Casos recorde de Covid-19 nos EUA castigam Wall Street
O sentimento dos investidores está a ser penalizado pelo agravamento da situação pandémica. EUA, Rússia ou França estão entre os países que registaram esta segunda-feira um número recorde de infeções.
Há cada vez mais casos de infeção por Covid-19 nos EUA e os estímulos orçamentais (que aliviem o impacto económico da pandemia) tardam em chegar. A conjugação destes dois fatores com renovadas tensões entre norte-americanos e chineses e com uma época de resultados penalizada pela pandemia atirou Wall Street para terreno negativo.
O S&P 500 deu o maior tombo diário em quatro semanas, tendo fechado com uma perda de 1,85% para 3.401,24 pontos. Já o industrial Dow Jones tombou 2,28% para 27.688,47 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq recuou 1,64% para 11.358,94 pontos.
O sentimento dos investidores está a ser penalizado pelo agravamento da situação pandémica. EUA, Rússia ou França estão entre os países que registaram esta segunda-feira um número recorde de infeções.
“Os receios sobre o ressurgimento da Covid-19 e a contínua falha em conseguir alcançar um pacote orçamental entre Republicanos e Democratas deixou os investidores nervosos“, disse Michael Arone, chief investment strategist da State Street Global Advisors, à Reuters. “Estes foram os dois grandes drivers da queda de hoje”.
A penalizar ainda mais estão as renovadas tensões entre EUA e China depois de o gigante asiático ter sinalizado que poderá impor sanções a empresas de defesa norte-americanas caso EUA avancem com a venda de armas a Taiwan. Isto a uma semana das eleições presidenciais nos EUA e em plena época de resultados. No campo empresarial, esteve em destaque a especialista em brinquedos Hasbro, que afundou 9,5% após ter divulgado contas.
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