Presidente da FPAK acredita na continuidade da F1 em Portugal
"Estamos no bom caminho para fazermos parte do calendário da Fórmula 1", diz Ni Amorim, presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting.
Ni Amorim, presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), faz um balanço positivo da edição deste ano do Grande Prémio de Portugal, mostrando-se confiante quanto à continuidade da prova no nosso país.
A corrida que se realizou no passado fim de semana foi fruto de uma situação muito sui generis criada pela situação pandémica em que vivemos atualmente, tendo Portugal aproveitado a oportunidade para albergar um evento da categoria máxima 24 anos depois da sua última visita.
Apesar do curto período para organizar um evento tão rigorosa como um Grande Prémio de Fórmula 1, o presidente FPAK aponta que toda a organização esteve à altura do exigido, ainda que admita haver alguns aspetos a melhorar. “Desportivamente a prova foi um sucesso. Pilotos e equipas teceram largos elogios à pista e à organização, o que nos deixa extremamente satisfeitos. Não podemos esquecer que todo este ‘circo’ foi montado num curto espaço de tempo. O presidente da FIA, Jean Todt, também ficou muito bem impressionado com a pista, com as infraestruturas e com a envolvência”, diz Ni Amorim.
“Este Grande Prémio aconteceu num período difícil para todos com medidas muito específicas. Elogiado por muitos e criticado por tantos outros. Houve coisas que correram muito bem e outras que precisam ser melhoradas, mas isso é normal e faz parte de todo um processo”, acrescentou. “Saio de Portimão com o dever de missão cumprida e ciente que estamos no bom caminho para fazermos parte do calendário da Fórmula 1”, rematou.
A prova realizada do Autódromo Internacional do Algarve no passado fim de semana foi uma solução de recurso da FOM para garantir 17 provas na temporada deste ano, que foi profundamente afetada pela pandemia da Covid-19.
Contudo, apesar da edição deste ano do Grande Prémio de Portugal ser, originalmente, uma situação pontual, o responsável pelo órgão máximo do automobilismo português considera haver espaço para que a Fórmula 1 continue a visitar o nosso país. “Acredito que não foi uma participação esporádica, vamos ter de trilhar todo um caminho, é certo, mas o que se fez este fim de semana foi ímpar. Todos os que estiveram envolvidos na organização estão de parabéns, sem eles o sucesso não teria sido possível. O meu muito obrigado”, concluiu o presidente da FPAK.
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