Nas notícias lá fora: China, Amazon e subsídio britânico
Na China, os fabricantes de merchandising estão a lucrar com a campanha de Donald Trump, após o Presidente norte-americano ter passado quatro anos em guerra comercial com Pequim.
Na imprensa internacional, nota para o subsídio britânico para estimular a restauração que, segundo um inquérito feito às empresas, não deu o resultado esperado. Nos EUA, há duas empresas em destaque: a Amazon que teve mais de 19 mil trabalhadores infetados com Covid-19 e a Google é acusada por alguns trabalhadores de não permitir fazer denúncias de atividades ilegais.
Financial Times
Fábricas chinesas lucram com merchandise de Trump
As fábricas chinesas estão a lucrar com o merchandise que fazem para a campanha de Donald Trump — desde chapéus a pulseiras –, recusando até outras encomendas para fazer bandeiras chinesas para os feriados do país uma vez que lucram menos. De acordo com o Financial Times, muitas destas fábricas trabalham com vendedores não oficiais de merchandise de Trump, os quais depois vendem estes produtos nos comícios, online ou em retalhistas norte-americanas. “O boom provocado pela campanha é provavelmente a parte mais irónica da recuperação das exportações da China”, escreve o FT, recordando a guerra comercial que Trump iniciou com a China. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).
Business Insider
Trabalhadores da Google dizem que contratos não permitem denunciar ilegalidades
Os trabalhadores da Google alegam num processo judicial que foram obrigados a assinar acordos de confidencialidade ilegais que violam os seus direitos de “concorrência, whistleblowing e liberdade de expressão, de acordo com a lei do estado da Califórnia. O tribunal referiu que os trabalhadores até estão proibidos de escrever um livro sobre como é trabalhar em Silicon Valley, além de estarem proibidos de denunciar ilegalidades que possam ocorrer dentro da empresa. Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre/conteúdo em inglês).
The Guardian
Subsídio britânico para estimular restauração falhou
De acordo com um inquérito empresarial, o subsídio de 500 milhões de libras que o Governo britânico criou para estimular a procura por restaurantes e pubs falhou no objetivo de melhorar as finanças da indústria da restauração no terceiro trimestre. A câmara do comércio britânica disse que 66% das respostas disseram que verificaram uma queda nas vendas entre junho e o final de setembro. E essa quebra foi superior à média da redução das vendas noutros setores. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).
Reuters
19 mil trabalhadores da Amazon tiveram Covid-19
A Amazon revelou que mais de 19 mil dos seus trabalhadores nos Estados Unidos tiveram Covid-19 este ano, cerca de 1,44% do total de trabalhadores. Alguns dos trabalhadores e sindicatos criticaram a gigante tecnológica nos últimos meses, acusando-a de colocar a saúde dos trabalhadores em risco por ter deixado os armazéns abertos durante o início da pandemia. Por sua vez, a Amazon diz que a taxa de infeção foi 42% inferior à esperada quando considerada a propagação do vírus na população total. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).
Bloomberg
Autoridades alemãs confiantes no projeto da Tesla
As autoridades alemãs estão confiantes que o projeto da Tesla perto de Berlim não sofrerá grandes obstáculos até ter a luz verde final para começar a produzir carros elétricos no próximo ano, disse o presidente do estado onde a fábrica está a ser construída. Esta sexta-feira continuam a realizar-se as audições públicas sobre a fábrica da Tesla, com os ativistas ambientalistas e os residentes locais a criticar as autoridades sobre vários assuntos, desde a desflorestação ao uso da água, ao aumento do tráfego de camiões ou a poluição sonora. Apesar disso, as autoridades alemãs estão confiantes de que o projeto avança. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago/conteúdo em inglês).
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