Manuel Pinho perde recurso. “O caso EDP não tem objeto, é apenas um pretexto para fazer perseguições pessoais”, diz
Depois de perder recurso no Tribunal Constitucional, o antigo ministro da Economia decidiu avançar para os tribunais internacionais.
Manuel Pinho perdeu o recurso no Tribunal Constitucional no qual contestava o seu estatuto de arguido no processo EDP, que diz ser “apenas um pretexto para fazer perseguições pessoais”. No entanto, o antigo ministro da Economia quer provar a “falsidade” das suspeitas sobre si, tendo decidido avançar com uma queixa nos tribunais internacionais, avança o Expresso (acesso pago).
“Tendo esgotado em Portugal a apreciação da forma totalmente ilegal de como fui constituído arguido, apresentarei uma queixa junto dos tribunais internacionais”, disse Manuel Pinho, em declarações ao jornal. O ex-ministro, que é suspeito de corrupção passiva e de alegados favorecimentos à EDP, defende que “o caso EDP não tem objeto, é apenas um pretexto para fazer perseguições pessoais”.
O antigo governante aponta ainda que com a decisão tomada pelo Tribunal Constitucional (TC), na qual diz terem existido “enormes pressões exercidas sobre o TC”, se “cria jurisprudência relativamente a não haver limites à atuação do Ministério Público quando estão em questão direitos, liberdades e garantias dos cidadãos”.
Com a confirmação do estatuto de arguido, os procuradores poderão interrogar Manuel Pinho e concluir o inquérito. “Vou solicitar ao juiz de instrução Dr. Ivo Rosa ser ouvido logo que possível, de maneira a poder provar-lhe a falsidade das suspeitas que foram lançadas”, adianta ainda Pinho.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Manuel Pinho perde recurso. “O caso EDP não tem objeto, é apenas um pretexto para fazer perseguições pessoais”, diz
{{ noCommentsLabel }}