Governo disponível para suspender caducidade da contratação coletiva por 18 meses

O Governo está disponível para suspender os prazos da caducidade da contratação coletiva, colocando uma moratória por 18 meses.

No âmbito das negociações do Orçamento do Estado para 2021, o Executivo mostra-se disponível a suspender durante 18 meses os prazos da caducidade da contratação coletiva.

“O Governo procurando responder aquilo que são as questões colocadas pelos diversos partidos, nomeadamente quanto à salvaguarda dos direitos dos trabalhadores durante este período de enorme instabilidade, disponibilizou-se para avançar com uma moratória que suspenda os prazos da caducidade da contratação coletiva por 18 meses“, anunciou o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, em declarações transmitidas esta sexta-feira pela RTP3.

O secretário de Estado responsável pelas negociações com os partidos avançou ainda que o Governo disponibilizou-se a “alargar a contratação coletiva aos trabalhadores em regime de outsourcing“.

No que toca à legislação sobre o teletrabalho, Duarte Cordeiro adiantou que o Executivo está a “densificar” com os partidos “tudo o que sejam medidas para controlar o abuso e regulamentar os direitos dos trabalhadores” no trabalho à distância.

Relativamente à precariedade, um dos temas colocados em cima da mesa pelo BE e PCP, o Governo diz estar disponível para limitar a renovação dos contratos temporários a três renovações, tendo como referência o que acontece nos contratos a termo, segundo Duarte Cordeiro.

O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares referiu ainda o reforço dos recursos humanos da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) com mais 60 inspetores, visando o reforço da fiscalização dos abusos face ao código de trabalho e um reforço dos poderes desta entidade.

(Notícia atualizada)

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Advocatus Summit Porto: Advogados devem recusar pedir senha para entrar em tribunais. Veja aqui o vídeo

  • ADVOCATUS
  • 2 Outubro 2020

Paulo Pimenta, presidente do Conselho Regional do Porto, foi entrevistado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus, no encerramento da Advocatus Summit Porto. Veja o vídeo.

Sobre o tema “Faz sentido falar ainda de uma advocacia do Norte?”, Paulo Pimenta, presidente do Conselho Regional do Porto, apresentou-se no painel de encerramento da Advocatus Summit Porto, que se estreou este ano.

Entrevistado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus, a conversa entre os dois já está disponível. Veja aqui o vídeo.

http://videos.sapo.pt/y6BtA2h1BNOFLvM4tUwm

Esta iniciativa é considerada o principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia e contou, nas duas edições em Lisboa de 2018 e 2019, com a participação das principais sociedades de advogados a operar em Portugal. Este ano a edição de Lisboa está marcada para final de novembro.

Os escritórios patrocinadores desta primeira edição da Advocatus Summit Porto são a PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, Cerejeira Namora, Marinho Falcão & Associados, Aguiar-Branco & Associados e a Gama Lobo Xavier, Luís Teixeira e Melo & Associados. Contamos ainda com o patrocínio da Universidade Portucalense.

Conheça aqui o programa da Advocatus Summit Porto

Com Nuno Cerejeira Namora, sócio da Cerejeira Namora, Marinho Falcão & Associados e Maria Emília Teixeira, docente investigadora da Universidade Portucalense, moderado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus;

Com Gonçalo Gama Lobo, managing partner da Gama Lobo Xavier, Luís Teixeira e Melo e Associados e João Massano, presidente do Conselho Regional de Lisboa, da Ordem dos Advogados, moderado por Filipa Ambrósio de Sousa;

Com Raquel Moura Tavares, associada da PRA e Ricardo Costa, advogado do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol;

Com Rita Rocha, sócia da Aguiar-Branco & Associados e Adriano Nogueira Pinto, Diretor Coordenador Regional da Decisões e Soluções – Consultoria Imobiliária;

  • Encerramento: “Faz sentido falar ainda de uma advocacia do Norte?”

Com Paulo Pimenta, presidente do Conselho Regional do Porto, entrevistado por Filipa Ambrósio de Sousa.

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Poupança das famílias na zona euro foi a mais alta de sempre no segundo trimestre

  • Lusa
  • 2 Outubro 2020

A taxa de poupança das famílias na zona euro subiu para 24,6% entre abril e junho. Já a taxa de investimento, foi a mais baixa desde 1999, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.

A taxa de poupança das famílias na zona euro atingiu, no segundo trimestre, o valor mais alto e a de investimento o mais baixo desde o início da série, em 1999, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, a taxa de poupança das famílias aumentou, no entre abril e junho, para os 24,6%, uma subida de 8,0 pontos face ao trimestre anterior (16,6%) e de 11,5 pontos na comparação com o semestre homólogo (13,1%).

 

A taxa de investimentos das famílias, por seu lado, recuou para os 7,9%, face aos 8,9% do trimestre anterior e também do homólogo, atingindo, por seu lado, o valor mais baixo desde o início da série.

Em Portugal, a taxa de poupança das famílias aumentou no segundo trimestre para os 10,6%, a mais alta desde o segundo trimestre de 2013, de acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

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Taxa de inflação da zona euro segue em terreno negativo em setembro

  • Lusa
  • 2 Outubro 2020

De acordo com o gabinete estatístico europeu, a taxa de inflação anual foi negativa em setembro, -0,3%, com os setores da alimentação, álcool e tabaco a registar as maiores subidas de preços.

A taxa de inflação anual de setembro na zona euro é de -0,3%, face aos -0,2% de agosto e aos 0,8% do mês homólogo de 2019, segundo uma estimativa rápida do Eurostat.

Segundo a estimativa do gabinete estatístico europeu, o setor da alimentação, álcool e tabaco deverá ter tido a maior subida dos preços (1,8%, acima dos 1,7% de agosto), seguindo-se o dos serviços (0,5%, face aos 0,7% do mês anterior), o dos bens industriais não energéticos (-0,3%, que se comparam aos -0,1% de agosto) e o da energia (-8,2%, face aos -7,8% de agosto).

A inflação em Portugal, em setembro, foi negativa face ao mês anterior, a registar uma descida de 0,1%, de acordo com os dados preliminares revelados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

Em agosto, a inflação também foi negativa na Zona Euro (-02,%).

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Bolsas caem após infeção de Trump com Covid-19. Investidores refugiam-se

O Presidente norte-americano anunciou que estava infetado com Covid-19, o que afetou os mercados. Os investidores estão mais aversos ao risco, refugiando-se noutros ativos como o ouro.

Os investidores ganharam aversão ao risco no início da sessão desta sexta-feira após terem tido conhecimento de que Donald Trump e Melania Trump estão infetados com Covid-19 e irão isolar-se a poucas semanas das eleições norte-americanas a 3 de novembro. As bolsas estão a cair na Europa e os futuros norte-americanos apontam para o mesmo caminho, assim como o petróleo. Porém, os ativos de refúgio beneficiam desta turbulência.

Na Europa, as bolsas arrancaram em terreno negativo, com quedas superiores a 1%, mas já recuperaram parcialmente. Os futuros do S&P 500 e do Nasdaq estão a cair mais de 1%, de acordo com os dados da Reuters. O índice mundial MSCI, que reflete ações de 49 países, está a cair 0,2%.

Os analistas consideram que a infeção de Trump pode causar uma nova onda de volatilidade no mercado com os investidores já nervosos por causa das eleições presidenciais nos EUA. À Reuters, François Savary, analista da Prime Partners, considera que a duração da aversão ao risco dependerá do nível de infeção na equipa da Casa Branca.

“Podemos ter de esperar até ao final do fim de semana para ter mais clareza sobre a situação”, diz o analista, assinalando que a reação pode ter sido um “pouco excessiva” no caso dos futuros da bolsa norte-americana uma vez que a infeção não significa que o Governo “não esteja apto para funcionar”.

Em termos políticos, a infeção poderá condicionar a campanha de Trump, acredita o estratega Sean Callow, em declarações à Reuters, o qual considera que este tema poderá tornar-se central na campanha após o candidato ter desvalorizado o perigo da pandemia.

Além das bolsas, também o petróleo está em queda, chegando a cair mais de 2%. Ontem o petróleo já tinha sido afetado pelos relatos de maior produção e oferta por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Face à perda dos ativos de maior risco, os ativos de refúgio beneficiaram, como é o caso do dólar e do iene. Este último registou a maior subida em mais de um mês logo após a notícia de que Trump estava infetado. A subida chegou também ao ouro e às obrigações soberanas, tendo os juros da dívida italiana atingido um novo mínimo histórico.

A influenciar os mercados está também a falta de acordo entre os democratas e os republicanos sobre um novo pacote de estímulos para animar a economia. Os congressistas democratas aprovaram um pacote de 2,2 biliões de dólares, mas esta proposta deverá esbarrar no senado, o qual é controlado pelos republicanos.

(Notícia atualizada às 11h09 com mais informação)

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Armazenamento de água desce em todas as bacias hidrográficas em setembro

  • Lusa
  • 2 Outubro 2020

Das 57 albufeiras monitorizadas, 19 apresentaram disponibilidades hídricas inferiores a 40% e quatro superiores a 80%.

A quantidade de água armazenada desceu em setembro em todas as bacias hidrográficas, segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH).

De acordo com os dados disponíveis no último dia do mês de setembro, e comparativamente ao último dia do mês anterior, verificou-se uma descida do volume armazenado de água em todas as bacias monitorizadas pela Associação Portuguesa Ambiente (APA).

Das 57 albufeiras monitorizadas, 19 apresentaram disponibilidades hídricas inferiores a 40% e quatro superiores a 80%.

A bacia Ribeiras do Barlavento era a que apresentava no final de setembro a menor disponibilidade de água, com 14,6%. Esta bacia encontra-se a vermelho, ou seja, com valores muito abaixo da média.

As bacias do Sado (35,8%), Mira (40,6%), Oeste (42,8%), Ave e Arade (48,3%) e Guadiana (56,4%) também apresentavam no final de setembro menor disponibilidade de água.

Segundo dados do SNIRH, as bacias do Lima (60,5%), Mondego (61,8%), Cávado (72,9%), Tejo (73,5%) e Douro (75,4%) tinham os níveis mais altos de armazenamento no final de setembro.

Os armazenamentos de setembro de 2020 por bacia hidrográfica apresentaram-se inferiores às médias de setembro (1990/91 a 2018/19), exceto para as bacias do Lima, Cávado/Ribeiras Costeiras, Douro, Tejo e Arade.

A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

Algarve com reservas de água que chegam para abastecimento público

As reservas de água no Algarve são suficientes para assegurar o abastecimento público e apesar de os níveis das barragens estarem baixos não estão previstas restrições ao consumo, disse à Lusa fonte da Águas do Algarve.

A ausência de chuva tem contribuído para acentuar a seca, sobretudo no sotavento (leste) algarvio, no entanto, as reservas de água existentes permitem dar a “garantia” de que não haverá condicionantes ao abastecimento, referiu a porta-voz da empresa que gere o sistema multimunicipal de abastecimento público de água no Algarve.

“Os dados que temos relativamente às necessidade hídricas de abastecimento à população algarvia, que se situa na ordem dos 72 milhões de metros cúbicos, e aquilo que são as reservas atuais, mais as captações subterrâneas, permite-nos dar a garantia de que não há, para já, nenhuma previsão de qualquer tipo de constrangimento ao abastecimento, quer em quantidade, quer em qualidade”, assegurou Teresa Fernandes.

Aquela responsável reconheceu, contudo, que “as reservas de água disponíveis este ano na região algarvia estão abaixo daquilo que seria desejável para esta altura do ano”, o que se explica pela “fraca ou quase nula pluviosidade que se deu em 2020 e no ano hidrológico de 2019”.

A mesma fonte esclareceu que há “duas situações diferenciadas no Algarve”, uma no barlavento (oeste) algarvio, servido pela barragem de Odelouca, onde “as disponibilidades hídricas são superiores” e se situam “na ordem dos 40%”, e outra no sotavento, que conta com as barragens de Odeleite e Beliche, onde os níveis se situam “entre os 16 e os 20%”.

“Acresce a isto as captações subterrâneas, que também existem e servem de fonte de abastecimento de água, onde vamos também buscar reservas, mas, de facto, o barlavento algarvio está numa situação mais tranquila do que o sotavento”, afirmou.

Teresa Fernandes alertou, no entanto, para a capacidade que o serviço de abastecimento público gerido pela Águas do Algarve tem de, com “uma estação elevatória reversível situada em Loulé”, poder “transportar água do sotavento para o barlavento e vice-versa”, caso seja necessário.

“Há aqui uma maior eficácia na gestão dos recursos hídricos para o abastecimento público, pelo que esta disponibilidade técnica – evidentemente que o ideal seria que os níveis fossem superiores em qualquer das zonas –, dá uma maior resiliência ao sistema multimunicipal” que faz o abastecimento de água ao Algarve, considerou.

Isso não quer dizer “que não seja importante fazer uma gestão assertiva e rigorosa da gestão da água em todos os fins”, sublinhou, referindo-se não apenas à gestão da água nas casas de cada um, mas também à necessidade de haver “um cuidado muito grande naquilo que são a eliminação das perdas e de se fazer um uso eficiente da água em todos os fins, agrícolas, consumo humano e turísticos ou rega de espaços verdes”, alertou.

Aquela responsável destacou a “cada vez maior utilização” de águas provenientes de Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) “para outros usos que não o consumo humano”, nomeadamente, para a rega de campos de golfe, como uma forma de preservar as reservas existentes.

Teresa Fernandes apelou, por isso, a que estas águas tratadas sirvam também para outros usos fora do consumo humano, como a lavagem de ruas ou a rega de jardins.

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Margem de lucro das empresas na zona euro volta a níveis pré-confinamento no segundo trimestre

  • Lusa
  • 2 Outubro 2020

A margem de lucro das empresas da zona euro aumentou para os 39,8% no segundo trimestre, chegando a níveis de antes do confinamento, divulgou esta sexta-feira o Eurostat.

A margem de lucro das empresas da zona euro aumentou para os 39,8% no segundo trimestre, chegando a níveis de antes do confinamento, divulgou esta sexta-feira o Eurostat.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, a margem de lucro das empresas aumentou dos 38,0% no primeiro trimestre para os 39,8% no segundo, atingindo níveis de antes do confinamento devido à pandemia de covid-19, subida que o Eurostat explica principalmente com a forte baixa (-16,3%) das remunerações salariais e também dos impostos sobre a produção (-13,8%).

No segundo trimestre de 2019, a margem de lucro das empresas na zona euro foi também de 39,8%.

Por seu lado, a taxa de investimento das empresas recuou para os 23,2% no segundo trimestre, na zona euro, face aos 25,3% do período anterior e aos 25,8% do homólogo.

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Líderes europeus acordam sanções à Bielorrússia

  • ECO e Lusa
  • 2 Outubro 2020

Em relação à Turquia, os líderes optaram por manter o diálogo político perante as investidas ilegais na Grécia e Chipre, mas mantiveram aberta a hipótese de aplicar novas sanções a Ancara.

Os chefes de Governo e de Estado da União Europeia (UE) chegaram a acordo sobre a aplicação de sanções aos repressores na Bielorrússia, após um processo negocial de quase nove horas para assegurar a cedência de Chipre.

“Concordámos implementar as sanções que já tínhamos definido”, declarou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, falando aos jornalistas no final do primeiro dia desta cimeira extraordinária dedicada à Bielorrússia e à crise no Mediterrâneo oriental, em Bruxelas.

É um importante e claro sinal de que somos credíveis, […] que será concluído amanhã [hoje, sexta-feira] através de um procedimento por escrito para implementar as sanções à Bielorrússia, numa lista com cerca de 40 nomes” de pessoas ligadas às ações de repressão, acrescentou Charles Michel.

O objetivo da UE é que “as pessoas da Bielorrússia tenham o direito de decidir o seu próprio futuro”, adiantou.

Concordámos implementar as sanções que já tínhamos definido.

Charles Michel

Presidente do Conselho Europeu

Os chefes de Governo e de Estado da UE estiveram reunidos desde cerca das 16h00 (15h00 em Lisboa) de quinta-feira para tentar chegar a acordo sobre a aplicação de sanções aos repressores na Bielorrússia, num processo que estava a ser bloqueado por Chipre.

Embora concordasse com as sanções, o Chipre estava a bloquear a sua aplicação por exigir medidas semelhantes contra a Turquia, dada a crise do Mediterrâneo oriental.

Devido às reticências de Nicósia, a imposição de medidas restritivas à Bielorrússia foi dos primeiros assuntos discutidos pelos líderes europeus no arranque dos trabalhos e, por ser também dos mais controversos, acabou por passar para a hora de jantar, de acordo com várias fontes europeias.

Perto da meia-noite, Charles Michel interrompeu os trabalhos para alterar o texto em cima da mesa, com o qual Chipre não concordava. Cerca de uma hora depois, o primeiro dia da cimeira foi oficialmente encerrado, já com a aprovação dos líderes europeus às sanções aos repressores bielorrussos.

Após a ‘luz verde’ dada pelo Conselho da UE em agosto passado, a lista de medidas restritivas relativamente à Bielorrússia tinha de ser formalmente aprovada por unanimidade para ficar em vigor. Numa altura de tensão em Minsk, a imposição por parte da UE de sanções contra os repressores era vista como urgente, pelo que foi preciso convencer Nicósia a ceder.

As presidenciais de 9 de agosto na Bielorrússia deram a vitória a Alexander Lukashenko, no poder há 26 anos, o que é contestado pela oposição e não é reconhecido pela UE.

Líderes preferem diálogo político com Turquia mas admitem sanções

Já em relação à Turquia, os líderes optaram por manter o diálogo político perante as investidas ilegais na Grécia e Chipre, mas mantiveram aberta a hipótese de aplicar novas sanções a Ancara.

“Chegámos a acordo sobre uma abordagem de duplo sentido para a Turquia: queremos dar uma oportunidade ao diálogo político, mas em caso de novas provocações, utilizaremos todos os instrumentos à nossa disposição”, declarou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

Chegámos a acordo sobre uma abordagem de duplo sentido para a Turquia: queremos dar uma oportunidade ao diálogo político, mas em caso de novas provocações, utilizaremos todos os instrumentos à nossa disposição.

Charles Michel

Presidente do Conselho Europeu

O responsável notou que os chefes de Governo e de Estado da UE optaram, em vez de avançar com sanções a Ancara, por uma “dupla estratégia” onde, ainda que “haja uma oportunidade para o diálogo e uma tentativa de progredir para uma maior estabilidade e previsibilidade, se insiste também na “firmeza nos princípios e valores” da UE.

Caso Ancara “continue a violar o direito internacional”, Charles Michel adiantou que “a UE não hesitará em utilizar todos os meios” para pôr termo ao que qualificou como “ações unilaterais”.

Posição semelhante manifestou a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, que afirmou aos jornalistas que a UE “quer uma relação positiva e construtiva com a Turquia”, mas que está disposta a aplicar sanções “caso as provocações não terminem”.

Queremos uma relação construtiva e positiva com a Turquia, e consideramos que isso também seria do interesse de Ancara, mas temos consciência de que tal só funcionará se as provocações terminarem”, disse a líder do executivo comunitário.

Ursula von der Leyen considerou também que podem ser dados passos para uma “nova relação entre a UE e a Turquia”, baseada numa agenda de “modernização da União Aduaneira, que aumentará o comércio”, mas também uma “maior cooperação relativamente à migração tendo como base o acordo estabelecido em 2016”.

Elogiando a abertura de diálogo entre a Grécia e a Turquia, em conversações bilaterais para tentar amenizar as tensões, a presidente da Comissão Europeia lamentou que “tal não tenha acontecido com Chipre” ainda.

Ursula von der Leyen assegurou também que “ninguém conseguirá criar barreiras” entre a UE e os seus Estados-membros.

As tensões entre Ancara e Atenas e Nicósia têm vindo a subir de tom devido às perfurações ilegais turcas nas zonas económicas especiais da Grécia e do Chipre, reclamadas pela Turquia.

No final de agosto, a UE avançou com sanções contra indivíduos ligados a estas perfurações ilegais, punições vistas na altura como tímidas, mas admitiu logo aí reforçar as medidas restritivas.

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Oferta de alojamento para estudantes reforçada com cerca de 2.400 camas

  • Lusa
  • 2 Outubro 2020

A oferta de alojamento para estudantes do Ensino Superior foi reforçada com cerca de 2.400 camas, um total de mais de 18 mil camas, o que representa um aumento de 16% face ao ano letivo anterior.

A oferta de alojamento para estudantes do Ensino Superior foi reforçada com cerca de 2.400 camas, perfazendo um total de mais de 18 mil camas, o que representa um aumento de 16% face ao ano letivo anterior.

Em comunicado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior adianta que mais de 18 mil camas estarão disponibilizadas em todo o país para os estudantes através de residências, pousadas da juventude, alojamentos locais e hotéis, representando um aumento de 16% face ao total de camas disponibilizadas no ano letivo anterior.

O Ministério destaca que o reforço da oferta do alojamento para os estudantes do ensino superior para este novo ano letivo foi conseguido através das alternativas estabelecidas com várias estruturas representativas de unidades hoteleiras e de alojamento local e tipologia.

Foi também conseguido com camas protocoladas com instituições e autarquias, os quais permitem disponibilizar alojamentos para os estudantes até ao final do ano letivo de 2020/2021.

De acordo com a nota, adicionalmente, os dados disponíveis no Observatório do Alojamento Estudantil até quinta-feira permitiram sinalizar 10.197 quartos da oferta privada.

Em Lisboa por exemplo a oferta privada é de 3.159 quartos a um preço mínimo de 185 euros (era 220 euros em outubro de 2019 – descida de 16%), um preço médio de 327 euros (382 euros em 2019 – descida de 14%) e um preço máximo de 502 euros (era 599 euros em 2019 – descida de 16%).

No Porto, a oferta privada é de 1.207 quartos a um preço mínimo 180 euros (era 181 euros em 2019 – descida de 1%), um preço médio de 297 euros (era 305 euros 2019 – descida de 3%) e um preço máximo 406 euros (era 475 euros em 2019 – descida de 15%).

O Ministério realça também que o complemento de bolsa de estudo para bolseiros alojados fora de residência de estudante foi aumentado este ano letivo em todo o país, tendo sido especificamente majorado para Lisboa e Porto, correspondendo a 285,23 e 263,29 euros, respetivamente.

“Deve ser destacado que a redução de 2.218 camas em residências em função da aplicação das medidas de mitigação da pandemia por Covid-19 (correspondendo a uma redução de cerca de 15% da oferta pública) foi, entretanto, compensada pela disponibilização acrescida de cerca de 2.400 camas resultantes do contributo das parcerias estabelecidas com diferentes entidades”, é referido.

Na nota, o Ministério indica ainda que a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) divulgou na quarta-feira o balanço da execução do Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior (PNAES), incluindo o alojamento protocolado e a estimativa de camas a disponibilizar pelas unidades hoteleiras e de alojamento local referidas anteriormente.

O PNAES pretende aumentar a oferta de camas para estudantes universitários a preços regulados para 30 mil até 2030.

Na semana passada, o Governo negou que apenas estivessem disponíveis 300 camas para estudantes ao abrigo do plano nacional para o Alojamento, contrapondo com 780 disponíveis, mas admitiu constrangimentos em alcançar as 2.500 camas previstas até ao final do ano letivo.

O jornal Público tinha avançado que das 2.500 camas prometidas para este ano letivo ao abrigo do PNAES apenas cerca de 300 estavam disponíveis, o que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior contrariou, referindo que existiam já “780 camas intervencionadas” ao abrigo desse plano, em várias zonas do país, como Lisboa, Porto, Açores ou Évora.

O MCTES reiterou os números que apontavam para um reforço da oferta no alojamento disponível em relação ao ano anterior em 16%, com estimativas de 18.455 camas disponíveis, um reforço de 2.400 camas face a 2019-2020 e que já tem em conta a supressão de 2.218 lugares em residências decorrentes da pandemia, compensadas com protocolos com autarquias, setor turístico e instituições privadas e sociais para garantir a oferta a preços regulados.

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Governo apresenta relatório da OCDE sobre o Mercado de Capitais. Acompanhe aqui a conferência em direto

A OCDE tem cerca de 20 recomendações para o mercado de capitais português. O Governo participa na apresentação do relatório.

A OCDE realizou um relatório sobre o Mercado de Capitais de Portugal, onde recomenda ao Governo para pôr as empresas públicas em bolsa. A apresentação do documento, intitulado “Mobilizar o mercado de capitais português para o investimento e o crescimento”, conta com a presença do Ministro de Estado e das Finanças, da presidente da CMVM e de Elisa Ferreira, Comissária Europeia para a Coesão e Reformas.

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Santuário de Fátima podia receber mais de 6.000 peregrinos a 13 de outubro, dizem empresários

  • Lusa
  • 2 Outubro 2020

A presidente da Aciso – Associação Empresarial Ourém-Fátima disse que o 13 de outubro “seria a última grande peregrinação” e seria “desejável para este território” uma afluência de visitantes.

A presidente da Aciso – Associação Empresarial Ourém-Fátima, Purificação Reis, disse que o Santuário de Fátima poderia ter uma lotação superior a 6.000 pessoas na peregrinação do 13 de outubro.

“Na perspetiva dos empresários, o número apontado dos 6.000 ficou muito aquém do esperado. O recinto do Santuário tem condições para receber um número muito mais elevado de peregrinos em absoluta segurança”, referiu Purificação Reis, antes de um jantar com o Presidente da República, em Fátima, no concelho de Ourém, distrito de Santarém.

Admitindo que “terão existido argumentos” que desconhece e que “levaram à fixação desse valor”, a empresária considerou que 6.000 peregrinos “é um número que se consegue ter no Santuário de Fátima em qualquer sábado ou domingo de um outro fim de semana”.

A presidente da Aciso sublinhou ainda que os visitantes do Santuário não vão para o recinto com “comportamentos efusivos”.

“Vão num espírito de oração, consigo próprios. Portanto, com todas as preocupações, cumprindo todas as regras, penso que existiriam condições para uma peregrinação com um número muito maior de peregrinos e em absoluta segurança”, reforçou.

Purificação Reis constatou que o 13 de outubro “seria a última grande peregrinação” e seria “desejável para este território” uma afluência de visitantes.

“Os empresários têm passado estes momentos particularmente difíceis e contavam com esta peregrinação com um volume superior de peregrinos a visitarem-nos. Temos que nos adaptar às condições existentes e fazer o nosso caminho da melhor forma possível”, resignou-se.

No jantar com Marcelo Rebelo de Sousa, a presidente da Aciso vai lembrar que Fátima tem “um turismo que depende essencialmente do turista estrangeiro, que são 71% do total de turistas que visitam Fátima”.

“De março a julho os dados estatísticos apontam para quebras superiores a 90% e, portanto, é lógico que os empresários estejam a viver momentos particularmente difíceis. O facto do senhor Presidente da República aceder a visitar-nos e a falar connosco mostra uma atenção a este segmento do turismo religioso tão importante para Portugal e ajuda-nos a dar voz às nossas preocupações”, destacou.

Purificação Reis espera “despertar a atenção” do Governo através de Marcelo Rebelo de Sousa, “para que possam existir algumas medidas de apoio à manutenção dos postos de trabalho e das empresas até se conseguir em 2021, esperemos, começar a sentir-se alguns sinais de retoma.”

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OCDE pede ao Governo para pôr as empresas públicas em bolsa

A OCDE pede ao Governo que dê o exemplo e coloque em bolsa as empresas públicas. Diz ainda que o Banco de Fomento poderá ajudar a sensibilizar as empresas para o mercado de capitais.

O recém-criado Banco de Fomento pode ser uma peça chave para dinamizar o mercado de capitais. Entre a lista de recomendações que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) apresentou esta sexta-feira ao Governo português está previsto o uso deste veículo para captar empresas para a bolsa. E os técnicos da OCDE deixam um aviso: o Estado português deve dar o primeiro passo e abrir o capital de empresas públicas.

Desde a crise financeira que o número de cotadas na bolsa tem vindo a cair, limitando a relevância do mercado de capitais no financiamento das empresas portuguesas. Os técnicos da OCDE fizeram um diagnóstico ao mercado de capitais nacional, em colaboração com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e a pedido do Ministério das Finanças, que foi apresentado em junho. Esta sexta-feira, são divulgadas as recomendações para intervir.

Parte do problema está relacionado com uma “falta de sensibilização no setor empresarial português para a flexibilidade efetiva disponível no quadro jurídico e regulamentar para a cotação, a divulgação de informações e a regulamentação em matéria de governação corporativa, bem como a disponibilidade de diferentes segmentos de mercado”, explica a OCDE.

A organização sugere, por isso, que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e a bolsa de Lisboa se associem a outras autoridades públicas, empresas e associações do mercado financeiro para criarem uma campanha de sensibilização dedicada e orientada à informação dos executivos sobre as oportunidades existentes.

"Uma opção poderia ser institucionalizar o Círculo Empresarial Português sob os auspícios do recém-criado Banco de Fomento para servir de plataforma ao intercâmbio contínuo de tais informações.”

Mobilising Portuguese Capital Markets for Investment and Growth

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento

“Uma opção poderia ser institucionalizar o Círculo Empresarial Português sob os auspícios do recém-criado Banco de Fomento para servir de plataforma ao intercâmbio contínuo de tais informações”, recomenda a OCDE.

Além de servir para esclarecer empresas sobre financiamento em mercado, o banco — que irá arrancar de forma efetiva em novembro — poderá igualmente prestar serviços de subscrição e de market maker para empresas mais pequenas sem capacidade de aceder a instituição financeiras maiores e num cenário de escassez destes serviços. “Outra consideração seria a de nomear uma instituição nacional, como o IAPMEI e o Banco de Fomento, para a realização ou o apoio a estudos de mercado sobre empresas de menor dimensão“, acrescenta.

Portugal sem empresas públicas na bolsa

O diagnóstico inicial da OCDE indicava que o mercado de capitais é visto como fonte de financiamento para apenas três em cada dez empresas em Portugal. Não querer abdicar do controlo, o peso da regulação e das obrigações, a par da baixa liquidez da bolsa nacional são as principais razões que desincentivam a entrada em bolsa. Face a este cenário, as principais recomendações da organização prendem-se com diminuição destas barreiras, mas a OCDE deixa também um recado ao Governo sobre as empresas públicas.

"O plano estratégico pode igualmente prever medidas para promover a emissão de obrigações de empresas públicas e a sua cotação no mercado nacional, o que contribuirá para reforçar o mercado e aumentar a liquidez.”

Mobilising Portuguese Capital Markets for Investment and Growth

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento

“Portugal tem também um número importante de grandes empresas não cotadas, incluindo empresas do setor financeiro — nomeadamente companhias de seguros — que não enfrentam quaisquer restrições de dimensão para a sua cotação. Mais importante ainda, e ao contrário de muitos outros países europeus, nenhuma das grandes empresas públicas portuguesas está cotada“, alerta.

Para estimular o desenvolvimento do mercado de capitais, a OCDE recomenda ao Governo português que incentivar a cotação de empresas públicas que sejam consideradas adequadas do ponto de vista macroeconómico e estrutural. Além de dar o exemplo, “ajudaria a obter uma dimensão e uma visibilidade críticas do mercado acionista junto dos investidores institucionais internacionais”.

O mesmo se aplica ao mercado de obrigações, cujo dinamismo é visto como fundamental para diminuir a dependência do tecido empresarial face à banca. “O plano estratégico pode igualmente prever medidas para promover a emissão de obrigações de empresas públicas e a sua cotação no mercado nacional, o que contribuirá para reforçar o mercado e aumentar a liquidez“, sublinha a OCDE.

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