Saúde 24 vai receber 2.000 chamadas em simultâneo. Quarta-feira procura superou as 40 mil
Ministra da Saúde disse no Parlamento que novo call center da linha de Saúde 24 vai responder a 2.000 chamadas em simultâneo. Mas lembrou "o número significativo" de 40 mil chamadas de anteontem.
A ministra da Saúde anunciou o reforço da linha da Saúde 24 horas com um novo call center que irá permitir responder a 2.000 chamadas em simultâneo. Marta Temido reconheceu, contudo, os constrangimentos que existem face à elevada procura que esta linha tem tido por portugueses em busca de apoio na saúde no âmbito do novo coronavírus.
No debate de Atualidade, requerido pelo CDS-PP, sobre a resposta do país ao coronavírus – COVID 19, nesta sexta-feira, a governante disse que anteontem a procura da linha foi de 40 mil chamadas, lembrando “que é um número significativo”.
“Estamos empenhados em reforçar a linha de apoio ao médico e a linha de Saúde 24”, começou por dizer Marta Temido em resposta aos deputados que fizeram interpelações em que pediram, de uma forma transversal, que o Governo reforçasse as linhas de atendimento aos portugueses.
A ministra da Saúde anunciou assim que “o novo call center irá começar a funcionar na linha de saúde 24 e será feito um reforço tecnológico que permitirá responder a 2.000 mil chamadas simultaneamente“. Mas acrescentou logo de seguida que “anteontem a procura da linha foi de 40 mil chamadas, o que é um número significativo”.
A garantia da capacidade de camas, de ventiladores, de isolamento ou o alargamento de testes ao novo coronavírus também esteve entre as várias questões ou reptos feitos pelas diversas forças partidárias na discussão que teve lugar esta sexta-feira de manhã no Parlamento.
Avizinham-se dias de enorme esforço para todos os profissionais de saúde, todos os portugueses e todos os profissionais com responsabilidade.
“É preciso reforçar já a resposta do serviço nacional de saúde”, apelou Moisés Ferreira do Bloco de Esquerda, enquanto que Ricardo Batista Leite, do grupo parlamentar do PSD, lembrou que apenas existem 1.400 camas com ventiladores. “Não podemos chegar a ter de escolher entre quem vive e quem morre”, disse.
“Vamos prepararmo-nos para continuar a responder, o mesmo com camas e ventiladores“, assegurou, a esse propósito Marta Temido, explicando ainda que relativamente a “medidas de alargamentos de testes: introduzi-las-emos à medida que as autoridades o recomendem”, explicando que “neste momento, alargamos os testes consoante a nova definição de caso”.
Marta Temido lembrou ainda “que avizinham-se dias de enorme esforço para todos os profissionais de saúde, todos os portugueses e todos os profissionais com responsabilidade”.
Já Ana Catarina Mendes, presidente da Bancada do PS, apelou à necessidade de mais respostas não apenas a nível nacional, mas europeu. “Este não é um combate que tenha apenas respostas nacionais. Tem que ter respostas europeias”, disse acrescentando que “a Europa não pode falhar como falhou noutras crises“.
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