Dijsselbloem: “Não penso que vissem em Centeno um segundo Varoufakis”
O antecessor de Centeno, Jeroen Dijsselbloem, reiterou que o trabalho do ministro português à frente do Eurogrupo "foi sempre muito sério".
O antigo ministro das Finanças dos Países Baixos defende que não existiu a “suspeita” de Centeno ser um “segundo Varoufakis”, em entrevista ao Diário de Notícias (acesso livre). Jeroen Dijsselbloem reiterou também que o trabalho de Centeno à frente do Eurogrupo “foi sempre muito sério”.
Centeno vai deixar a liderança do Eurogrupo a 15 de julho. Para o seu antecessor, o ministro das Finanças português “assumiu os compromissos e a partilha de responsabilidade do Eurogrupo muito seriamente”, discordando das pessoas que dizem que Centeno “ultrapassou os dogmas do Eurogrupo sobre a austeridade.
Dijsselbloem defende também que não concorda com a assunção de que o Governo português adotou uma abordagem económica e orçamental completamente diferente na zona euro. O antigo líder do Eurogrupo considera que a política orçamental do atual Governo “é muito sustentável”, ressalvando ainda assim que “o Governo anterior fez muito do trabalho difícil, nas reformas”.
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