Galp cai 2% e dita sexta sessão de quedas na bolsa de Lisboa
O PSI-20 acompanhou os principais pares europeus, condicionado pela Galp Energia. Petrolífera volta a ceder aos prejuízos e corte de dividendo, com as suas ações em mínimos de mais de dois meses.
A bolsa de Lisboa encerrou com perdas muito ligeiras, condicionada pelo recuo de 2% da Galp Energia que se mantém sob pressão. Tratou-se assim da sexta sessão seguida em que o vermelho marcou a negociação do PSI-20, que acompanhou descendente do rumo dos principais pares europeus.
O PSI20 desvalorizou 0,22%, para os 4.295,82 pontos, para a fasquia mais baixa em mais de dois meses (25 de maio). Dos 18 títulos que o compõem, seis fecharam em terreno negativo e os restantes 12 em alta. Já o Stoxx 600 — índice que agrega as 600 principais capitalizações bolsistas europeias — perdeu 0,6%.
O rumo do índice bolsista lisboeta acabou por ser condicionado sobretudo pela Galp Energia que voltou a encerrar no vermelho. As ações da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva caíram 2,07%, para os 8,9 euros. Trata-se da cotação mais baixa desde 23 de maio das ações da petrolífera, com os investidores a reagirem mal aos prejuízos apresentados e à suspensão do dividendo intercalar.
EDP recua para mínimos de final de maio
A pressionar a praça lisboeta na última sessão da semana estiveram ainda as papeleiras. As ações da Navigator recuaram 1,95%, para os 2,114 euros, enquanto as da Altri perderam 1,87%, para os 4,194 euros. Já as ações da EDP perderam 0,21%, para os 4,285 euros.
Em contraciclo, destaque para as retalhistas que ajudaram a travar as quedas em Lisboa. As ações da Jerónimo Martins avançaram 0,78%, para os 14,295 euros, enquanto as da Sonae somaram 0,85%, para os 59,4 cêntimos.
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