MotoGP e Fórmula 1 sem público é “excesso de zelo”

  • Lusa
  • 19 Março 2021

"Parece haver aqui um excesso de zelo por parte do Governo", diz o presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

A possibilidade de os grandes prémios de Portugal de MotoGP e de Fórmula 1 não terem público é “um excesso de zelo”, considerou esta sexta-feira o presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), defendendo a sua realização com lotação limitada.

O presidente da (AHETA), Elidérico Viegas, reagiu a uma notícia do Expresso que aponta para a intenção do Governo em impedir a presença de espetadores no Grande Prémio de Fórmula 1, que decorre entre 30 de abril e 2 de maio, no Algarve. “Parece haver aqui um excesso de zelo por parte do Governo, uma vez que, por um lado, autoriza eventos e a realização de eventos como casamentos, em recintos fechados, e por outro não permite a assistência a alguns eventos desportivos, sobretudo ao futebol e aos grandes prémios de Fórmula 1 e MotoGP”, afirmou, à Lusa.

A ausência de público nas bancadas do Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, como medida para conter a pandemia, foi confirmada por fonte do Governo ao Expresso e, segundo Elidérico Viegas, “põe em causa a vinda de muitos turistas estrangeiros e nacionais”.

Segundo noticia hoje aquele jornal, “até ao fim deste período de desconfinamento”, eventos como os jogos finais da I Liga de futebol e o Grande Prémio de Fórmula 1 “não terão público”, ao contrário do que aconteceu no ano passado, no caso da Fórmula 1. Tendo em conta o plano de desconfinamento apresentado pelo Governo em 11 de março, a medida aplicar-se-ia também ao Grande Prémio de Moto GP, que se realiza entre 16 e 18 de abril no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão.

De acordo com o plano, a realização de eventos exteriores com diminuição de lotação vai ser autorizada a partir de 19 de abril e, 15 dias depois, em 03 de maio, grandes eventos exteriores com diminuição de lotação.

Se a presença de público podia permitir que os hotéis de toda a região fizessem algum negócio, a realização das provas sem espetadores apenas serve, “em termos de contrapartidas, os hotéis e empreendimentos que se situam na área de influência do autódromo e que recebem as equipas, os ‘sponsors’ [patrocinadores] e os jornalistas”, lamentou o presidente da AHETA.

“E o seu grande contributo será para a promoção externa da região, tendo em conta a cobertura mediática dos eventos”, acrescentou Elidérico Viegas, referindo-se ao principal benefício que estas provas trarão para a região e o país em função da cobertura mediática internacional. O dirigente da AHETA considerou que a presença de público seria possível “se fossem cumpridas regras de segurança, de distanciamento social, tendo em conta a evolução positiva da pandemia” em Portugal.

“Fazia sentido não autorizar uma lotação esgotada, mas sim uma lotação limitada a um certo número de espetadores, que não poria em causa as questões de segurança”, argumentou. A falta de público vai também deixar as empresas da região sem o “balão de oxigénio” que as provas poderiam trazer para as empresas, depois de um ano em que a atividade esteve praticamente estagnada devido aos efeitos da pandemia no transporte aéreo e na atração de turistas.

“É por isso que defendemos que estes eventos devem ter continuidade nos anos vindouros. Não os podemos ter apenas nos períodos maus, como agora, e devia-se garantir a sua continuidade, para, no futuro, podermos tirar algumas contrapartidas e benefícios, quer para a região e para as empresas, não só hoteleiras e turísticas, como para os próprios organizadores” das provas, concluiu.

Em 25 de outubro 2020, o Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, disputado pela primeira vez no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, contou com uma lotação máxima de 27.500 espetadores, menos de um terço da capacidade do recinto.

Nessa altura, o Mundial de Fórmula 1 regressou a Portugal 24 anos depois das últimas edições, disputadas nos circuitos da Boavista (1958 e 1960) e de Monsanto (1959) e no autódromo do Estoril (1984-1996), na sequência da reorganização do Mundial devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

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Oficiais de justiça queixam-se à Provedoria de discriminação na vacinação

  • Lusa
  • 19 Março 2021

O SFJ alertou a Provedora de Justiça que estes profissionais estão a ser "discriminados no âmbito do plano de vacinação covid-19, e no qual apenas juízes e procuradores estão a ser vacinados".

O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) alertou a Provedora de Justiça que estes profissionais estão a ser “discriminados no âmbito do plano de vacinação covid-19 que se encontra a decorrer, e no qual apenas juízes e procuradores estão a ser vacinados”.

Em mensagem dirigida esta semana a Maria Lúcia Amaral, o SFJ salienta que os funcionários de justiça são aqueles que “primeiramente se mostram em contacto com o cidadão, por se encontrarem na linha da frente”.

“De facto, se os serviços Judiciais e do Ministério Público se mantêm em funcionamento é a esta classe que o devem, transformando-os assim em elementos fundamentais e essenciais para a existência plena de um Estado de Direito Democrático”, alega o SFJ.

O Sindicato reitera que são estes profissionais quem contacta com o público, quer seja através “do atendimento presencial nas secretarias, quer seja através das diligências de serviço externo e, no contacto com os diversos intervenientes, nomeadamente em secções do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) e na sala de audiências”.

Na mesma missiva à Provedora de Justiça, o sindicato destaca que, em termos práticos, nas diligências designadamente de discussão e julgamento, o oficial de justiça é “aquele que se movimenta, que estabelece a ordem na disposição do resto dos intervenientes, mantendo desta forma com eles uma grande proximidade física”.

“Ao invés, os magistrados encontram-se numa posição resguardada e por isso privilegiada, à distância de segurança, situação que, no atual panorama se revela bastante conveniente, visto que em diversas salas de audiências, não se encontram ainda instalados separadores em acrílico”, conclui o SFJ, presidido por António Marçal.

Por outro lado – alega ainda o SFJ – na sua maioria, os magistrados encontram-se “recolhidos na salvaguarda do seu domicílio em exercício de funções na modalidade de teletrabalho, não correndo assim os mesmos riscos que corre um magistrado ou um oficial de justiça com funções presenciais”.

Na opinião do SFJ expressa à Provedora de Justiça, com esta atitude está-se “a subverter o sistema ao utilizar as vacinas disponíveis, só em magistrados sem qualquer critério prévio, apenas pela categoria profissional que detêm, não tendo em conta os objetivos da vacinação no plano paralelo a que o Coordenador da Task Force designa como plano de resiliência do Estado”.

Assim, para o sindicato a “não vacinação dos funcionários de justiça que prestam serviço na primeira instância (judicial e do Ministério Público) traduz, além da subversão do sistema, uma discriminação grave e não fundamentada”.

O sindicato alerta ainda para o facto de serem os oficiais de justiça e não os magistrados quem na sua maioria, utiliza os transportes públicos para se deslocar para o local de trabalho.

“Mais, qual a moralidade de, mais tarde, se virem a julgar pessoas que desvirtuaram o sistema por extravio/toma indevida de vacinas?”, questiona o SFJ, observando que não se questiona apenas e só a legalidade, mas sim a “imoralidade da conduta à vista do Direito Natural”.

No entender do SFJ, é “completamente imoral, vacinarem-se magistrados que não se deslocam aos tribunais em detrimento de oficiais de justiça que dão o `corpo às balas´”.

O SFJ refere que há magistrados que estão solidários com a posição do sindicato, sendo exemplo disso o procurador Rui Correia Marques, a exercer funções no DIAP de Lisboa, que determinou que “a vacinação quando ocorrer, deve começar por quem faz o atendimento e não dispõe de gabinete próprio de trabalho, ou seja os funcionários” judiciais.

“Se porventura eu vier a ser chamado irei dar instruções para que, se tal for possível, a minha vacina seja administrada num funcionário (judicial)”, declarou o mesmo procurador, citado pelo SFJ na carta à Provedora de Justiça

“Também o presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), juiz desembargador Manuel Soares, num artigo de opinião publicado no jornal Público, em 10 de fevereiro, refere que “no caso da justiça, é preciso ver, tribunal a tribunal, em função do número de vacinas disponíveis e das tarefas específicas de cada elemento, quais são os imprescindíveis que têm de correr riscos acrescidos para assegurar a continuidade do serviço”.

Segundo o SFJ, “nada disso foi feito de forma articulada e com base num critério uniforme e transparente”, lembrando que a ministra da Justiça, numa audição na Assembleia da República em 09 de março, informou os deputados da inclusão dos funcionários dos tribunais e serviços do MP no plano de vacinação em curso”.

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AHRESP defende campanha para incentivar ida a restaurantes e alojamentos

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) defende a criação de uma campanha de incentivo ao consumo na restauração, bem como no alojamento turístico.

O processo de desconfinamento começou e já há data para se começar a ir a restaurantes, embora com alguns constrangimentos. Ainda assim, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) defende que devem ser tomadas medidas mais concretas para incentivar os portugueses a irem a restaurantes e a ficarem hospedados nos alojamentos turísticos nacionais.

“À semelhança de estratégias bem-sucedidas concretizadas por outros países, a AHRESP propõe que seja lançada uma campanha de incentivo ao consumo na restauração e bebidas, bem como no alojamento turístico“, afirma a associação, em comunicado enviado esta sexta-feira.

Para a AHRESP, o objetivo é “estimular os portugueses a dirigirem-se aos estabelecimentos e a contribuírem para a dinamização destes setores”.

Isto porque ainda perdura “o clima de insegurança e incerteza entre consumidores” o que, “aliado à falta de turistas”, “à diminuição do poder de compra” e à “obrigatoriedade de adoção do regime de teletrabalho”, se traduz numa “redução muito expressiva da procura por estes estabelecimentos”.

Assim, a associação sublinha que uma campanha de dinamização “pode ser um ponto de partida para restituir a confiança do consumidor e incentivar compras futuras“.

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Estas são as 14 medidas de resposta à crise no Programa de Internacionalização

O novo Programa Internacionalizar 2030 está estruturado a dois tempos: um primeiro, de resposta rápida à crise pandémica, e um segundo de reposicionamento de Portugal nos mercados internacionais.

O Programa Internacionalizar 2030, que pretende aumentar as exportações para 53% do PIB em 2030 e reforçar stock de investimento direto estrangeiro em 4% ao ano, vai ser implementado em duas fases por causa da pandemia de Covid-19. Os objetivos gerais não se alteraram desde a aprovação em Conselho de Ministro no final de julho de 2020, mas foi necessário afinar a estratégia de implementação. Assim, foram definidas 14 medidas destinadas a mitigar os efeitos da pandemia.

Embora não seja possível estimar a extensão total do impacto da emergência, a Organização Mundial do Comércio o ano passado avançava com uma previsão de contração no comércio mundial entre 13% a 32%, e a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento previa uma redução dos fluxos de Investimento Direto Estrangeiros (IDE) de 30% a 40% e “Portugal não ficará alheio à recessão económica que se adivinha para os próximos anos“, reconhece o Executivo na resolução de Conselho de Ministros publicada esta sexta-feira em Diário da República.

Assim, para “relançar a atividade exportadora e as ações de captação de investimento”, o Governo prevê:

  1. Continuar a dar prioridade à ferramenta de Business Matchmaking Digital como espaço privilegiado de promoção entre a oferta nacional e a procura internacional (numa lógica de Business to Business e peer-to-peer), disponibilizada no Portal das Exportações, para responder à quebra acentuada dos meios de promoção tradicionais verificada com a pandemia.
  2. Desenvolver competências digitais, porque a pandemia provocou disrupções importantes nos canais de distribuição e na logística, “tendo acelerado a importância dos canais diretos, com especial destaque para o digital”.
  3. Reconverter recursos humanos para digital e customerservice, para acompanhar as oportunidades que a pandemia proporcionará ao nível do comércio eletrónico (fruto do impacto nos canais de distribuição) e dos serviços de proximidade (fruto da disrupção de cadeias de valor)”.
  4. Alargar as coberturas das apólices dos seguros de crédito também para países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. Foram já reforçados os mecanismos de garantia de Estado também para países da OCDE, porque os impactos da pandemia levaram a uma redução significativa dos planfonds de crédito concedido pelas seguradoras de crédito.
  5. Financiar a encomenda internacional, porque a retoma das empresas será muito condicionada pela liquidez para responder a necessidades de fundo de maneio. “Assim e dentro das linhas de apoio à economia Covid-19, está considerado o financiamento à encomenda internacional, proporcionando liquidez às empresas para responderem à procura de clientes estrangeiros”.
  6. Adotar instrumentos fiscais de apoio à internacionalização. Sem precisar as medidas em causa, o Executivo reconhece que “esta iniciativa será importante para atuar no domínio da liquidez das empresas”.
  7. Reforçar os fundos estruturais para o digital, porque estes “serão um instrumento fundamental para alavancar a retoma da capacidade de internacionalização e de investimento das empresas”.
  8. Reforçar a promoção digital, porque “a pandemia promoveu o canal digital como alternativa relevante de acesso ao cliente”.
  9. Angariar IDE para reforço de cadeias de valor internas. “As alterações provocadas pela pandemia nas cadeias de valor, com destaque para a disrupção de processos de integração globais e independência e/ou redundância no acesso a ativos estratégicos, leva ao aparecimento de oportunidades de angariação de IDE para reforço das cadeias de valor internas (nearshoring)”, identifica a resolução do Consleho de Ministros.
  10. Implementar o acelerador de Internacionalização Online, inserido no Portal das Exportações. É um módulo dedicado exclusivamente ao comércio eletrónico, que disponibilizará toda uma nova gama de serviços – informação, formação, consultoria, incentivos, entre outros – de apoio às empresas exportadoras que pretendam tirar partido da internacionalização também pelos canais online.
  11. Internacionalizar as cadeias de valor, procurando valorizar as vantagens competitivas associadas, numa lógica de reconfiguração das atividades. Isto terá de ser feito “de forma individual, cruzada ou mesmo em metaclusters europeus”.
  12. Reforçar o comércio eletrónico já que a exportação através do comércio eletrónico, mesmo numa lógica de business to business, ganhou importância acrescida com os impactos da pandemia nos canais de distribuição.
  13. Relançar o programa de promoção de Portugal “Estamos on”. “Com predominância no canal digital”, desenvolver o programa de promoção de Portugal, que valorize os produtos e serviços nacionais, as condições de investimento e o turismo em função daquilo que foi a gestão da pandemia no país. O secretário de Estado da Internacionalização, avançou ao ECO, que a campanha vai ser relançada já em abril, nos mercados europeus.
  14. Desenvolver o processo logístico de comércio eletrónico, tendo em conta a aposta crescente no comércio eletrónico, assim como as disrupções originadas nos canais de distribuição e nas cadeias de valor que resultam da pandemia.

Depois desta primeira resposta rápida à crise segue-se uma nova fase de “reposicionamento de Portugal num contexto económico mundial que se antevê ainda mais adverso e competitivo”, lê-se na resolução de Conselho de Ministros publica esta sexta-feira em Diário da República.

O programa vai ser coordenado politicamente pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, e não da Economia, no âmbito da diplomacia económica; vai estar alinhado com os Planos da Aicep, que fica responsável pela coordenação técnica; e a sua execução será acompanhada pelo Conselho Estratégico de Internacionalização da Economia.

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Facebook está a preparar um Instagram para crianças

  • ECO
  • 19 Março 2021

O objetivo é haver uma "versão do Instagram que permita que pessoas com menos de 13 anos utilizem o Instagram em segurança pela primeira vez".

O Facebook quer chegar a cada vez mais pessoas em todo o mundo, estando de olho nos mais novos. O Instagram, que detém, está a preparar uma versão da popular aplicação para crianças com menos de 13 anos, informa o Business Insider, esta sexta-feira.

“Identificámos as crianças como uma prioridade”, colocando o desenvolvimento desta “nova” rede social no topo da lista de afazeres, revela Vishal Shah, vice-presidente de produto do Instagram.

O objetivo é “construir uma versão do Instagram que permita que pessoas com menos de 13 anos utilizem o Instagram em segurança pela primeira vez“, mas a equipa irá também acelerar o “trabalho de integridade e privacidade para garantir a experiência mais segura possível para os adolescentes” no Instagram principal.

O trabalho deverá ser supervisionado por Adam Mosseri, chefe da Instagram, e liderado por Pavni Diwanji, um vice-presidente que se juntou ao Facebook em dezembro. Diwanji já trabalhou no Google, na área de produto infantil, onde se inclui o YouTube Kids.

Adam Mosseri já tinha referido que “cada vez mais crianças” querem utilizar este género de aplicações e é um desafio verificar a sua idade. Por isso, é necessário fazer mais, segundo o responsável, que considera que parte da solução poderá ser esta nova aplicação específica para os mais novos.

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PS marca diretas do secretário-geral para 11, 18 e 19 de junho

  • Lusa
  • 19 Março 2021

Eleições vão realizar-se em modelo misto, presencial e por via digital, com os delegados a concentrarem-se em 13 diferentes pontos do país.

A direção do PS vai propor que as eleições diretas para o cargo de secretário-geral socialista se realizem em 11 de junho por voto eletrónico e em 18 e 19 desse mês por voto presencial.

Esta proposta de regulamento, à qual a agência Lusa teve acesso, será votada no sábado na Comissão Nacional do PS — reunião que se realiza no Centro da Esquerda, em Lisboa, e em que a intervenção inicial do secretário-geral deste partido, António Costa, prevista para as 15h00, será aberta à comunicação social.

De acordo com a mesma proposta de calendário, em 11, 18 e 19 de junho os socialistas elegem também os delegados ao congresso nacional, que está agendado para os dias 10 e 11 de julho e que, por causa da epidemia de Covid-19, se realizará em modelo misto, presencial e por via digital, com os delegados a concentrarem-se em 13 diferentes pontos do país.

“O Congresso Nacional realizar-se-á de forma descentralizada, através de reuniões parcelares unidas por meios eletrónicos e com condições idênticas de audição, participação e de uso da palavra, sendo agrupadas, sempre que possível, mais que uma federação, funcionando a mesa e a coordenação dos trabalhos em Lisboa. Competirá à COC (Comissão Organizadora do Congresso) definir, aprovar e divulgar os locais de realização das reuniões descentralizadas”, lê-se na proposta de regulamento que será votada no sábado.

Assim, os cerca de dois mil delegados estimados (entre eleitos e inerentes) para o congresso do PS serão distribuídos por 13 pontos diferentes do país, consoante as federações distritais a que pertencem, e os trabalhos serão seguidos em modelo de videoconferência.

O PS quer que os espaços que serão escolhidos para os delegados em cada um dos 13 pontos do país tenham uma capacidade de lotação superior a 800 pessoas, tendo em vista dar “totais garantias de segurança e de saúde pública”, sobretudo no que respeita a condições de distanciamento físico.

Em Lisboa, na Sala Tejo do Pavilhão Atlântico, estará a mesa do congresso e os delegados eleitos pelas federações da Área Urbana de Lisboa (FAUL) e Oeste.

Os restantes delegados reúnem-se na Madeira, Açores, Porto, Coimbra, Portimão (Algarve), Aveiro (também junta militantes de Viseu), Estremoz (Évora e Portalegre), Mirandela (Vila Real e Bragança), Covilhã (Castelo Branco e Guarda), Fátima (Leiria Santarém), Alcácer do Sal (Setúbal e Beja) e, por fim, ainda em aberto, Barcelos ou Esposende (Braga e Viana do Castelo).

Este modelo de congresso misto, presencial e por meios digitais, tem sido contestado pelo líder da tendência minoritária na Comissão Política do PS, Daniel Adrião.

Daniel Adrião afirma que a pandemia está a servir de pretexto para retirar direitos políticos no PS e que, por parte da direção dos socialistas, se verifica uma “tentativa de asfixia democrática, com o objetivo de afastar e silenciar os críticos”.

Este dirigente socialista, que pediu aos “históricos do partido” para se insurgirem contra este modelo de congresso, acusou também a direção de ter agora aumentado o rácio para a eleição de delegados ao congresso, passando de um eleito por 50 militantes para um por 75.

Daniel Adrião considerou que esta mudança visa diminuir a representação das minorias no congresso e que a sua aplicação se torna ainda mais incompreensível quando o congresso de se vai realizar desta vez em 13 locais distintos do país.

António Costa foi pela primeira vez eleito secretário-geral do PS em novembro de 2014, depois de ter vencido com cerca de dois terços dos votos, em eleições primárias abertas a todos os simpatizantes, em setembro desse ano, o então líder socialista, António José Seguro.

Em 2016 e 2018, António Costa foi reeleito secretário-geral do PS em eleições diretas partidárias sempre com mais de 96% dos votos, tendo nesses dois atos eleitorais enfrentado a oposição do socialista Daniel Adrião.

“Na eleição direta do secretário(a)-geral participam os simpatizantes que, querendo, tenham mais de seis meses de inscrição e paguem uma contribuição única a definir pelo Secretariado Nacional, bem como os inscritos na JS, maiores de 18 anos, inscritos até 11 de dezembro de 2020”, refere-se na proposta de regulamento que será sujeita a votação neste sábado.

A candidatura a secretário(a)-geral, com indicação do respetivo mandatário, deve ser entregue ao presidente do PS, Carlos César, até ao 15.º dia anterior ao ato eleitoral, ou seja, até 27 de maio de 2021, devendo ser proposta “por um número mínimo 200 militantes, com capacidade eleitoral ativa”.

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Rui Rio acusa PS de obediência à Maçonaria

  • Lusa
  • 19 Março 2021

Líder do PSD acusou o PS de estar a obedecer à Maçonaria quando se opõe à proposta social-democrata de os políticos serem obrigados a declarar todas as associações a que pertencem.

O presidente do PSD, Rui Rio, acusou esta sexta-feira o PS de estar a obedecer à Maçonaria quando se opõe à proposta social-democrata de os políticos serem obrigados a declarar todas as associações a que pertencem.

“O PSD propõe que os políticos tenham de declarar todas as organizações a que pertencem. A Maçonaria opõe-se com vigor e o PS obedece-lhe, votando contra a nossa proposta. Tudo isto demonstra bem a degradação do regime e a aposta do PS na falta de transparência. Tanta incoerência!”, defendeu Rui Rio na sede social Twitter.

Na terça-feira, o PSD propôs uma alteração legal para tornar obrigatório que deputados e titulares de cargos públicos declarem, no seu registo de interesses, se pertencem a associações e organizações “discretas” como a maçonaria e Opus Dei.

A proposta foi feita numa reunião da comissão parlamentar de Transparência e Estatuto dos Deputados em que estava previsto o debate do diploma apresentado pelo PAN para incluir no regime do exercício de funções dos titulares de cargos políticos “um campo de preenchimento facultativo” para indicarem se pertencem a esse tipo de organizações.

Se na proposta do PAN a declaração era facultativa, a proposta do PSD, apresentada pelo deputado André Coelho Lima, considera que, se é importante, deve ser obrigatório os deputados e titulares de cargos políticos declararem todas as associações a que pertencem, das associações de bairro a um clube desportivo.

“Se vamos considerar que é relevante, então devem declarar-se todas as associações”, disse, justificando que a lei “é insuficiente como está” e “é preciso melhorá-la”, em “nome da transparência democrática”.

O PS, através de Isabel Moreira, manifestou as reservas dos socialistas tanto às propostas do PAN como dos sociais-democratas, afirmando que são propostas “desproporcionadas” e “excessivas”.

O regime atual já permite que se faça este “tipo de declarações”, afirmou a deputada socialista, que acusou Coelho Lima de “querer saber quem são os deputados que são da Maçonaria”.

São obrigados à declaração única de rendimentos património, interesses, incompatibilidades e impedimentos no início e quando deixam o cargo grande número de titulares de cargos políticos e públicos, do Presidente aos autarcas, mas também magistrados.

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Mortalidade em Portugal abaixo da média pela primeira vez desde junho

Entre a 8.ª e a 9.ª semana de 2021, morreram 4.805 em Portugal. O número representa um decréscimo de 182 mortes face à média de mortes para este período entre 2015 e 2019.

Entre 22 de fevereiro e 7 de março, morreram 4.805 pessoas em território nacional. Trata-se de um decréscimo de 182 óbitos registados face à média dos últimos cinco anos, de acordo com os dados preliminares divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística. Desde o início da pandemia, esta situação apenas se tinha verificado entre 8 a 21 de junho do ano passado.

“Nas semanas 8 e 9 (22 de fevereiro a 7 de março) registaram-se em Portugal, respetivamente, 2.506 e 2.299 óbitos, menos 8 e menos 174 óbitos que a média de 2015-2019“, sublinha o INE nos dados preliminares publicados esta sexta-feira. Deste total de 4.805 óbitos registados em território nacional, 542 foram por Covid-19, o que representa 13,1% e 9,3% do total de óbitos, em cada uma dessas semanas, respetivamente.

Neste contexto, o gabinete de estatísticas destaca que “o número de óbitos continuou a decrescer”, sendo que os valores se situam abaixo da média dos últimos cinco anos. Desde o início da pandemia, esta situação apenas se tinha verificado entre 8 de junho e 21 de junho de 2020.

Numa análise mais fina, por grupos etários, o INE constata que “o número de óbitos reduziu-se em todos os grupos etários, com exceção dos grupos 65-69 anos e 70-74 anos”. Do total de 4.805 óbitos registados entre 22 de fevereiro e 7 de março, 3.424 foram registados em pessoas com idades iguais ou superiores a 75 anos (71,3% do total), sendo que destes 2.024 foram de pessoas com 85 ou mais anos (42,1%). Em contrapartida, “a maior redução verificou-se no grupo etário 80 a 84 anos, com menos 108 óbitos que a média 2015-2019 (-11,7%)”, refere o instituto.

Em termos regionais, o Norte foi a região onde se registaram o maior número de óbitos no período analisado (1.396 óbitos), seguido pela Área Metropolitana de Lisboa (1.356), pelo Centro (1.174), pelo Alentejo (450) e pelo Algarve (201). Já as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, registaram, respetivamente, 112 e 106 mortes. Contudo, analisando os óbitos por 100 mil habitantes, o maior número de óbitos verificou-se no Alentejo (63,9 óbitos), seguido pelo Centro (53,0), pela Área Metropolitana de Lisboa (47,4) e pelo Algarve (45,9).

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Porsche alcança vendas recorde em ano de pandemia

"2020 foi um ano desafiante", diz Oliver Blume, CEO da Porsche AG. Mas também foi um ano de recorde de vendas, com um em cada três carros comercializados a ser total ou parcialmente elétrico.

A Porsche sentiu a pandemia, mas as vendas da fabricante de automóveis desportivos passaram incólumes aos seus efeitos. Teve de parar fábricas por causa das restrições para conter o vírus, mas isso não a impediu de manter as entregas de veículos aos seus clientes que ajudaram a marca alemã a atingir um recorde de vendas. E os elétricos ajudaram.

“2020 foi um ano desafiante”, disse Oliver Blume, CEO da Porsche AG, na apresentação das contas da fabricante do 911. Mas também foi um “ano extraordinário”. Porquê? Porque apesar de todos os percalços, o volume de vendas da Porsche aumentou para 28,7 mil milhões de euros em 2020, superando os 28,6 mil milhões de euros registados em 2019. Ou seja, foi recorde.

Apesar deste feito em ano de pandemia, os resultados operacionais caíram, ainda que apenas 220 milhões de euros, para os 4,2 mil milhões de euros. O retorno operacional das vendas alcançou os 14,6%.

As receitas foram recorde, mesmo tendo sido vendidos menos veículos em 2020. Os 272.000 veículos ficaram um pouco abaixo do máximo histórico, sendo que para este número contribuiu o cada vez maior leque de oferta de modelos por parte da fabricante de Estugarda, na Alemanha. E também a crescente oferta de motores.

A Porsche é conhecida pelos veículos desportivos, a gasolina, embora o peso dos SUV nas vendas seja elevado, com parte deles a recorrerem a sistemas híbridos. As vendas destes modelos, como o Cayenne ou o Macan, têm crescido, mas as do elétrico, o Taycan, também.

A marca diz que em 2020 um terço de todos os Porsche entregues na Europa e 17% em todo o mundo foram total ou parcialmente elétricos. E o Taycan apresenta-se como o “veículo elétrico de maior sucesso no seu segmento”, tendo alcançado um total de 20.015 unidades entregues no ano de lançamento.

A aposta numa mobilidade com menos impacto no ambiente é visível através das metas traçadas. “Em 2025 venderemos 50% dos veículos com motor elétrico”, sendo que em em 2030 essa percentagem será de mais de 80%. A Porsche vai, assim, caminhar rumo à eletrificação, sendo que na busca pela neutralidade carbónica conta com os eFuels, combustíveis sintéticos.

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ANAC suspende subida das taxas no aeroporto de Lisboa

  • Lusa
  • 19 Março 2021

A ANAC acrescenta que, “caso não seja alcançado acordo entre as partes até 15 de abril 2021, a ANAC procederá à aprovação do tarifário para o Aeroporto Humberto Delgado, nos termos propostos".

A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) suspendeu a aprovação da proposta tarifária da ANA para o aeroporto de Lisboa, aguardando um acordo com o Estado sobre o diferimento da recuperação dos défices de 2017 e 2018.

“Deverá ser esta autoridade informada, até 15 de abril, sobre o eventual acordo entre concedente [Estado] e concessionária [ANA – Aeroportos de Portugal] relativo à interpretação do contrato de concessão quanto à possibilidade de diferimento da recuperação do défice de receita por erros de estimativa”, refere o regulador numa deliberação divulgada esta sexta-feira.

Segundo acrescenta, “caso não seja alcançado acordo entre as partes até 15 de abril 2021, a ANAC procederá à aprovação do tarifário para o Aeroporto Humberto Delgado, nos termos propostos pela concessionária”.

Em causa está o facto de a ANA se propor, através a proposta tarifária apresentada para 2021, recuperar durante este ano “os défices tarifários dos anos de 2017 e 2018, num montante global de 10,8 milhões de euros, […] com impacto nas várias taxas reguladas do aeroporto de Lisboa”.

Face a esta pretensão, diz a ANAC que, “em diversas reclamações” que lhe foram apresentadas, “os utilizadores manifestaram interesse em diferir a recuperação do défice de receita por erros de estimativa de 2017 e 2018” e informaram o regulador “que a concessionária teria sinalizado ponderar essa possibilidade”.

Neste contexto, e tendo em conta que “o contexto atual de forte contração do tráfego aéreo é particularmente exigente para o setor”, a ANAC diz ter informado a ANA, por comunicação de 23 de novembro de 2020, “sobre qual seria o procedimento a adotar relativamente à possibilidade de diferimento da recuperação dos défices de 2017 e 2018”.

Segundo explica, indicou, designadamente, à concessionária que “deveria consultar o concedente e ouvir os utilizadores sobre a proposta de distribuição do referido ajuste por mais do que um ano, através de consulta pública”.

Contudo, refere a ANAC, “essa possibilidade não se materializou na proposta da concessionária” de atualização do novo regime tarifário para 2021, cuja previsão de entrada em vigor é o próximo dia 1 de abril, o que motivou a decisão de suspensão de aprovação da proposta agora anunciada.

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Chelsea no caminho do FC Porto nos quartos-de-final da Champions

O sorteio da Liga dos Campeões realizado esta sexta-feira, colocou a equipa 'azul e branca' na órbita do Chelsea, numa eliminatória a contar para os quartos-de-final.

Depois de derrubar a Juventus de Cristiano Ronaldo na eliminatória anterior, O FC Porto rumará agora a Inglaterra para disputar os quartos-de-final da presente edição da Liga dos Campeões. O sorteio composto pelas oito melhores equipas da Europa, realizado esta sexta-feira em Nyon, colocou o Chelsea no caminho do clube ‘azul e branco’.

A primeira mão dos quartos-de-final vai ser disputada no estádio do Dragão, em 06 ou 07 de abril, e o segundo encontro previsto em Stamford Bridge, em 13 e 14 de abril. Caso o FC Porto vença a eliminatória, os ‘dragões’ enfrentarão nas meias-finais o vencedor do duelo entre o Real Madrid e Liverpool.

Esta será a nona vez que a equipa liderada por Sérgio Conceição irá encontrar os ‘blues’ na Liga dos Campeões, num historial de confrontos que não é favorável ao emblema português. Em nove encontros disputados, os ‘dragões’ apenas venceram dois, empataram um e perderam cinco.

A final da Liga dos Campeões irá disputar-se no Estádio Olímpico Atatürk, na cidade Istambul, no dia 29 de maio de 2021. De recordar que a capital turca deveria ter sido o palco da ‘finalíssima’ na edição anterior mas, que devido à pandemia de Covid-19, foi mudada para a capital portuguesa.

Composição dos jogos dos quartos-de-final:

Real Madrid – Liverpool

Bayern Munique – Paris Saint-Germain

FC Porto – Chelsea

Manchester City – Dortmund

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Portugal cofunda Startup Nations Standard para ajudar startups e scaleups a ajudar na recuperação económica europeia

Líderes acreditam que startups e scaleups europeias serão chave no futuro da economia e da sociedade na União Europeia. Acordo é assinado no âmbito da presidência portuguesa da UE.

Líderes europeus de mais de 20 países, Portugal incluído, vão criar e cumprir um standard de excelência para startups, de forma a acelerar a recuperação económica local. O Startup Nations Standard materializa-se num compromisso de boas práticas e num índice de excelência, que visam a criação e desenvolvimento de empresas de base tecnológica. O documento foi assinado esta sexta-feira, no âmbito do Dia Digital da Europa, evento que acontece ao abrigo da presidência portuguesa da UE.

Na prática, do Startup Nations Standard fazem parte um conjunto de recomendações específicas de políticas públicas que fomentem o empreendedorismo, a nível europeu, e que permitam construir um ecossistema de startups mais competitivo a nível global. Portugal é um dos países com mais iniciativas entre os “pré-requisitos”, uma lista de oito pontos essenciais nas respetivas políticas públicas. Os signatários deste acordo acreditam que as startups e as scaleups europeias podem ser chave na recuperação económica, com impacto tanto na economia como na sociedade dos países da União Europeia.

De acordo com dados da McKinsey, cerca de 36% das startups a nível mundial estão sediadas na Europa, mas o continente serve de base para apenas 14% dos unicórnios a nível mundial (empresas avaliadas em pelo menos mil milhões de dólares).

Preparado pelo presidente da Startup Portugal, Simon Schaefer, ao longo dos últimos dois anos e em conjunto com a Comissão Europeia, o protocolo é “um passo muito importante a nível de política pública para startups e empresas tecnológicas. Os Estados-membros signatários e a Comissão Europeia reconhecem a falta de sucesso da Europa e estão dispostos a criar parâmetros legais para melhorar a situação. Muitas coisas que sabemos que resultam, como algumas das iniciativas implementadas em Portugal ao longo dos últimos anos, vão finalmente começar a ser adotadas por toda a Europa”, assinala o responsável.

Os Estados-membros signatários e a Comissão Europeia reconhecem a falta de sucesso da Europa e estão dispostos a criar parâmetros legais para melhorar a situação.

Simon Schaefer

Presidente da Startup Portugal

Entre os signatários estão entidades como a Deutsche Startups, France Digitale, Scale Ireland e a Startup Estonia, fundos de investimento como Accel, Index Ventures e SeedCamp, e empresas como Cabify, Stripe, Wise e Supercell.

Conheça melhor os oito pontos da Startup Nations Standard:

  1. Começar uma empresa na UE num dia: um empreendedor tem de conseguir registar uma entidade legar, online ou offline, num dia apenas e por um custo de não mais de 100 euros. Além disso, sob a Single Digital Gateway, deve ser simplificada aos empreendedores o acesso a informação relevante e a todos os documentos necessários para, por exemplo, abrirem sucursais ou expandir os projetos no mercado único. Países como Portugal, a Dinamarca e Holanda têm iniciativas deste género.
  2. Atrair e reter talento: os vistos devem ser processados no período de um mês para fundadores de fora da UE cujos países tenham acordos com qualquer estado-membro e para trabalhadores de países externos à União Europeia cuja documentação tenha sido tratada pelas respetivas startups. Haverá também programas e incentivos para encorajar o regresso de talento europeu que esteja emigrado em países de fora da União Europeia. Os programa nacionais “Startup Visa” e “Tech Visa” são dados como exemplos deste item, assim como outros criados por França e pela Irlanda.
  3. Stock options: permitir às startups que concedam stock options sem direito de voto, para evitar uma excessiva dispersão de capital por shareholders.
  4. Inovação na regulação: incentivar políticas e leis que se dirijam explicitamente às startups e incentivem a aplicação do princípio “pensa pequeno primeiro”, evitando burocracia desnecessária. Um dos exemplos dado é o uso de programas que permitam que as inovações sejam testadas em cooperação com autoridades supervisoras. Países como a Dinamarca, a Alemanha e a Letónia já desenharam este tipo de estímulos à inovação.
  5. Contratação de I&D: não há qualquer barreira legal ou administrativa à compra de inovação. Os compradores e serviços de transferência de inovação são oficialmente encorajados a fazê-lo em startups. Os direitos de propriedade intelectual podem ficar do lado das startups mas a política deve assegurar que a tecnologia desenvolvida em universidades e institutos de pesquisa pode ser transferida, sem obstáculos, para o desenvolvimento de negócios em startups ou spin-offs. A Suécia e a Bélgica são exemplares nesta matéria.
  6. Acesso a financiamento: todos os membros devem ter acesso direto a financiamento europeu de mecanismos como o BEI, o RRF e através de outros veículos bancários ou de capital de risco. Os signatários do documento compromentem-se ainda a criar ou melhorar iniciativas políticas que aumentem a quantidade e diversidade de capital privado disponível para investimento em startups.
  7. Inclusão social, diversidade e proteção dos valores democráticos: mais atenção a questões ligadas à diversidade e inclusão, promovendo role models, incentivos para a contratação de diversidade étnica, de raça, género, religião, posição política, idade e orientação sexual pelas startups e políticas que garantam que fundadores com menos privilégios possam fazer crescer as suas empresas.
  8. Digital-First: as interações de todos os dias entre startups e autoridades, como a criação de empresas, impostos, oportunidades, identificação eletrónica e assinaturas digitais deve ser desenhado de uma maneira pensada digitalmente. Programas como o E-Government, da Estónia, são exemplos nesta matéria.

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