Markit prevê contração de 1,5% da economia do euro em 2020
Consultora diz que a pandemia da Covid-19 vai provocar "graves danos, através do comércio, das viagens e do turismo, dos mercados financeiros e do sentimento [de receio da população]".
A consultora britânica IHS Markit antecipou esta quarta-feira uma recessão na zona euro, devido ao impacto do novo coronavírus, prevendo uma contração de 1,5% em 2020, mas recuperando com um crescimento de 1% em 2021 e de 1,4% em 2022.
Segundo a entidade, a pandemia da Covid-19 vai provocar à economia da zona euro “graves danos, através do comércio, das viagens e do turismo, dos mercados financeiros e do sentimento [de receio da população]”.
A IHS Markit aponta para uma vulnerabilidade especial da Itália, dado o atual estado fragilizado da sua economia, aliado à alta incidência da Covid-19 e às restrições resultantes na atividade económica. Já a Alemanha deve ser fortemente afetada pela queda das exportações da China, especialmente pela significativa redução das vendas de veículos ligeiros.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram. Das pessoas infetadas, mais de 84.000 recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 170 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou esta quarta-feira o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.
Esta noite, o Presidente da República decretou o estado de emergência em Portugal, por 15 dias, devido à pandemia de Covid-19. O anúncio foi feito por Marcelo Rebelo de Sousa numa comunicação ao país, a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, depois de ouvido o Conselho de Estado, ter obtido o parecer positivo do Governo e a aprovação do decreto pela Assembleia da República, em Lisboa.
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