Substituir helicópteros para incêndios parados há dois anos já custa 12,6 milhões ao Estado
Há seis aeronaves inoperacionais desde 2018. Para as substituir, escreve o Público, o Estado tem alugados três Kamov mais antigos durante o período mais crítico dos incêndios.
Há seis helicópteros Kamov parados, devido a avarias, desde janeiro de 2018, sendo que a Força Aérea, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) estão a avaliar desde então se compensar reparar os equipamentos. Os custos associados à situação atingem, até este ano, 12,6 milhões de euros, segundo noticia este sábado o Público (acesso pago).
Em causa estão seis aeronaves comprados em 2006 pelo Estado português e que estão inoperacionais. Para as substituir, escreve o diário, têm sido alugados três Kamov mais antigos durante pelo menos quatro meses, no período mais crítico dos incêndios rurais. Estes alugueres já custaram mais de 12,6 milhões de euros ao erário público e o contrato é válido até 2023. Ou seja, a despesa adicional deverá ser de, pelo menos, 13,4 milhões de euros.
Além do contrato de aluguer, também as reparações poderão vir a ser mais caras devido ao tempo de espera. “Devido ao tempo de imobilização dos equipamentos, poder-se-á antever que a generalidade dos componentes terá que sofrer revisão geral“, diz a Força Aérea ao Público. A ANAC acrescenta que “as condições de preservação de uma aeronave podem ter impacto no seu estado de conservação e na sua aeronavegabilidade, bem como na vida útil dos seus componentes”.
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