Taxas de crédito à habitação voltam a cair. Juro implícito recua para 1%
A taxa de juro implícita no crédito à habitação voltou a recuar, em janeiro. Caiu pelo sexto mês consecutivo para 1%.
Pelo sexto mês consecutivo, a taxa no crédito à habitação caiu. No primeiro mês de 2020, o juro implícito desceu para 1%, de acordo com os dados divulgados, esta terça-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
“A taxa de juro implícita no crédito à habitação diminuiu para 1,000%, valor inferior em 1,1 pontos base (p.b.) ao registado no mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 1,090% (1,065% no período precedente)”, explica a nota publicada esta manhã.
O INE explica ainda que, para o destino de financiamento de aquisição de habitação, a taxa de juro implícita recuou para 1,022%, menos um ponto base do que no mês anterior. Na taxa para os contratos celebrados nos últimos três meses, a tendência registada foi a inversa: subiu 4,3 p.b para 1,081%.
A explicar o recuo das taxas no crédito à habitação tem estado o contexto de juros baixos, que tem mantido as Euribor em terreno negativo, mas também a redução dos spreads cobrados pela banca no crédito à habitação. Tal coloca pressão na taxa implícita nos créditos para a compra de casa.
Juro implícito está a cair há seis meses
Fonte: INE
Já no que diz respeito ao capital médio em dívida, o INE sinaliza que, em janeiro, houve um aumento de 148 euros para 53.608 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 105.127 euros, mais 2.189 euros do que em dezembro de 2019.
Por outro lado, a prestação média desceu um euro para 247 euros, no primeiro mês de 2020. Destes 247 euros, 45 euros correspondem a pagamento de juros e 202 euros a capital amortizado. “Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação desceu 28 euros, para 337 euros”, remata o INE.
(Notícia atualizada às 11h10)
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