso da morte do cidadão ucraniano nas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) no aeroporto de Lisboa. Em entrevista ao Público e à Renascença, Eduardo Cabrita disse ainda que a diretora do SEF podia ter saído de funções mais cedo, logo na altura em que tudo aconteceu, mas justificou que esta não estava envolvida no processo-crime.

“Eu cometo erros, quer de tempo quer de avaliação. Mas no contexto do que era possível fazer face à tragédia com que fomos confrontados, o essencial foi feito a dia 30. A senhora diretora do SEF podia ter cessado funções na altura? Obviamente que podia“, disse o ministro, justificando que Cristina Gatões não está envolvida “nem no processo-crime, nem no processo disciplinar”.

Depois deste caso, o Governo está a estudar a restruturação do SEF, e Eduardo Cabrita diz que Cristina Gatões “não tinha o perfil para acompanhar o tempo da reestruturação”. E clarificou: “Ninguém falou em extinção do SEF, ninguém falou em fusões, do que se fala claramente (…) é a clara separação orgânica entre as funções policiais e administrativas“.

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Petróleo anima Galp Energia. Bolsa de Lisboa sobe

Petróleo avança para máximos de nove meses, impulsionando a Galp Energia. Lisboa segue a Europa com investidores à espera do "cheque" do Congresso dos EUA.

A praça portuguesa está novamente em alta, beneficiando do desempenho positivo da Galp Energia. Lisboa segue a Europa, com a petrolífera a ser impulsionada pelos máximos de nove meses da matéria-prima no mercados internacionais, com os investidores otimistas quando à nova dose de estímulos nos EUA.

Enquanto o Stoxx 600 ganha 0,2%, há praças europeias com valorizações em torno de 1%. Em Lisboa, o PSI-20 segue a valorizar 0,24% para os 4.807,36 pontos, num dia em a maioria dos títulos que o compõem avança.

A animar as negociações nos mercados do Velho Continente está o otimismo dos investidores quanto a novos estímulos nos EUA, isto numa altura em que parece estar mais próxima a aprovação de um “cheque” de 900 mil milhões de dólares no Congresso.

Mais estímulos, mas também menores reservas, estão a puxar pelo petróleo. O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, segue a ganhar 1,5%, para máximos de nove meses, enquanto o Brent apresenta uma subida de 1,40% para cotar nos 51,79 dólares.

A Galp Energia beneficia deste movimento, sendo a cotada com o melhor desempenho em Lisboa. A petrolífera avança quase 1% para 8,886 euros, enquanto a EDP recua e a EDP Renováveis segue estável após novos recordes.

Nota positiva também para a Jerónimo Martins, que ganha mais de 0,5%, bem como para a Semapa e a Navigator, assim como a Nos que recupera das quedas recentes. Em terreno negativo, destaque para os CTT que caem 0,8%.

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Sines sem carvão já em janeiro de 2021. “Há uma preocupação grande” com a segurança do sistema elétrico nacional

A transição energética dominou o segundo painel do Green Economy Forum 2020, do ECO/Capital Verde. Com a saída de cena do carvão no início do ano, há preocupação em garantir o abastecimento à rede.

Janeiro de 2021 marca o fim da produção de eletricidade com base na queima do carvão na central de Sines. “Já estava a dar prejuízo e a ser antieconómico. Do ponto de vista da EDP, é a decisão mais racional e economicamente mais certa. A EDP tem colaborado com o Governo para garantir a segurança de abastecimento do sistema elétrico nacional com a saída do carvão”. uma preocupação grande” em garantir essa segurança na passagem para as renováveis, disse António Martins da Costa, administrador da EDP no painel sobre Transição Energética do Green Economy Forum 2020, do ECO/Capital Verde.

Assista ao painel sobre Transição Energética aqui

Em quatro anos, até 2022, a elétrica prevê investir 9 mil milhões de euros só em energias renováveis.

De acordo com o ministro do Ambiente e Ação Climática, Matos Fernandes, Portugal vai ter 80% de renováveis já em 2030. Pedro Amaral Jorge, Presidente da APREN diz que a meta é ambiciosa: “Temos previsto chegar a 28 GW de renováveis em 2030, a partir dos atuais 14,5 GW: serão 10GW de solar fotovoltaico, 9GW de eólica e mais algumas centenas de MW de eólicas offshore, entre outras”. O presidente da APREN garante que “em 2050 o gás natural já não fará parte da equação em Portugal”.

Por seu lado, Pedro Oliveira, presidente da BP Portugal, frisou no mesmo painel que “as necessidades de energia no mundo vão crescer 30% nos próximos 25 anos”, dizendo que “as petrolíferas, hoje empresas de energia integradas (porque têm um portfólio de produção cada vez mais diversificado), são o melhor exemplo da transição energética”. Hoje a BP já investe cerca de 500 milhões de dólares por ano em renováveis e vai passar para 5 mil milhões em 10 anos.

Na visão de João Marques Mendes, sócio da PLMJ, “o hidrogénio verde será importante na transição energética”, mas antes disso há um caminho a percorrer noutros setores, como sejam as concessões em baixa tensão que acontecerão finalmente no próximo ano, e poderão ou não manter-se nas mãos da EDP.

O Green Economy Forum 2020 conta com o apoio de CTT, EDP, EY, Millennium bcp, REN, Santander, SuperBock Group e Volkswagen, e poderá ser acompanhado online nos sites do ECO e Capital Verde.

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Hoje nas notícias: Cavaco, SEF e a gestão da CGD

  • ECO
  • 17 Dezembro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Ex-Presidente da República aponta “grandes erros” a António Costa, desde logo pela reversão da privatização da TAP. No mesmo dia em que esta posição do ex-Chefe de Estado é conhecida, são divulgados dados que mostram que a companhia aérea nacional perdeu 100.000 passageiros em novembro. Conheça estas e outras notícias que estão a marcar o dia.

Cavaco aponta “grandes erros” a Costa. Reversão da privatização da TAP é um deles

Cavaco Silva é crítico do Executivo de Costa. O ex-Presidente da República aponta “grandes erros” ao Governo socialista, sendo a atuação do atual Governo na TAP um desses. “Foi um erro muito grande” a jogada “meramente político-ideológica” de o Estado querer ficar com 50% da TAP. “Não digo que seja um erro na mesma dimensão da [redução das 40 para as] 35 horas na Função Pública, mas agora se calhar revela-se tão má como essa”, atira. Leia a notícia completa no Observador (acesso pago).

TAP perdeu 100 mil passageiros em novembro

A TAP transportou em novembro pouco mais de 247.000 passageiros, menos 100.000 do que em outubro (-29%). De acordo com dados da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), no mês passado a procura pela companhia aérea nacional caiu 83,2%. Desde o início do ano e até novembro foram transportados cerca de 5,2 milhões de passageiros, sendo que mais de 2,8 milhões foram em janeiro e fevereiro. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Governo contacta 30 farmacêuticas para produzir vacinas no país

O Governo contactou 30 farmacêuticas para trabalharem na pesquisa e produção de vacinas contra o coronavírus. Estes contactos, que foram feitos com multinacionais britânicas, suíças, alemãs, norte-americanas e chinesas, tinha como objetivo conseguir com que estas farmacêuticas investissem em Portugal, levando a cabo as suas investigações em território nacional. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível)

Consultora traça perfil de nova administração da CGD

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) contratou a consultora Egon Zehnder para traçar o perfil dos futuros administradores. Este trabalho servirá de base para que o Estado possa depois escolher os novos órgãos sociais, que serão nomeados no início do próximo ano. Fonte oficial do Ministério das Finanças afirmou que o objetivo é elencar personalidades que “reúnam os requisitos legalmente estabelecidos sobre a adequação dos gestores de instituições de crédito”. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Cabrita admite que diretora do SEF podia ter cessado funções mais cedo

“A senhora diretora do SEF podia ter cessado funções na altura? Obviamente que podia, disse o ministro da Administração Interna, referindo-se à polémica que envolve o SEF devido à morte de um cidadão ucraniano. Eduardo Cabrita referiu que “nem o processo-crime, nem o processo disciplinar a envolvem [a Cristina Gatões]”, justificando a saída da diretora do SEF apenas a 9 de dezembro. Leia a notícia completa no Público e na Rádio Renascença.

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Deco pede fim da comissão de processamento nos créditos

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2020

Associação estima que em 13 milhões de contratos de crédito em vigor, as instituições de crédito irão poder continuar a cobrar 285 milhões de euros por ano numa comissão que passa a estar proibida.

A Deco pediu aos grupos parlamentares, numa carta aberta, que alterem o diploma que põe fim à cobrança de comissões de processamento nos novos créditos, alargando essa proibição a todos os contratos.

“A Deco Proteste não pode aceitar que uma alteração legislativa (Lei nº 53/2020) promova uma desigualdade tão gritante como aquela que resulta da proibição e limites a algumas comissões bancárias, mas que apenas impede a cobrança da comissão de processamento da prestação no futuro (após 1 de janeiro de 2021), esquecendo as centenas de milhares de consumidores com crédito à habitação em vigor agora e nas próximas décadas”, lê-se na carta a que a Lusa teve acesso.

A associação de defesa do consumidor recorda que em julho “o parlamento aprovou um conjunto de alterações legislativas no sentido de proibir ou limitar a cobranças de algumas comissões bancárias e, entre elas, destaca-se a proibição de cobrança da designada comissão de processamento da prestação nos créditos, um exemplo flagrante de uma comissão abusiva sem qualquer tipo de prestação de serviços associada”, mas lamenta que “o texto legislativo aprovado” tenha criado “uma desigualdade e uma injustiça entre consumidores”.

Segundo a Deco, “ao aplicar-se apenas para os novos contratos celebrados a partir da entrada em vigor da legislação, em janeiro de 2021, todos os consumidores que tenham um contrato de crédito em vigor antes dessa data ficam prejudicados em relação aos restantes”.

A associação alerta que estes consumidores que já têm contratos “não só continuam a pagar por uma comissão que a legislação passou a considerar injustificada – por via de uma proibição – como ficam sujeitos aos unilaterais (e constantes) aumentos no seu valor”, algo que é “particularmente relevante no caso dos contratos de crédito à habitação, cuja duração média se situa nos 30 anos”.

Segundo cálculos da Deco, um consumidor que ainda tenha pela frente 30 anos de empréstimo, caso pague “de comissão mensal de processamento da prestação um valor idêntico ao da média atual praticada no mercado (2,65 euros) e se este valor aumentar ao longo dos anos a uma taxa média idêntica à que aconteceu nos últimos cinco anos (8,8% ao ano), no final do contrato, terá pago 4.176 euros a mais pelo seu crédito do que outro consumidor que tenha contratado, nas mesmas condições e prazo, mas após a entrada em vigor da lei”.

A associação estima assim que “considerando os cerca de 13 milhões de contratos de crédito atualmente em vigor, as instituições de crédito irão poder continuar a cobrar 285 milhões de euros por ano numa comissão que passa a estar proibida legalmente”.

“Em face de tão clamorosa injustiça”, defende a Deco, “o melhor será mesmo” aplicar “a nova legislação a todos os contratos – em vigor e no após a sua entrada em vigor –, tal como aconteceu em outros casos (como por exemplo, nas comissões que limitam os valores máximos que podem ser cobrados pela amortização antecipada de um crédito)”.

É por isso “essencial que os partidos com assento parlamentar compreendam a injustiça criada e se proponham a alterar a legislação recentemente promulgada” para “alargar o âmbito da proibição de cobrança da comissão de processamento da prestação a todos os contratos”, defende.

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Cortes salariais na TAP vão baixar para 10% em 2024, desaparecem em 2025

A redução das remunerações na TAP serão graduais ao longo do período do plano de reestruturação. Em 2025, ano em que se espera que a empresa regresse aos lucros, já terão chegado ao fim.

Os cortes nos salários da TAP serão de 25% nos três primeiros anos do plano de reestruturação, caindo em 2024 para um teto máximo de 10%. No caso do conselho de administração, são sempre superiores, de acordo com os valores que estão previstos na proposta enviada à Comissão Europeia. É ainda estimado que o regresso aos lucros leve a uma normalização das remunerações em 2025.

“Temos de reduzir efetivos na companhia e fazer um corte salarial progressivo até 25%, que é muito intenso, mas mesmo assim permite poupar entre 600 a 1.000 postos de trabalho“, dizia o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, na apresentação do plano de reestruturação da TAP na semana passada. “Se para além da redução de efetivos não fizéssemos a redução salarial, teríamos de despedir mais pessoas”.

Os cortes são progressivos e aplicam-se apenas à parte dos salários que seja superior a 900 euros. Entre 2021 e 2023, a generalidade dos trabalhadores irá sofrer uma redução de, no máximo, 25%. Para o conselho de administração e conselho executivo, a percentagem vai até 30%. Já em 2024, a quebra prevista vai até 10% para os trabalhadores e 15% para os gestores.

A proposta enviada para Bruxelas prevê que, em 2025, os salários voltem ao normal. Isto para quem fica pois o plano prevê a saída de três mil trabalhadores. Só em contratos não renovados estão envolvidas 1.259 pessoas (entre janeiro de 2020 e março 2021). Em simultâneo, haverá uma redução de mais dois mil efetivos: 500 pilotos, 750 tripulantes de bordo, 450 da manutenção e engenharia e 250 trabalhadores de outras aéreas. Passar a part-time, rescisões por mútuo acordo, licenças sem vencimento ou reformas antecipadas poderão ser alternativas ao despedimento.

"Durante os períodos em que os acordos de empresa estiverem suspensos, vamos ter de os rever. Temos de sair disto com uma TAP diferentes e estrutura de custos diferentes.”

Pedro Nuno Santos

Ministro das Infraestruturas e da Habitação

“Estas medidas vão permitir uma poupança até 2025 de 1,4 mil milhões de euros. Se não fizéssemos este ajustamento, teríamos de acrescentar — provavelmente seria mais, mas pelo menos — 1,4 mil milhões de euros”, diz Pedro Nuno Santos sobre o montante do apoio público. A estimativa do Governo é que a TAP tenha perdas acumuladas de receitas no montante de 6,7 mil milhões de euros até 2025 e que vá precisar de 3.414 milhões a 3.725 milhões de euros no total.

No entanto, a reversão dos cortes não significa que a TAP continue a ter os mesmos custos com pessoal. No ano passado, as 9.006 pessoas nos quadros de pessoal da TAP custaram 678,6 milhões de euros à empresa. Dentro de cinco anos, não só serão menos como quem entrar entretanto terá condições diferentes já que os acordos de empresa serão suspensos e renegociados.

“Acontece porque temos acordos de empresa, frutos da negociação coletiva, vitórias dos trabalhadores da TAP, mas que tornam mais difíceis os ajustamentos que temos de fazer agora. Não dizemos que não sejam justos, eram direitos seus, mas têm peso na estrutura da TAP”, apontava o ministro para justificar a suspensão. “Durante os períodos em que os acordos de empresa estiverem suspensos, vamos ter de os rever. Temos de sair disto com uma TAP diferentes e estrutura de custos diferentes“.

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Toyota Caetano investe 40 milhões para comprar Caetano Bus e Finlog

  • ECO
  • 17 Dezembro 2020

Estas compras são suportadas "no alargamento da parceria estratégica existente entre os seus principais acionistas". 

A Toyota Caetano está às compras. Anunciou que foi aprovada a aquisição da maioria do capital da CaetanoBus, mas também de quase 50% da Finlog, operações que vão envolver uma soma próxima dos 40 milhões de euros.

Depois de aprovado por unanimidade, em reunião do Conselho de Administração, a Toyota Caetano revelou ao mercado que pretende avançar com a compra de 61,94% do capital social da CaetanoBus à Salvador Caetano.

Além desta operação, ficou também decidida a compra de 49% do capital social da Finlog – Aluguer e Comércio de Automóveis à sociedade Salvador Caetano Auto.

Enquanto a primeira representará um investimento de 16,32 milhões de euros, no caso da Finlog a Toyota Caetano irá desembolsar uma quantia superior: 22,78 milhões.

Estas compras, diz a empresa no comunicado enviado à CMVM, são suportadas “no alargamento da parceria estratégica existente entre os seus principais acionistas”.

“O reforço desta parceria estratégica resulta da aposta, por parte de diversos países europeus, em políticas estratégicas de promoção da mobilidade elétrica para as suas cidades. É, portanto, expectável que veículos comerciais e de transporte de passageiros e mercadorias sejam eletrificados num futuro próximo, tornando-os parte da estratégia de descarbonização até 2050″, nota.

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Cavaco aponta “grandes erros” a Costa. Reversão da privatização da TAP é um deles

  • ECO
  • 17 Dezembro 2020

Ex-Presidente da República diz que "foi um erro muito grande" a jogada "meramente político-ideológica" de o Estado querer ficar com 50% da TAP.

Cavaco Silva é crítico do Executivo de Costa. Em entrevista ao Observador (acesso pago), o ex-Presidente da República aponta “grandes erros” ao Governo socialista, sendo a atuação do atual Governo na TAP um desses. “Foi um erro muito grande” a jogada “meramente político-ideológica” de o Estado querer ficar com 50% da TAP. “Não digo que seja um erro na mesma dimensão da [redução das 40 para as] 35 horas na Função Pública, mas agora se calhar revela-se tão má como essa”, atira.

Cavaco ataca também a solução governativa atual. Recorre a analistas” para dizer que o atual Governo, “como se viu” no Orçamento do Estado para 2021, “depende de uma força política que de democracia tem pouco”. Já quanto à solução encontrada nos Açores, não tem a “mínima dúvida” que a coligação de direita apoiada pelo Chega é muito melhor do que a continuidade de um governo socialista na região.

Nesta mesma entrevista, o antigo Presidente critica a ausência de reformas do Governo de Costa, derrubando uma das bandeiras do atual primeiro-ministro. Diz que, por muito que procure, não encontra nenhuma reforma feita pelo Governo de Costa e que a “tão falada devolução de rendimentos foi iniciada por Passos Coelho“. Para voltar a haver reformas em Portugal, só quando o PSD voltar a ser Governo.

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