BCE quer aumentar para 40% a 50% quotas de mulheres em cargos de direção até 2026
O Banco Central Europeu quer garantir que há mais mulheres em cargos de direção até 2026. Depois de em 2019 só ter atingido 30% de quotas, o BCE vai adotar mais medidas na sua própria equipa.
O Banco Central Europeu (BCE) tem como objetivo atingir uma quota de mulheres em cargos diretivos e em diferentes níveis entre 40% e 51% até 2026 e adotou mais medidas para aumentar a quota de diretoras na sua equipa.
“Queremos que o equilíbrio de género seja a norma agora e não uma revolução para lutar depois”, disse esta quinta-feira a presidente do BCE, Christine Lagarde.
“Não devemos esquecer que o género é uma das muitas dimensões da diversidade que todos devemos valorizar. Devemos refletir a sociedade que servimos”, acrescentou a presidente do BCE.
Depois de não ter cumprido em 2019 os seus próprios objetivos, as novas metas do BCE incluem o preenchimento com mulheres de pelo menos metade dos novos cargos ou vagas.
O pessoal que não quiser declarar-se mulher ou homem não será incluído nas estatísticas.
O BCE tinha uma quota de diretoras sénior de 30% no final de 2019, acima da meta de 28%, mas a quota de mulheres em todos os cargos de direção era de 30%, abaixo dos 35% estabelecidos.
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