Regras do leilão 5G preveem “expropriação a favor de fundos predadores”
CEO da Nos critica regras do leilão do 5G, considerando que a necessidade de 95% de cobertura para partilha de redes é uma "expropriação a favor de fundos predadores".
Miguel Almeida, CEO da Nos, considera que as regras do leilão 5G, que determina 95% de cobertura em 2025 para fomentar a partilha de redes e investimento, representam uma “expropriação das redes atuais e dos investimentos privados que foram feitos” a favor dos novos entrantes, os “fundos de capital predadores”.
Em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), o presidente da operadora explica que, se o objetivo passa por dar maior cobertura a zonas mais remotas, a forma mais eficiente será fazer “roaming nessas zonas” e não roaming a nível nacional, diz.
“Qual é a lógica de fazer roaming no Porto ou em Lisboa? É a mesma coisa que o Governo dizer à Autoeuropa que a partir de agora à segunda, quarta e sexta essa fábrica vai ser usada pela Toyota e pela Mercedes à sexta para produzir carros”, questiona Miguel Almeida, dizendo que o regulador se equivocou ao misturar “a cobertura de zonas mais remotas com o tapete vermelho a novos entrantes”.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Regras do leilão 5G preveem “expropriação a favor de fundos predadores”
{{ noCommentsLabel }}