Número de casos de Covid-19 sobe 0,8%. Morreram mais 13 pessoas
A esmagadora maioria das novas infeções foi registada novamente em Lisboa. Do total de 257 novos casos, 231 (ou 90% do total) foram identificados nesta região.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 257 novos casos de Covid-19, elevando para 32.203 o número de pessoas infetadas pelo novo coronavírus no país. A taxa de crescimento diária recuou, assim, para 0,8%. Nas últimas 24 horas morreram 13 pessoas com a doença, segundo a última atualização ao boletim das autoridades de saúde portuguesas.
Desde o início do surto em Portugal, a 2 de março, foram detetados 32.203 casos confirmados de Covid-19 no país, ou seja, mais 257 do que os registados no dia anterior. A esmagadora maioria das novas infeções foi registada na região de Lisboa, com 231 dos novos casos a serem identificados nesta região, o que representa cerca de 90% do total.
Do número total de infetados, a maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que apenas 514 estão internados (menos 15 que ontem), dos quais 63 nos cuidados intensivos (menos três). Há 2.134 pessoas a aguardar resultados laboratoriais e 28.183 sob vigilância das autoridades de saúde.
Quanto ao número de mortes, há registo de 1.396 óbitos, mais 13 nas últimas 24 horas. A taxa de letalidade global é de 4,3%. Já a taxa de letalidade acima dos 70 anos é de 17%. Já no que diz respeito à recuperação, há 19.186 pessoas curadas da doença, mais 275 pessoas face ao balanço anterior.
RT acima de 1 em Lisboa. “Se tiverem sintomas, por favor não vão trabalhar”, pede ministra
A ministra da Saúde, Marta Temido, explicou, na conferência de imprensa habitual que a média do risco de transmissibilidade (RT) situou-se, entre 23 e 27 de maio, em 1,02 a nível nacional. Este valor varia entre 0,93 na região norte, 0,98 na região centro e 1,05 na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Lisboa e Vale do Tejo é a região que mais preocupa neste momento as autoridades de saúde, sendo que, na última semana, 85% dos novos infetados foram aí registados. Segundo a ministra, há uma necessidade de resposta maior nos concelhos Loures, Odivelas, Amadora e Sintra.
O primeiro-ministro António Costa já tinha anunciado, esta sexta-feira após o Conselho de Ministros, medidas específicas para Lisboa. Não só a terceira fase de desconfinamento vai ser mais lenta na região, como haverá um reforço das medidas de vigilância epidemiológica especialmente em duas atividades que concentram foco de infeção: nos trabalhos de construção civil e em atividades desempenhadas por trabalhadores ligados a empresas de trabalho temporário.
Marta Temido sublinhou esperar que a estratégia permita “reduzir o número de contágios e minimizar o risco de transmissão comunitária nesta região”. Ainda assim, a ministra deixou um apelo — “se tiverem sintomas, por favor não vão trabalhar” — e garantiu que serão disponibilizadas “alternativas a todos os níveis para que a ausência ao trabalho seja compensada”.
(Notícia atualizada às 13h50)
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