Pais e professores defendem adiamento do acesso ao ensino superior para setembro ou outubro
Face ao momento que o país atravessa, pais e professores defendem que a solução mais viável poderá ser o adiamento do acesso ao ensino superior para o início do ano letivo.
Com o país em plena crise pandémica e, consequentemente, com as escolas fechadas antes do final do 2º período, bem como, a perspetiva de não abrirem após as férias da Páscoa, pais e professores consideram que a solução mais viável poderá ser o adiamento do acesso ao ensino superior para o início do ano letivo, avança a rádio Renascença (acesso livre).
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) admite a possibilidade de o Governo “encontrar um regime excecional“, o que poderá significar não serem realizados os habituais exames nacionais do 12.º ano. Outra das alternativas seria “recalendarizar” os exames para que se “possam realizar no próximo ano letivo, no final de setembro ou mesmo em outubro“, aponta Mário Nogueira à rádio.
Já o presidente da Federação Nacional da Educação (FNE), João Dias da Silva, defende, que, tanto os exames do 11.º ano e do 12.º ano, “deslizem para o início de setembro, o que teria impacto no início do ano letivo, mas é compreensível dentro das circunstâncias que vivemos“, refere. Também a presidente do Sindicato Independentes dos Professores e Educadores (SIPE) é da mesma opinião. Todos estes sindicatos acusam a tutela liderada por Tiago Brandão Rodrigues de não promover o diálogo, face ao momento que o setor atravessa devido à Covid-19.
Ao mesmo tempo, a Confederação Nacional das Associações de Pais é da opinião de que este momento poderia ser aproveitado para uma experiência piloto” em que “a avaliação do 12.º ano, feita pelas escolas, seja terminal e certificante, com base numa prova de avaliação de conhecimentos e competências, presencial se necessário, em junho, julho, ou mais até mais tarde frente”.
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