“Ameaça de crise política foi criada artificialmente pelo primeiro-ministro e pelo Presidente”, diz João Oliveira
Nas negociações para o Orçamento do Estado, o PCP não tem ainda nenhum compromisso com o PS para a viabilização do documento, aponta João Oliveira.
O líder parlamentar do PCP defende que a “ameaça de crise política foi criada artificialmente pelo primeiro-ministro e pelo Presidente” da República, em entrevista à TSF (acesso livre). João Oliveira aponta mesmo que o “Presidente da República não tem competência de aprovação ou elaboração do Orçamento do Estado” (OE).
Esta posição surge no seguimento da pressão de Marcelo Rebelo de Sousa para que o OE seja viabilizado, defendendo que o “natural” seria que passasse com os votos à esquerda, mas colocando também a responsabilidade no líder da oposição se tal não acontecer. João Oliveira aponta que a negociação do OE tem como objetivo “encontrar resposta para o país e não para encontrar respostas para uma crise política criada artificialmente”.
Quanto ao avançar das negociações, que o líder parlamentar diz que não estão a ser muito diferentes, por agora “não existem compromissos com o Partido Socialista para aprovação do Orçamento”, garantiu João Oliveira, sendo que as respostas do Governo ao PCP têm sido “umas favoráveis, outras menos desfavoráveis”. O partido, que votou contra o Orçamento Suplementar, não tem então uma decisão tomada para já quando ao OE para 2021.
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