Pharol passa de lucros a prejuízo de 1,7 milhões no semestre
Prejuízo de 1,7 milhões no primeiro semestre do ano, é atribuído pela empresa liderada por Palha da Silva essencialmente a custos operacionais recorrentes que totalizaram 1,4 milhões de euros.
A Pharol passou de lucros a prejuízos na primeira metade do ano. A empresa liderada por Luís palha da Silva registou um prejuízo de 1,7 milhões de euros no primeiro semestre do ano, resultado que atribui essencialmente a custos operacionais recorrentes, revelou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Segundo a operadora, os prejuízos de 1,7 milhões de euros registados até ao final de junho comparam com lucros de 24,8 milhões atingidos no mesmo período do ano passado.
O resultado alcançado no primeiro semestre e 2020 “reflete essencialmente custos operacionais no montante de 1,4 milhões de euros e outros custos relacionados com uma coima da CMVM no valor de 250 mil euros“, dá conta a empresa. Recorde-se que a empresa foi multada pelo regulador do mercado de capitais português por omissão de informação.
Ainda assim, a Pharol salienta que “a política de contenção e disciplina nos custos, intensificada com o ocorrer da pandemia Covid-19, permitiu uma redução nos custos operacionais recorrentes de 32%” neste período.
Ao nível dos capitais próprios, a companhia revela que estes aumentaram 154 mil euros, tendo terminado o primeiro semestre de 2020 nos 131,7 milhões de euros, “refletindo a valorização da participação na Oi em 1,9 milhões de euros e o resultado líquido negativo no montante de 1,7 milhões de euros”.
Relativamente à sua participação na telecom brasileira, a Pharol diz que esta terminou o semestre com uma “valorização de 1,9 milhões de euros finalizando em 64,5 milhões de euros, tendo o ganho na cotação (20,6 milhões de euros) sido em grande parte anulado pela desvalorização cambial do Real no investimento (18,7 milhões de euros)”.
Relativamente à cotação da Oi, principal ativo da Pharol, Luís palha da Silva diz que este “apresentou apesar deste ambiente menos favorável e da desvalorização do Real, desenvolvimentos positivos que, no fim do semestre, acabaram por se traduzir num ganho para o valor da participação e permitem franco otimismo para o futuro a curto e médio prazo”. A este propósito refere em concreto “a aceitação generalizada do plano estratégico gizado, resultados palpáveis na área operacional, em particular no aumento de receita em fibra, avanços consideráveis no processo de alienação de ativos e acrescida credibilidade da Equipa executiva da companhia”.
Palha da Silva salienta ainda relativamente à venda de ativos que recebeu com “profunda satisfação a notícia de várias ofertas para o negócio móvel, com valores acima dos mínimos definidos, o que permite antever forte concorrencialidade na definição do preço final e interessante impacto na capacidade de investimento e no comportamento bolsista da Oi”.
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