Mesquita Nunes regressa à reunião do CDS após abandonar por divergências
Adolfo Mesquita Nunes chegou a abandonar a reunião do Conselho Nacional que votará uma moção de confiança à direção, devido a divergências sobre o voto secreto. Mas regressou.
Adolfo Mesquita Nunes chegou a abandonar o Conselho Nacional que vota uma moção de confiança à direção, depois de ter acusado o presidente da mesa de tomar uma decisão “ilegal e cobarde” ao não aceitar o voto secreto. Entretanto, o antigo vice-presidente do CDS-PP voltou à reunião.
“Foram cinco horas a discutir uma coisa que podia e devia ter sido resolvida em cinco minutos. Saí dos trabalhos porque não pactuo com uma ilegalidade. Volto porque a legalidade, depois de tanta pressão, prevaleceu”, disse Adolfo Mesquita Nunes no Twitter.
O presidente do Conselho Nacional, Filipe Anacoreta Correia, pôs à consideração dos membros a decisão sobre o modo como será votada a moção de confiança à comissão política nacional, apresentada pelo líder do partido.
Adolfo Mesquita Nunes, que propôs a realização de um congresso eletivo antecipado, não concordou com esta decisão e abandonou a reunião. Mas já voltou atrás nessa decisão dado que Filipe Anacoreta Correia acordou em aceitar a votação secreta.
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O antigo dirigente do CDS defendeu que o Conselho Nacional devia acatar o parecer do Conselho Nacional de Jurisdição, emitido na sexta-feira, que estabelece que “a votação de moções de confiança à Comissão Política Nacional deve ser realizada por escrutínio secreto”.
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Considerando que a decisão de Anacoreta Correia é “ilegal, é cobarde”, Mesquita Nunes frisou que não queria “participar num Conselho Nacional que viola os estatutos”.
Em reação à posição de Mesquita Nunes, Filipe Rodrigues dos Santos disse não ter medo do voto secreto.
(Notícia atualizada às 17h42)
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