Consumo das famílias acelera bolsas. Wall Street ganha mais de 1%
As bolsas norte-americanas subiram pela terceira sessão consecutiva, depois de o Departamento do Comércio ter revelado uma recuperação de 17,7% nas vendas no retalho em maio.
Foi dia de “rally” em Wall Street. As bolsas norte-americanas subiram pela terceira sessão consecutiva, animadas por dados surpreendentes que apontam para a recuperação do consumo privado nos EUA.
Seguindo a tendência europeia, o S&P 500 avançou 1,64%, para 3.117,03 pontos, enquanto o industrial Dow Jones somou mais de 450 pontos, um avanço de 1,77%, para 26.220,03 pontos. O tecnológico Nasdaq valorizou 1,54%, para 9.875,59 pontos.
O Departamento do Comércio dos EUA revelou que as vendas no retalho dispararam 17,7% em maio, uma recuperação significativa e inesperada que contrasta com as quedas históricas observadas em março e abril, por causa da pandemia. É uma informação que aponta para a retoma do consumo privado e, também, um sinal de confiança dos consumidores que entusiasmou os investidores.
As ações do setor da energia avançaram 2,51%, seguidas de perto pelo setor dos cuidados de saúde, que valorizou em conjunto 2,32%. Na indústria, a fabricante Boeing destacou-se e, depois de ter estado a valorizar quase 7%, acabou por encerrar o dia de negociações com um avanço mais modesto, de 3,59%, para 197,85 dólares.
No dia em que a Comissão Europeia anunciou uma investigação à Apple por alegadas práticas lesivas da concorrência nos mercados, concretamente no Apple Pay e na App Store, a notícia negativa foi ofuscada pelo otimismo com a recuperação económica pós-coronavírus. Os títulos da fabricante do iPhone subiram 2,68% em bolsa, para 352,26 dólares.
Já próximo do final da sessão, surgiu outra notícia que também promete dar ânimo aos investidores: o Departamento do Comércio publicou uma nova regra que permite às empresas norte-americanas trabalharem em conjunto com a chinesa Huawei no desenvolvimento de tecnologias ligadas ao 5G. Este sinal deverá ser interpretado como um alívio das tensões comerciais sino-americanas, um fator que muito condicionou as bolsas mundiais em 2019.
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