Von der Leyen avisa que dívida pública “terá de descer”
"Neste momento concreto de crise, flexibilizámos totalmente o Pacto de Estabilidade e Crescimento. E agora, durante a pandemia, não é altura para mudar nada neste domínio", diz Ursula von der Leyen.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, avisa que, “no longo prazo, todos teremos de ser cuidadosos em relação à dívida”. Mas para já nada vai mudar na flexibilizam do Pacto de Estabilidade e Crescimento, garante em entrevista ao Diário de Notícias (acesso pago).
“Neste momento concreto de crise, flexibilizámos totalmente o Pacto de Estabilidade e Crescimento através do acionamento da cláusula geral de salvaguarda. E agora, durante a pandemia, não é altura para mudar nada neste domínio. Mas, no longo prazo, todos teremos de ser cuidadosos em relação à dívida. Esta terá de descer, os países no seu conjunto terão de reduzir as suas dívidas. Mas o melhor remédio contra a dívida é uma economia forte, é o crescimento económico sustentável e ecológico”, sublinhou Von der Leyen.
Para a presidente da Comissão Europeia o “Plano de Recuperação de Portugal, tal como os dos restantes países membros, vai ser feito à medida do país, mas a Comissão Europeia defende que há três pontos a cumprir” e, por isso, defende que “têm de ser respeitadas as recomendações específicas por país: combater as alterações climáticas, isto é, de investir no Pacto Ecológico de modo a atingir a neutralidade climática e cumprir as metas no campo da digitalização, como infraestruturas, 5G, 6G, fibra, economia de dados, inteligência artificial”. Ursula von der Leyen confirmou ainda que a Comissão já está “a trabalhar de forma muito próxima com o Governo português” na elaboração do plano nacional e por isso está “muito confiante de que o país vai ser bem-sucedido”.
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