Clientes de pacotes de serviços de comunicações crescem 4,4% no 1.º trimestre para 4,1 milhões
Número de clientes de ofertas de pacotes de serviços de comunicações cresceu para 4,1 milhões no primeiro trimestre do ano, segundo a Anacom.
O número de clientes de ofertas de pacotes de serviços de comunicações cresceu 4,4% no primeiro trimestre, mais 171 mil do que um ano antes, para 4,1 milhões, divulgou esta sexta-feira a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
“O aumento verificado deve-se sobretudo ao crescimento das ofertas 4/5P [de quatro ou cinco serviços], que registam 126 mil novos clientes e, em menor medida, às ofertas 3P [oferta tripla], que registam 64 mil novos clientes”, refere a entidade reguladora liderada por João Cadete de Matos.
Nas ofertas de dois serviços (2P), “o número de clientes caiu de 441 mil para 422 mil no final de março”.
De acordo com a Anacom, “as ofertas 4/5P foram as mais utilizadas durante o 1.º trimestre, atingindo 2,05 milhões de subscritores, o que representa 49,9% dos clientes totais dos pacotes”, às quais se seguem as ofertas 3P, com 1,64 milhões de subscritores, que representam 39,8% dos clientes.
“O crescimento percentual das ofertas 4/5P (6,5%) abrandou face ao registado em 2019 (12,5% no final do ano), período em que ocorreu a migração de pacotes com menos serviços (2P e 3P) para ofertas com maior número de serviços (4/5P)”, refere o regulador.
Em termos de quotas, no trimestre em análise, a Meo (Altice Portugal) “foi o prestador com maior quota de subscritores de serviços em pacote”, com 40,4%, seguida da NOS, com 37%, e da Vodafone, com 18,8%.
O grupo Nowo/Onitelecom, registava no primeiro trimestre uma quota de 3,7%.
“Face ao período homólogo, a Vodafone foi o único prestador cuja quota aumentou, 0,7 pontos percentuais”, adianta.
A Anacom salienta que o estado de emergência associado à covid-19, que entrou em vigor no dia 19 de março, “não teve impacto significativo sobre o total de subscritores de pacotes”.
Receitas dos pacotes sobem 5,3% para 430 milhões
As receitas de serviços de comunicações em pacotes subiram 5,3% no primeiro trimestre, face a igual período de 2019, para 429,6 milhões de euros, divulgou a Anacom
“Este aumento de receitas ocorreu em simultâneo com o aumento do número de subscritores e com o anúncio de ‘ajustamentos de preços’ efetuados por alguns prestadores“, adianta a entidade reguladora.
“As receitas das ofertas 4/5P [quatro e cinco serviços de comunicações] atingiram cerca de 271 milhões de euros no final de março (mais 6%), o equivalente a 63% das receitas totais”, adianta.
Já os pacotes 3P registaram receitas de 135 milhões de euros, mais 6,2%, o que representa quase um terço (31,4%) do total.
Os pacotes de oferta dupla (2P) “são responsáveis por 24 milhões de euros de receitas (uma redução de 6,8%), representando 5,6% das receitas totais dos pacotes de serviços”, aponta a Anacom.
Em termos de quota de receitas, a NOS liderou com 41,8% no trimestre em análise, seguida da Meo (Altice Portugal), com 40,5%.
A Vodafone registou uma quota de 15% e o grupo Nowo/Onitelecom 2,6%.
“Face ao trimestre homólogo, a Vodafone aumentou a sua quota de receitas em 1,3 pontos e todos os outros operadores registaram uma redução”, conclui a Anacom.
Em termos de número de clientes de ofertas de pacotes de serviços de comunicações, este aumentou 4,4% no trimeste, mais 171 mil para 4,1 milhões.
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