Dia misto em Wall Street à espera da reunião da Fed
As bolsas norte-americanas negoceiam mistas, numa altura em que os investidores aguardam as conclusões da reunião de política monetária da Fed. Juros da dívida aliviam.
As bolsas norte-americanas negoceiam mistas no arranque da semana. Os investidores aguardam para conhecer as conclusões da reunião de política monetária da Fed, marcada para terça e quarta-feira.
Neste contexto, o S&P 500 recua 0,06%, para 3.941,17 pontos, enquanto o industrial Dow Jones ganha 0,01%, para 32.782,42 pontos. O tecnológico Nasdaq recupera 0,26%, para 13.354,84 pontos. As bolsas abriram uma hora mais cedo do que o habitual, devido à mudança de hora este domingo nos EUA.
Segundo a Reuters, não são esperadas novidades significativas por parte do banco central norte-americano, nomeadamente mudanças nos juros. O presidente da Fed, Jerome Powell, deverá antever um crescimento económico recorde para 2021, com redução do desemprego e subida da inflação.
Os investidores têm estado preocupados com o cenário de subida generalizada dos preços no segundo semestre, mas a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, que era a antecessora de Powell na Fed, descartou recentemente essas preocupações, apontando para um cenário passageiro. Os juros da dívida pública dos EUA a 10 anos, a maturidade de referência, estão a recuar 2,4 pontos base, para 1,611%, ainda assim em máximos de janeiro de 2020.
No mercado acionista, a Tesla valoriza 1,49%, para 704,09 dólares, depois de um fim de semana em que o valor da bitcoin atingiu um novo recorde, acima dos 60 mil dólares cada moeda. A fabricante automóvel liderada por Elon Musk investiu 1,5 mil milhões de dólares na criptomoeda em fevereiro.
Na tecnologia, destaque para a subida de 1,3% das ações da Apple. A Microsoft, a Amazon e a Alibaba, por seu lado, recuam mais de 1% esta sessão.
Em relação às matérias-primas, o preço do barril de petróleo encolhe 1,30%, para 68,32 dólares em Londres. Ao mesmo tempo, o contrato de WTI perde 1,36%, para 64,72 dólares.
Nos metais preciosos, o ouro volta a valorizar, subindo 0,45%, para 1.727,55 dólares a onça. Este tradicional ativo de refúgio está a beneficiar das perspetivas de subida de inflação.
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