Petróleo avança mais de 1% à boleia das vacinas da Covid
Pfizer já fez o pedido ao regulador americano para uso de emergência da sua vacina contra a Covid-19. Astrazeneca também anunciou resultados promissores. Perspetivas de retoma puxam pelo petróleo.
O barril de petróleo valoriza mais de 1% com os investidores de olhos postos na retoma da procura na sequência dos bons resultados dos ensaios das vacinas contra a Covid-19.
Em Londres, o contrato de Brent para entrega no dia 30 de novembro valoriza 1,78% para 45,76 dólares. O barril de crude negociado em Nova Iorque sobe 1,51% para 43,06 dólares.
Nas últimas semanas, a Pfizer e a Astrazeneca anunciaram resultados dos testes das vacinas que se encontram a desenvolver. Em relação à Pfizer, fez este fim de semana o pedido junto do regulador americano para que a sua vacina possa ser usada em situação de emergência. Responsáveis americanos adiantaram que as primeiras vacinações possam ocorrer já em dezembro.
A Astrazeneca, por seu turno, revelou esta segunda-feira que a sua vacina, desenvolvida com a Universidade de Oxford, tem uma eficácia média de 70%.
Petróleo avança
Com a possibilidade de haver várias vacinas contra a pandemia, os analistas assumem melhores perspetivas para a evolução da economia e para a recuperação da procura de energia.
A suportar o sentimento positivo do mercado estão ainda as expectativas de que a OPEP, Rússia e outros produtores mantenham o acordo que tem restringido a produção petrolífera. A reunião da OPEP+, que terá lugar entre 30 de novembro e 1 de dezembro, deverá decidir um prolongamento dos cortes na produção pelo menos durante mais três meses.
“Os recentes movimentos de alta no petróleo refletem a euforia provocada pelas vacinas que observamos nos mercados hoje em dia. Esperanças de que uma vacina eficaz seja distribuída em breve geraram um grande otimismo que beneficiou especialmente os principais índices europeus, mas também o petróleo. O retomar à normalidade significa retomar o tráfego dentro e fora dos países e isso está a elevar os preços do petróleo”, refere a XTB.
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