Banco central da Nova Zelândia foi alvo de ciberataque
O governador da autoridade monetária, também regulador prudencial e supervisora do setor segurador, afirmou tratar-se de um ataque malicioso, cujo alcance está ainda a ser investigado.
O Reserve Bank of New Zealand – Te Pûtea Matua (banco central da Nova Zelândia) divulgou uma nota informando que está a dar resposta urgente a um acesso indevido detetado num dos seus sistemas informáticos.
O incidente ilegal ocorreu numa aplicação de serviços que o banco utiliza para partilhar dados (com terceiras partes) e para “armazenamento de informação sensível”, informa a entidade cujas competências se estendem à supervisão e regulação prudencial do setor segurador.
Citado no comunicado, Adrian Orr, governador do banco, disse que a falha cibernética está controlada e o RBNZ está a gerir o incidente com “prioridade alta” e a “agir com urgência” necessária.
“Estamos a trabalhar em estreita ligação com especialistas em segurança cibernética nacionais e internacionais e outras autoridades que participam na investigação e resposta ao ataque malicioso. Ainda estamos a determinar o alcance e natureza dos dados que foram acedidos, e que poderão incluir informação comercial e pessoal sensível“, acrescentou Orr.
No comunicado, o RBNZ afirma ainda que o sistema afetado foi isolado da rede e, enquanto decorrem as averiguações preliminares, a segurança global das operações do banco foi restabelecida. “Levará tempo a compreender todas as implicações da falha e estamos em ligação com os utilizadores da aplicação, cuja informação poderá igualmente ter sido violada”, refere o banco central.
Em fevereiro de 2020, segundo a agência Reuters, um relatório daquela autoridade monetária advertia que o custo esperado de incidentes cibernéticos para a indústria bancária e de seguros se situava entre 80 milhões e 140 milhões de dólares neozelandeses (intervalo a rondar 65 milhões de euros) por ano.
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