Nas notícias lá fora: bitcoin, Índia e Covid-19
Os preços das casas no Reino Unido atingiram, em abril, um novo máximo histórico. Por sua vez, investigadores de Oxford estão a pensar promover a reinfeção de adultos com Covid-19.
Esta segunda-feira fica marcada pela notícia de que o banco central da China apelidou a bitcoin de um “investimento alternativo”, o que, na ótica de especialistas, levanta expectativas sobre mudanças regulatórias no sistema financeiro chinês. Por outro lado, a Índia pode estar a planear construir novas centrais alimentadas a carvão, capazes de produzir energia a um baixo custo, mas altamente poluentes. Já em França, o Tribunal de Contas revelou que os processos fiscais custaram, no ano passado, seis mil milhões de euros ao Estado, valor bem acima do previsto.
CNBC
China muda de tom e apelida bitcoin de “investimento alternativo”
O banco central da China apelidou a bitcoin de um “investimento alternativo”, mudando de tom face à repressão sobre a negociação de criptomoedas que marcou a sua posição em 2017. De acordo com a CNBC, que cita especialistas da área, este novo tom é um “progresso” e existe a expectativa sobre mudanças regulatórias no sistema financeiro chinês. “Olhamos para a bitcoin e as stablecoin como ativos cripto… são investimentos alternativos”, disse Li Bo, vice-governador do banco central da China, este domingo durante um painel do Boao Forum for Asia, assinalando, porém, que “não são moedas” como o renminbi ou o dólar.
Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês)
The Wall Street Journal
Ensaio clínico vai promover a reinfeção de adultos com Covid-19
Cientistas da Universidade de Oxford estão a planear fazer com que dezenas de pacientes adultos, que anteriormente já tinham sido infetados pela Covid-19, voltem a contrair a doença. Este é um tipo de estudo que se apresenta como bastante controverso, pois promove a infeção de pessoas saudáveis. De acordo com os investigadores responsáveis pelo mesmo, o Reino Unido é o único país que se encontra a realizar um ensaio clínico deste género, para perceber os limites da imunidade humana e dos efeitos do novo coronavírus sobre o corpo a partir do momento da reinfeção.
Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês)
Reuters
Índia poderá construir novas centrais a carvão por serem baratas
Apesar da emergência climática e dos compromissos assumidos no Acordo de Paris, a Índia pode vir a construir novas centrais alimentadas a carvão uma vez que geram a energia mais barata para esta economia em desenvolvimento, de acordo com documentos vistos pela Reuters. O uso do carvão como fonte de energia até baixou no mix energético indiano em 2020, pelo segundo anos consecutivo, após várias décadas em que a sua contribuição para o sistema elétrico tinha aumentado. Contudo, esta fonte de energia continua a valer quase três quartos (75%) da produção energética na Índia. Os ativistas ambientalistas têm apelado ao país para que não adicione mais capacidade de produção através de centrais de carvão, optando pela energia solar ou eólica numa altura em que os preços destas tecnologias estão a atingir mínimos históricos.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)
Les Echos
Processos fiscais custam mais do que o previsto ao Estado francês
É quase o equivalente a metade das receitas alocadas anualmente ao Ministério do Trabalho. De acordo com o Tribunal de Contas francês, os processos fiscais custaram, o ano passado, seis mil milhões de euros ao Estado. Ou seja, o Estado teve de devolver aos contribuintes (empresas ou particulares) 4,7 mil milhões de euros acima do que estava previsto. Estes litígios fiscais acabam por pesar nas conas públicas francesas e arriscam a agravá-las em mais de 20 mil milhões de euros nos próximos anos. Os montantes de 2020 estão próximos dos máximos registados em 2017 (6,6 mil milhões de euros) devido à confusão gerada em torno da devolução da taxa de 3% às empresas.
Leia a notícia completa no Les Echos (acesso pago, conteúdo em francês)
The Guardian
Elevada procura e escassez no mercado leva a subida de preços das casas no Reino Unido
Uma enorme agitação no mercado imobiliário britânico fez com que os preços dos imóveis atingissem, no país, um nível recorde este mês. O portal imobiliário online Rightmove adiantou que o preço médio pedido pelas habitações cresceu 2,1% em abril, para um novo máximo histórico de 327.797 libras, um aumento de 6.733 libras em relação a março. Este foi um aumento impulsionado pela escassez de casas existentes no mercado, numa altura em que muitas famílias estão a procurar propriedades mais espaçosas longe das cidades, por causa da pandemia.
Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)
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