Carlos Martins reconduzido como chairman da Martifer
Acionistas da empresa deliberaram “sobre a eleição dos membros do Conselho de Administração para exercerem funções durante o triénio 2021-2023”.
Carlos Martins foi reconduzido como presidente do Conselho de Administração (chairman) da Martifer na assembleia-geral (AG) desta sexta-feira, de acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Assim, os acionistas da empresa deliberaram “sobre a eleição dos membros do Conselho de Administração para exercerem funções durante o triénio 2021-2023”, tendo escolhido, além do gestor, Arnaldo José Nunes da Costa Figueiredo e Jorge Alberto Marques Martins como vice-presidentes do Conselho de Administração, Pedro Miguel Rodrigues Duarte, como vogal e presidente executivo (CEO), Pedro Nuno Cardoso Abreu Moreira como vogal e CFO (administrador com o pelouro financeiro) e os vogais Carlos Alberto Araújo da Costa, Maria Sílvia da Fonseca Vasconcelos da Mota, Carla Maria de Araújo Viana Gonçalves Borges Norte e Clara Sofia Teixeira Gouveia Moura.
Além disso, a reunião magna, onde participaram acionistas que totalizaram 80,60% do capital social, deliberou favoravelmente sobre a eleição dos membros da Mesa da Assembleia Geral para exercerem funções durante o triénio 2021-2023, a eleição dos membros do Conselho Fiscal para o mesmo período e sobre a eleição dos membros da Comissão de Fixação de Vencimentos.
A AG avaliou ainda o relatório único de gestão, balanço e contas individuais e consolidadas e demais documentos de prestação de contas relativos ao exercício de 2020 e a proposta de aplicação de resultados do ano passado.
Os detentores de títulos da Martifer procederam também “à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade” e deliberaram “sobre a proposta de política de remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização e dos membros da assembleia-geral da sociedade apresentada pela Comissão de Fixação de Vencimentos”.
Foi ainda votada a fixação do montante da caução a prestar pelos membros do Conselho de Administração e “a concessão de autorização ao Conselho de Administração para a aquisição e a alienação de ações próprias”.
A Martifer totalizou 6,3 milhões de euros de lucro em 2020, menos 73,2% do que no ano anterior, segundo anunciou em abril. Por sua vez, o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) fixou-se em 19,4 milhões de euros, abaixo dos 28,9 milhões de euros apurados no período homólogo.
Já os rendimentos operacionais atingiram, no período de referência, 249,3 milhões de euros, 121,3 milhões de euros dos quais na construção metálica, 118,9 milhões de euros na indústria naval e 11,1 milhões de euros nas renováveis. Os proveitos operacionais do grupo somaram, no ano anterior, 266,9 milhões de euros. A dívida bruta da Martifer teve, em 2020, um recuo de 21 milhões de euros em comparação com dezembro de 2019, para 120 milhões de euros.
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