Patrões propõem entrada do Estado para segurar empresas durante a crise
A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) vai propôr ao Governo que o Estado entre temporariamente para o capital de certas empresas para as ajudar a suportar a atual crise.
A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) vai propor ao Governo que o Estado passe a fazer parte de certas empresas para ajudar a suportar a atual crise financeira que afeta o país, diz o Público.
A ideia, explicou o presidente da CIP àquele jornal, a entrada do Estado, com capital de risco, nas empresas. E isso passa pela criação de um fundo que ajude a capitalizar essas empresas que estão a atravessar dificuldades em troca de equity, ou seja, do controlo de capital social. Para as empresas ajudadas isso representaria dinheiro fresco sem os custos associados ao crédito, enquanto o Estado seria acionista temporário até que esta crise fosse minimamente ultrapassada, explicou António Saraiva. Nessa altura, o Estado devolveria o capital que adquiriu.
O presidente da CIP defende que, assim como noutros países europeus, o Estado devia fazer mais pela capitalização das empresas, especialmente nas de média dimensão. “Acompanhamos as posições do Governo quando defende que parte substancial dos fundos europeus deve ser a fundo perdido, deve vir como subvenção. Mas já estranhamos que o mesmo Governo depois não tenha a mesma metodologia na ajuda às empresas em Portugal“, disse o responsável.
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