Segurança Social avalia 43 pedidos para novas residências sénior
A Segurança Social está a avaliar pedidos para 43 novos estabelecimentos privados para idosos, um volume que explica o investimento crescente no setor e a parceria recente entre grupo Mello e Ageas.
A maioria dos pedidos (17) são projetos na região de Lisboa, seguindo-se Porto e Santarém, ambas com quatro. Os pedidos de licença de funcionamento, ainda em fase de apreciação pelo Instituto da Segurança Social, distribuem-se ainda por Castelo Branco, Vila Real, Aveiro, Braga, Faro, Portalegre e Viseu, lista o Diário de Notícias.
Portugal conta atualmente com 1031 estabelecimentos licenciados e o incremento da oferta – de que são exemplos o Grupo Mello e o Montepio – pretende dar resposta ao aumento da população sénior. A oitava unidade da rede Residências Montepio – Serviços de Saúde tem abertura prevista ao longo do semestre, em Albergaria-aVelha, prevendo-se que a empresa termine o ano a operar com perto de 1100 camas, 553 privadas e 518 inscritas na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), detalha o diário.
O grupo José de Mello dispõe atualmente de duas residências e um condomínio residencial, na área da Grande Lisboa, num total de 213 camas e 19 apartamentos. “A José de Mello Residências e Serviços tem a ambição de aumentar a sua oferta, tanto em Lisboa como noutras cidades.”
Recentemente, o grupo firmou uma parceria com a Ageas Portugal, com a seguradora a tomar uma posição de 30% no capital da subsidiária Sociedade Portuguesa de Serviços de Apoio e Assistência a Idosos, com o objetivo de expandir a atividade das residências seniores.
Tanto a Residências Montepio como a José de Mello Residências “disponibilizam cuidados de luxo, com um preço a condizer. Para além do essencial acompanhamento médico diário e permanente de enfermagem, as instituições oferecem serviços de refeições, animação sociocultural, ginástica, podologia, cabeleireiro, farmácia, internet, televisão, visitas sem restrições, entre outras comodidades. No caso das residências da José de Mello, o utente pode até solicitar serviço de restaurante e receber convidados ou promover um evento”, detalha o DN.
O Montepio “não divulgou o preço médio mensal de um quarto nas suas instalações para seniores”, adiantando apenas que “varia entre residências, assim como em função do tipo de quarto escolhido”, refere o diário. Já nas do grupo José de Mello, a mensalidade começa nos 1990 euros, sendo os valores determinados mediante o tipo de estada e tipologia da suite, detalha a fonte.
A atividade gerou uma faturação de 22,5 milhões de euros às Residências Montepio em 2019, um aumento de 3,7% face a 2018. A empresa é responsável por 650 colaboradores e com a abertura da unidade de Albergaria deve chegar aos 800. O grupo José de Mello faturou 7,5 milhões no ano passado com esta área de negócio, mais 4% do que em 2018.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Segurança Social avalia 43 pedidos para novas residências sénior
{{ noCommentsLabel }}