Reserva de lugar, uso de máscara e distância entre mesas. Veja as regras para ir a uma esplanada
Reservar antecipadamente, usar máscara e manter a distância entre mesas são algumas das regras previstas para o regresso das esplanadas. Mas há mais. Saiba quais são.
Esta semana as esplanadas voltaram a encher, com a nova fase no plano de desconfinamento do país. É uma lufada de ar fresco para a restauração, que tem sobrevivido à base do take-away. Mas o regresso das esplanadas traz regras, não só para os clientes, mas também para os estabelecimentos. A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) preparou um guia com todas as diretrizes.
A regra de ouro é “garantir o distanciamento físico entre as pessoas”. Assim, a AHRESP começa por referir que, sempre que for possível, os estabelecimentos devem “promover e incentivar o agendamento prévio para reserva de lugares por parte dos clientes”. Além disso, é obrigatório o uso da máscara no acesso e permanência na esplanada, exceto nos momentos de consumo.
Já no que toca a distâncias, as mesas e cadeiras devem permitir, pelo menos, dois metros entre as pessoas, e 1,5 metros no corredor entre mesas. Contudo, as pessoas que moram juntas podem sentar-se frente a frente ou lado a lado a uma distância inferior a dois metros. Os lugares devem ser dispostos na diagonal para facilitar a manutenção da distância, enquanto os lugares em pé estão desaconselhados.
Por mesa, não são permitidos grupos com mais de quatro pessoas, salvo se as pessoas pertencerem todas ao mesmo agregado familiar que more na mesma casa. Este ponto, diz a AHRESP, é da responsabilidade dos clientes. Amigos que circulem no mesmo carro, por exemplo, são considerados apenas conviventes, pelo que não devem estar mais de quatro por mesa.
Ainda nas mesas, devem ser retiradas todas as mantas e almofadas. A ida dos clientes à casa de banho deve ocorrer em “circuitos” que permitam manter a distância das pessoas que estão sentadas nas mesas e os lavatórios “devem estar acessíveis sem necessidade de manipular portas”.
Os próprios estabelecimentos devem ainda informar os clientes que estes devem evitar tocar em objetos ou superfícies desnecessários e que não podem alterar a orientação das mesas e cadeiras. Nas filas de espera, deve ser mantida uma distância de, pelo menos, dois metros.
No ato de pagamento, os clientes devem optar por meios sem contacto como aplicações informáticas ou cartões contactless (ex: cartão de débito/crédito ou cartão refeição) ou por telemóvel (ex: MB WAY). Se forem utilizadas moedas e notas, as mãos devem ser higienizadas após o seu manuseamento. Além disso, os terminais de multibanco devem ser desinfetados com frequência e entre cada utilização.
Regras a cumprir pelo próprio estabelecimento
No mesmo guia, a AHRESP diz ser “essencial” que todos os colaboradores estejam devidamente informados sobre a doença e o plano de contingência adotado através de vídeos explicativos ou outros documentos de apoio. Deve ainda evitar-se a circulação de fornecedores no interior do estabelecimento e, se esta for mesmo necessário, a entrada tem de ser feita com máscara.
Além disso, também os colaboradores devem manter, sempre que possível, uma distância de dois metros dos clientes e dos colegas, tanto nos momentos de atendimento, como nos momentos de pausa. Estes devem ainda evitar cumprimentos sociais com contacto físico e informar os responsáveis se estiveram em contacto próximo ou direto com alguém infetado.
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