Wall Street fecha em ligeira quebra com receio da inflação

Os principais índices norte-americanos encerraram esta terça-feira em baixa. O industrial Dow Jones foi o mais prejudicado, tendo recuado 0,24% para 34.312,46 pontos.

Depois de ter fechado em terreno positivo na sessão anterior, esta terça-feira foi um dia em que Wall Street fechou com uma ligeira queda, numa altura em que os investidores continuam a tentar perceber a trajetória da inflação. O índice Dow Jones foi o que obteve um pior desempenho neste fecho, divergindo da tendência positiva registada na anterior sessão.

O dia terminou “no verde” na generalidade das praças europeias, mas isso não aconteceu nas bolsas norte-americanas. O índice de referência S&P 500 desvalorizou 0,21% para 4.188,13 pontos, enquanto o industrial Dow Jones recuou 0,24% para 34.312,46 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq caiu 0,03% para 13.657,17 pontos.

Isto num dia que fica marcado pelo facto dos rendimentos do Tesouro dos Estados Unidos de maior antiguidade terem caído pelo quarto dia consecutivo, com a referência a 10 anos a fixar-se num novo mínimo das duas últimas semanas: 1,564%. Algo que tem, efetivamente, ajudado a atenuar as preocupações que têm surgido quanto à inflação.

Porém, estes receios não foram ainda totalmente eliminados, o que está a ter o seu impacto evidente nas bolsas. Pese embora Richard Clarida, vice-presidente da Reserva Federal, tenha já dito à Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês) que o banco central pode tomar medidas para travar um disparo na inflação, caso este ocorra, sem que haja um descarrilamento da recuperação económica nacional.

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Irlanda tem “reservas significativas” sobre taxa mínima de IRC como proposta por EUA

  • ECO
  • 25 Maio 2021

Paschal Donohoe, ministro das Finanças irlandês e presidente do Eurogrupo, acredita que a Irlanda vai manter a taxa de IRC nos atuais 12,5%. "Continuará a haver lugar para uma taxa como esta", disse.

A Irlanda tem “reservas significativas” sobre a proposta de Joe Biden de fixar uma taxa mínima global sobre os lucros das empresas. Pascal Donohoe, em entrevista à Sky News, disse ainda que estava preocupado com este debate que “só vai beneficiar países e economias com alguma dimensão”.

O atual presidente do Eurogrupo, e também ministro das Finanças irlandês, acredita no entanto que a Irlanda vai poder manter uma taxa de IRC de 12,5% nos próximos cinco ou dez anos. “Sim, vai continuar a existir um lugar para uma taxa como esta e para taxas baixas”.

As palavras de Donohoe podem ser um indício de que há margem de manobra para as negociações internacionais que se seguem — pelo menos parece abrir a porta a um tratamento diferenciado das economias mais pequenas e abertas, como é o caso da Irlanda.

A Secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, defende que seja estabelecida uma taxa mínima de 15% para as grandes empresas, um assunto que será abordado pelos ministros das Finanças do G7 nos dias 4 e 5 de junho em Londres. A própria administração de Biden planeia aumentar a taxa de IRC nos EUA de 21% para 28%.

 

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Governo vai atribuir bolsas de investigação científica extraordinárias

  • Lusa
  • 25 Maio 2021

Manuel Heitor anunciou a concessão de bolsas extraordinárias para os bolseiros que ficaram impedidos de cumprir os planos de atividade devido à pandemia.

O Governo emitiu um despacho para a atribuição de bolsas extraordinárias aos bolseiros científicos cujo plano de trabalhos foi prejudicado pela pandemia da covid-19, anunciou esta terça-feira o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior no parlamento.

Manuel Heitor, que falava numa audição requerida pelo PCP sobre as reivindicações dos trabalhadores científicos, disse que submeteu para publicação (em Diário da República) um despacho que prevê a concessão de bolsas extraordinárias para os bolseiros que ficaram impedidos de cumprir os seus planos de atividade devido à pandemia.

“É o mecanismo mais expedito que melhor protege e defende os bolseiros”, sustentou o ministro na Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto.

O regulamento para a atribuição destas bolsas excecionais será feito até 15 de junho pela Fundação para Ciência e Tecnologia (FCT), principal entidade, na dependência do Governo, que financia a investigação científica em Portugal.

À Lusa, a presidente da FCT, Helena Pereira, precisou que estas bolsas excecionais se destinam apenas a bolseiros financiados diretamente pela FCT.

No parlamento, o ministro indicou que a duração das bolsas varia consoante as necessidades dos bolseiros, que, para acederem a estes subsídios adicionais, terão de apresentar um requerimento que será avaliado por uma comissão formada nomeadamente por representantes da FCT e da Associação de Bolseiros de Investigação Científica.

Justificando o recurso a bolsas extraordinárias, Manuel Heitor alegou que a prorrogação do prazo das bolsas vigentes implicaria a alteração do regulamento de bolsas de investigação científica, um processo que demoraria, “no mínimo, quatro meses”.

“Dou este assunto por encerrado e tratado”, vincou.

Há menos de uma semana, em declarações à Lusa, o ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior disse que esperava ter o “enquadramento legal adequado” para a prorrogação das bolsas de investigação científica nos “próximos dois meses”.

Manuel Heitor admitiu, então, que fazia “todo o sentido” que o prazo das bolsas fosse dilatado para os investigadores que “viram o seu trabalho efetivamente afetado”, sobretudo com “trabalho de campo” e que “não puderam ir aos laboratórios” devido ao confinamento.

As atividades presenciais nas universidades, às quais estão agregados laboratórios e centros científicos, estiveram suspensas, pela segunda vez desde 2020, entre janeiro e meados de maio.

Em março, o Governo decidiu prolongar até maio o prazo das bolsas de investigação para obtenção do grau de doutor que terminavam durante o primeiro trimestre, enquanto medida excecional e temporária no âmbito da pandemia, mas tal medida motivou protestos dos bolseiros, que exigiram a dilatação dos prazos para todas as bolsas de investigação científica em curso, um pouco à semelhança do que aconteceu no primeiro confinamento, em março e abril de 2020.

No ano passado, em março, todas as bolsas de investigação científica, e não só as de doutoramento, foram prolongadas automaticamente por dois meses pela FCT, mas apenas as da FCT, representando um investimento adicional para a entidade pública de 12 milhões de euros, que cobriu cerca de 5.000 bolsas.

Respondendo ao deputado do Bloco de Esquerda Luís Monteiro, que questionou o ministro sobre a vantagem da nova medida face à prorrogação automática das bolsas feita em março de 2020, que foi de dois meses, Manuel Heitor invocou que o prolongamento das bolsas, sem um termo pré-estabelecido, pode exceder os prazos previstos no regulamento de bolsas, o que implicava, a seu ver, fazer alterações legislativas mais morosas.

A deputada do PCP Ana Mesquita lembrou que “o quadro legal” para a prorrogação do prazo das bolsas de investigação científica “existiria se a proposta do PCP tivesse sido aprovada”.

Em março, o grupo parlamentar do PCP apresentou um projeto de lei que propunha, entre outros, o prolongamento do termo das bolsas por seis meses, mas que foi chumbado em 08 de abril com os votos contra do PS, PSD, CDS-PP, Iniciativa Liberal e a abstenção do Chega.

“O senhor ministro e o grupo parlamentar do PS têm de se entender em relação a esta matéria, porque isto já podia estar resolvido há meses”, apontou Ana Mesquita, que perguntou, sem obter respostas, a partir de que data os interessados podem candidatar-se às bolsas extraordinárias, se estes apoios abrangem os investigadores cujas bolsas terminaram em abril ou vão terminar em maio e se se aplicam também aos bolseiros não financiados diretamente pela FCT.

As bolsas de investigação científica são um subsídio atribuído mensalmente aos beneficiários que exercem trabalhos científicos para obtenção, por exemplo, de um grau académico (mestre ou doutor).

Para auferirem deste apoio, que pode ser concedido pela FCT ou por uma universidade ou laboratório, os requerentes não podem ter qualquer outra atividade remunerada, ao abrigo do Estatuto do Bolseiro de Investigação.

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Trabalhadores da Transtejo/Soflusa marcam nova greve parcial para 16 e 17 de junho

  • Lusa
  • 25 Maio 2021

Os trabalhadores contestam a decisão da administração da Transtejo/Softlusa manter uma posição de "aumento de 0%" nas negociações salariais.

Os trabalhadores da Transtejo/Soflusa (TTSL), responsável pelas ligações fluviais entre Lisboa e a Margem Sul, voltam à greve nos dias 16 e 17 de junho, por aumentos salariais, anunciou esta terça-feira a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).

“O plenário de trabalhadores da Soflusa, hoje [dia 25 de maio] realizado, decidiu no mesmo sentido da decisão dos trabalhadores da Transtejo, de avançar para a greve parcial de três horas, nos dias 16 e 17 de junho”, indicou a FECTRANS, em comunicado.

Segundo os sindicatos, os funcionários da empresa TTSL, que junta Transtejo e Soflusa, “querem resolver os seus problemas pela via da negociação, mas a administração/Governo teima em ignorar as propostas sindicais e discuti-las”.

“Por isso, é inevitável a greve que pode ser evitada se a administração/Governo apresentar propostas que vão no sentido do aumento geral dos salários”, apontou a FECTRANS.

Em 20 de maio deste ano, os trabalhadores da TTSL estiveram em greve de três e duas horas por turno, por a empresa manter a sua posição de “aumento de 0%” nas negociações salariais.

No âmbito da paralisação, não foi possível garantir o serviço regular de transporte público fluvial.

“No total do dia, a TTSL registou uma adesão de 58% dos trabalhadores à greve parcial, resultado de 55% de adesão na Transtejo e de 65% de adesão na Soflusa“, segundo nota da empresa, num balanço da greve de 20 de maio.

Segundo a TTSL, o tribunal arbitral do Conselho Económico e Social (CES) decretou serviços mínimos apenas para as ligações fluviais do Barreiro e de Cacilhas, nos seguintes horários: do Barreiro para o Terreiro do Paço às 05:05, do Terreiro do Paço para o Barreiro às 05:30, de Cacilhas para o Cais do Sodré às 05:20 e do Cais do Sodré para Cacilhas às 05:35.

No início de maio, em declarações à Lusa, Paulo Lopes, sindicalista da FECTRANS explicou que na mais recente reunião com a administração da empresa, e conforme o que tinha sido decidido em plenário de trabalhadores, foi entregue um pré-aviso tendo em conta que não houve mudança de posição.

Em 28 de abril, os trabalhadores da Transtejo/Soflusa concordaram em fazer “paralisações de três horas” por turno a partir de 20 de maio, caso não houvesse respostas às reivindicações salariais.

A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável por ligar o Barreiro à capital.

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Webinar: “Pouco se faz para digitalizar mediação de seguros”

  • ECO Seguros
  • 25 Maio 2021

Integração tecnológica entre seguradoras e mediação e uniformização da linguagem no setor são críticos para distribuidores, concluiu o webinar sobre transição digital nos Seguros. Veja aqui.

Os oradores: Leandro Fernandes, CEO da lluni, David Sarsfield, consultor de seguros, Tiago Rodrigues, Head of Digital Sales e Operational Marketing Generali/Tranquilidade e Ana Duarte, Diretora-geral da Unidade Lisboa, da corretora F.Rego.

A angariação no setor de seguros depende esmagadoramente da distribuição, nomeadamente dos agentes e corretores (mediação). Porém, embora se fale muito da digitalização de seguros, pouco se faz na digitalização da mediação, registou o mais recente webinar realizado por ECOseguros em parceria com a lluni. Veja o video no final da notícia.

O encontro virtual coordenado por Francisco Botelho Diretor de ECOseguros, contou com as participações de Ana Duarte, Diretora-geral da Unidade Lisboa, da F Rego; David Sarsfield, consultor de seguros na área IT; Tiago Rodrigues, Head of Digital Sales e Operational Marketing Generali/Tranquilidade e Leandro Fernandes, CEO da lluni.

Além da necessidade de dar resposta ao consumidor digital, a problemática da integração dos sistemas de informação e dados entre companhias de seguros e mediadores foi tema incontornável para os intervenientes. “Recebemos respostas das seguradoras, mas muito ainda depende da mão humana,” testemunhou Ana Duarte. “É um processo que ainda está a dar os primeiros passos, até que seja mais célere e mais automático,” acrescentou a Diretora-geral da corretora da F. Rego, em Lisboa.

A dificuldade e lentidão da mudança na tramitação/transferência de dados (das seguradoras) para a esfera do mediador (agentes e corretores) e vice-versa, constitui questão central nos custos (financeiros e humanos) e retiram disponibilidade aos mediadores na qualidade de serviços prestados aos clientes. A abordagem do tema supõe um “esforço conjunto” liderado pelo regulador e pelas seguradoras, para adoção de uma mesma língua na comunicação dos dados. Isso “facilitaria a adoção de tecnologia por parte dos mediadores, permitindo também novos modelos de gestão e de tratamento do cliente,” sugeriu Leandro Fernandes.

Por seu lado, Tiago Rodrigues notou a importância de disponibilizar ferramentas digitais à mediação e exemplificou com o modelo da Tranquilidade: “O digital entra em toda a cadeia de valor (…).” Sobre a necessidade de unificar linguagens em benefício do setor afirmou “é sempre bom uniformizar.” Neste sentido, a Tranquilidade “tem investido na formação (dos mediadores), capacitando-os para gerar leads e fazer vendas remotas (…)”.

Leandro Fernandes referiu também que, no conjunto das seguradoras do mercado nacional existem [apenas] “sete que facilitam tecnologia de webservice aos mediadores”, isto apenas no que concerne a dados de gestão de carteira (apólices) e desmaterialização de processos.

David Sarsfield chamou a atenção para as limitações decorrentes da dimensão do agente da distribuição, uma característica local que contrasta, por exemplo, com a realidade do mercado espanhol. Em Portugal, o mediador é pequeno, “tem muita dificuldade em ter uma plataforma própria”. Por isso, para otimizar o desempenho de agentes e corretores “deveria haver uma unificação de linguagem das seguradoras com os mediadores,” explicitou.

“Se o cliente valoriza a consulta digital, como pode o mediador facilitar isso ao cliente?” questionou Leandro Fernandes. “Fala-se muito da digitalização de seguros, mas poucas vezes na digitalização da mediação de seguros,” desferiu o CEO da lluni. As seguradoras têm de ajudar os mediadores a serem mais eficientes, defendeu. “O mediador precisa de eficiência.” O tema dos modelos de integração “está na base daquilo que tem sido a pouca digitalização na distribuição“. No geral, “eles não existem” e esta evolução “tem de acontecer.

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Sodim reitera que mantém preço da OPA sobre a Semapa

A holding da família Queiroz Pereira, Sodim, voltou a indicar esta terça-feira que mantém preço por ação em 11,66 dólares, em dinheiro.

A Sodim voltou a rejeitar uma subida do preço da oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Semapa que está a decorrer. O anúncio foi feito esta terça-feira pela holding da família Queiroz Pereira, cerca de uma semana depois da empresa ter já anunciado estar indisponível para aumentar o preço da OPA.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sodim referiu que na sequência do prolongamento do prazo da OPA até 4 de junho, “e para esclarecimento de dúvidas entretanto surgidas”, irá manter “o que já havia transmitido ao mercado relativamente ao valor da contrapartida”.

Assim, “no âmbito desta sua oferta”, o preço por ação a pagar pela Sodim mantém-se nos “11,66 euros, em dinheiro, por ação”, valor que “corresponde ao valor da contrapartida desta oferta de 12,17 euros por ação, deduzido do dividendo entretanto já pago de 0,512 euros por ação”.

Neste momento, a Sodim detém 58,4 milhões de ações da Semapa, incluindo os seus 19,4 milhões de títulos e os 38,96 milhões de títulos detidos pela Cimo – Gestão de Participações. Ou seja, está em causa, no total, o equivalente a 71,906% do capital total da Semapa. Esta OPA visa, assim, os cerca de 28,1% de capital que pertencem a outros investidores.

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Funcionários do Ministério do Trabalho e Segurança Social aprendem poupança e seguros

  • ECO Seguros
  • 25 Maio 2021

ASF, Banco de Portugal e CMVM vão contribuir para a educação financeira, no local de trabalho, a dezenas funcionários da Secretaria Geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Os supervisores do setor financeiro – BdP, ASF e CMVM – lançaram, em parceria com Secretaria Geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (SGMTSSS), um “projeto de formação financeira no local de trabalho que tem como público-alvo os colaboradores de todos os organismos que integram aquele Ministério”.

A formação financeira no local de trabalho “tem vindo a assumir relevância nos últimos anos, na medida em que os adultos em idade ativa constituem o grupo que, com maior probabilidade, irá contrair créditos, contratar seguros, investir e poupar para a reforma”, explica uma nota da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Em dezembro de 2020, os supervisores financeiros e a Secretaria Geral do Ministério assinaram um Protocolo de Colaboração, “com o objetivo de promover a formação financeira dos trabalhadores dos vários organismos que integram o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social” (MTSSS). O protocolo, explica a autoridade de Supervisão, pretende contribuir para elevar o nível de conhecimentos financeiros dos trabalhadores daquele Ministério e promover a adoção de comportamentos financeiros adequados, assegurando, simultaneamente, a partilha de experiências e a reflexão conjunta acerca da estratégia de promoção da formação financeira neste contexto.

Em consequência, a sessão de apresentação do curso teve lugar no dia 24 maio e contou com a participação de representantes da SGMTSSS , da equipa do Plano Nacional de Formação Financeira e de cerca 40 colaboradores daquela entidade.

O curso de formação financeira no local de trabalho é desenvolvido inteiramente à distância, com recurso à plataforma de e-learning Todos Contam e aos materiais dos supervisores financeiros (BdP- Banco de Portugal, ASF-Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e CMVM- Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).

Segundo brochura do curso enquadrado com o programa de educação financeira Todos Contam: “Esta formação permite auxiliar os trabalhadores na gestão dos seus recursos financeiros, contribuindo também para a criação de ambientes de trabalho mais saudáveis e trabalhadores mais motivados”.

Entre outros objetivos, a formação visa aumentar os conhecimentos financeiros e promover a adoção de atitudes e comportamentos financeiros mais adequados, contribuindo para uma gestão eficiente das finanças pessoais. Promover a formação financeira da população portuguesa. Reforçar a resiliência financeira dos participantes, potenciando o desenvolvimento de competências que lhes permitam estar mais preparados para lidar com choques futuros.

O curso tem a duração de cerca de 8 horas, sendo ministrado totalmente à distância, com recurso à plataforma de e-learning Todos Contam. Os conteúdos do programa Formação Financeira no Local de Trabalho abrangem cinco áreas temáticas:

Orçamento familiar 1.1. Planear o orçamento familiar;
Contas de depósito e meios de pagamento 2.1. Contas de depósito à ordem 2.2. Cartões de pagamento e segurança digital;
Poupar e investir 3.1. Noções básicas sobre aplicação de poupança;
Crédito 4.1. Noções básicas de crédito 4.2. Endividamento;
Seguros 5.1. Noções básicas de seguros

O Plano Nacional de Formação Financeira “visa contribuir para elevar o nível de conhecimentos financeiros da população e promover a adoção de comportamentos financeiros adequados, através de uma visão integrada de projetos de formação financeira e a junção de esforços das partes interessadas, concorrendo para aumentar o bem-estar da população e a estabilidade do sistema financeiro”.

Segundo reforça a ASF, a promoção de iniciativas de educação financeira no local de trabalho contribui, segundo a OCDE/INFE (International Network on Financial Education), “para a criação de ambientes de trabalho mais saudáveis e de trabalhadores mais motivados, com os inerentes benefícios que daí advêm para as entidades empregadoras”.

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Lisboa mais atrasada na vacinação. Só tem 14% da população vacinada

Relatório da DGS mostra que as regiões do país mais adiantadas no processo de vacinação são o Centro e o Alentejo, com 21% dos residentes a ter já duas doses.

Apenas 14% da população residente em Lisboa e Vale do Tejo já recebeu as duas doses da vacina contra a Covid-19, valor que fica atrás do registado em várias outras zonas do país, revela o relatório de vacinação divulgado esta terça-feira pela Direção-Geral de Saúde (DGS). O documento mostra ainda que é nas regiões do Centro e do Alentejo que o processo de vacinação se encontra numa fase mais adiantada, com 21% dos habitantes a estar já totalmente inoculado em cada uma destas regiões.

Com exceção dos Açores, que conta neste momento com 12% da população que completou o processo de vacinação, a região de Lisboa e Vale do Tejo apresenta-se como aquela onde existe uma menor percentagem de pessoas nesta situação (14%). Por sua vez, apenas 32% dos residentes em Lisboa e Vale do Tejo receberam pelo menos uma dose da vacina.

Percentagem essa que, uma vez mais, fica abaixo da registada em grande parte do país — com exceção dos Açores (32%) e do Algarve (31%). No que toca ao número de primeiras doses administradas, o Alentejo e o Centro destacam-se, uma vez mais, pelos melhores motivos – com 41% e 40% da população, respetivamente, nesta situação. Em cada um destes locais, foram já inoculadas 292.725 e 983.974 doses de vacinas contra o novo coronavírus.

Em termos absolutos, o Norte continua a ser a região do país com mais doses administradas (1.756.275), seguindo-se a região de Lisboa e Vale do Tejo (1.705.909 doses). No Norte, há neste momento 15% de pessoas que já têm a vacinação contra a Covid-19 completa, ao passo que 34% dos habitantes já foram alvo, pelo menos, a primeira inoculação.

Veja o relatório de vacinação (dados até 23 de maio):

Numa altura em que 16% da população portuguesa (1.654.555 pessoas) completou o processo de vacinação, 34% dos portugueses recebeu já, por sua vez, a primeira dose deste fármaco — o que corresponde a um total de 3.526.688 indivíduos. É, claro está, na faixa etária dos maiores de 80 anos que se regista uma maior taxa de vacinação da população (com 96% dos indivíduos com a primeira dose, versus 90% a terem completado o processo).

Os dados revelam ainda que 92% das pessoas entre os 65 e os 79 anos já receberam pelo menos uma dose da vacina (1.471.719 pessoas), sendo que 30% estão já completamente imunizados (473.148). O ritmo de vacinação na faixa etária dos 50 aos 64 anos continua, por sua vez, a aumentar, havendo já um total de 941.130 indivíduos com a primeira dose e de 285.780 com a vacinação completa (44% e 13%, respetivamente).

No que diz respeito às restantes faixas etárias, até 23 de maio, 429.980 pessoas (13%) entre os 25 anos e os 49 anos, 36.247 pessoas (5%) entre os 18 anos e os 24 anos e 885 pessoas (0%) com idades até 17 anos já tinham recebido também a primeira dose da vacina contra a Covid-19.

Quanto à vacinação completa, as percentagens descem para os 8% nas pessoas entre os 25 e os 49 anos e para os 3% na faixa etária dos 18 a 24 anos. Além disso, há 288 crianças com menos de 17 anos com a vacinação completa.

A DGS informa ainda, no relatório semanal divulgado esta terça-feira, que Portugal recebeu já 5.728.470 doses, tendo sido já distribuída uma grande parte — 5.126.418 doses.

(Notícia atualizada às 21h54 com mais informação)

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Cosec emite seguro Caução digital em 24/48h

  • ECO Seguros
  • 25 Maio 2021

Com a oferta Seguro Caução digital, a celeridade na resposta a pedidos de emissão da apólice “é ainda mais relevante no atual contexto de início de retoma da economia,” salienta a seguradora.

A companhia de seguro de crédito (Cosec) anunciou o lançamento do COSECnet Caução, um portal através do qual “Tomadores e Mediadores COSEC passarão a solicitar online os pedidos de cotação e pedidos de emissão das apólices de Seguro Caução, com resposta em 24/48h, tornando o processo de contratação e gestão do Seguro ainda mais ágil”.

“A celeridade na resposta a pedidos de emissão de Seguro Caução e decisão de plafonds potenciada com o lançamento da COSECnet Caução é ainda mais relevante no atual contexto de início de retoma da economia, permitindo aos nossos Tomadores dispor, com rapidez, das apólices de seguro de caução necessárias às operações cuja contratação carece deste produto.,” afirmou Maria Celeste Hagatong, presidente do conselho de administração da COSEC.

O novo portal “permite o acesso em tempo real, de forma rápida e segura, a todos os documentos contratuais e informações de suporte à gestão do Seguro Caução. Poderão visualizar as apólices online, logo que são emitidas,” desenvolve um comunicado da companhia.

A plataforma de gestão online de apólices COSECnet foi anunciada em janeiro. Com o novo formato COSECnet Caução acede-se a uma “visão geral e completa das garantias e plafonds de Caução, podendo gerir as garantias em vigor e solicitar novas; bem como receber atualizações e alertas sobre alterações nas condições e capital da apólice, facilitando o acesso e acompanhamento das operações e plafonds correntes,” detalha um comunicado da companhia detida em partes iguais pelo BPI e a Euler Hermes.

“A COSECnet Caução é mais um exemplo dos investimentos significativos que a companhia tem vindo a fazer em inovação e digitalização dos nossos produtos e serviços, para responder cada vez melhor aos desafios das empresas”, acrescentou ainda a Celeste Hagatong.

O portal assenta num “conceito de proximidade, garantindo um contacto direto com a equipa de gestores altamente qualificados e disponíveis para dar suporte, de forma rápida e eficiente, às solicitações,” garante ainda a Cosec.

O Seguro Caução “é um produto que permite, em situações em que há imposição legal ou regulamentar, assegurar a garantia de proteção do beneficiário perante o incumprimento contratual e/ou financeiro de um tomador,” complementa a entidade.

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Fórum Ibérico Insurtech prepara ponte luso-espanhola para a América Latina

  • ECO Seguros
  • 25 Maio 2021

Uma aliança entre a associação portuguesa fintech e insurtech (AFIP), a congénere madrilena de inovação financeira e o município da capital espanhola prepara fórum ibérico e escala internacional

O cluster Madrid Capital FinTech (MAD FinTech) e a Associação Fintech e InsurTech Portugal (AFIP) selaram um acordo que dá origem ao Fórum Ibérico InsurTech. Segundo anunciado pela associação que representa o cluster madrileno da inovação fintech (ECOfin.es), a aliança entre portugueses e espanhóis pretende promover a inovação no setor segurador.

Na imagem (@ECOfin.es): Da esquerda para a direita, Luís Miguel Vieira e João Mota (AFIP) e Salvador Molina (MAD FinTech).

A ambição que agora passa a ter abrangência ibérica e transatlântica, é assumida pelo ECOfin.es, um fórum promovido pelo município da capital espanhola, e que resulta de um protocolo de colaboração entre as 3 entidades, Mad FinTech, Ayuntamiento de Madrid e a AFIP.

O lançamento da primeira aliança ibérica para os setores fintech e insurtech vai criar uma “ponte de colaboração” entre entidades aderentes
(de cada uma das associações) e os signatários do protocolo, para “facilitar novos negócios e promoção conjunta de fóruns de atividade em Espanha e em Portugal, mas também em outros países”, adianta a comunicação do forum ecofin.es.

Sustentando a vocação internacional da aliança, os promotores vizinhos afirmam que “Portugal é um dos países que mais promove a criação de startups graças a um quadro fiscal e empresarial “que se está a instalar na Europa”. Por seu lado, “Madrid é a região mais dinâmica de Espanha quando se trata de criar uma empresa e estabelecer contacto com outras, em parte devido ao seu papel de ponte entre a Europa e a América Latina,” refere.

Através da AFIP “Banca Seguros Blockchain Roboadvisers, Portugal canaliza projetos inovadores que aplicam tecnologia em empresas dos setores Financeiro e Seguros”, um papel “semelhante ao desenvolvido pelo agrupamento de Madrid Capital FinTech (MAD FinTech) em Espanha, e que assegurará um quadro internacional de colaboração que irá beneficiar todos os membros de ambas as entidades”, salienta a mesma fonte.

O acordo que une os dois lados da fronteira “permitirá promover o Fórum Iberian InsurTech, o primeiro evento InsurTech na Península Ibérica, um encontro híbrido cara-a-cara que terá também dois locais em Madrid e Lisboa, dos quais serão dados detalhes nas próximas semanas para que as empresas interessadas em participar o possam fazer,” adianta a contraparte madrilena.

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Angola: nova Lei de Seguros abre a porta à expansão internacional

  • ECO Seguros
  • 25 Maio 2021

A proposta de Lei da Atividade Seguradora e Resseguradora foi aprovada pelos deputados angolanos. O diploma permite que as seguradoras instalem representação em outros países.

A proposta de Lei da Actividade Seguradora e Resseguradora passou, por unanimidade” pelo crivo dos Deputados à Assembleia Nacional, “após discussão e votação na generalidade”, revela uma nota da entidade de supervisão (ARSEG).

O diploma – aprovado no parlamento angolano no dia 19 de maio – regula o acesso à atividade seguradora e resseguradora, “as condições de exercício da atividade, as vicissitudes no exercício das mesmas, a institucionalização da figura do micro-seguro, as medidas de recuperação das empresas de seguros e de resseguros em situação financeira insuficiente, a liquidação de empresas de seguros e de resseguros, assim como o regime de supervisão e regulação, onde se destaca o papel preponderante do organismo de supervisão da actividade seguradora e o regime sancionatório substantivo,” detalha o organismo presidido por Elmer Serrão.

A proposta de lei tem oito títulos, destacando-se “nomeadamente o título I, referente às disposições gerais, e que está subdividido em três capítulos, nomeadamente a delimitação do (i) objecto; (ii) âmbito de aplicação e (iii) a exclusão das mútuas de seguros, por inexistência de iniciativas do género”.

De acordo com a imprensa local, uma medida que terá “grande impacto no crescimento das seguradoras nacionais”, é a que possibilita o alargamento do seu âmbito de atividade a novos mercados. Ainda entre as várias inovações, “a proposta de lei institucionaliza a figura do micro-seguro, destinado a pessoas de baixa renda, para os quais são desenhadas coberturas contra riscos específicos e comuns enfrentados pela comunidade em geral a troco de prémios baixos”. No domínio da supervisão e regulação o detalhe legislativo favorece a fiscalização da atuação do regulador, em particular no que respeita ao princípio da legalidade, enquanto garante uma maior proteção dos tomadores de seguros, segurados e beneficiários, sendo este o seu objetivo primordial.

O secretário de Estado para as Finanças e Tesouro, Ottoniel dos Santos disse as disposições contidas no documento estão alinhados com as melhores práticas internacionais no setor. “A presente proposta de Lei da Actividade Seguradora e Resseguradora visa atingir, na esteira dos melhores princípios e práticas internacionais da Associação Internacional dos Supervisores de Seguros (IAIS) e do Comité de Seguros, Valores Mobiliários e Instituições Financeiras Não-Bancárias da África-Austral (CISNA), dois principais objectivos que passam pela protecção dos tomadores de seguros, segurados e beneficiários e ainda a prevenção e repressão de actuações contrárias à lei”, referiu.

Outro aspeto estrutural da presente proposta de Lei da Actividade Seguradora e Resseguradora tem que ver com a exploração cumulativa dos ramos “Vida” e “Não Vida.” Segundo a página online do jornal Mercado, tendo em consideração “as particularidades inerentes à exploração desses dois ramos, o novo dispositivo legal mantém a possibilidade de exploração cumulativa”, mas institui “regras claras e precisas quanto à gestão dos mesmos, através do reforço do princípio de gestão distinta, funcionando como se estivéssemos na presença de duas empresas separadas”, evitando-se a assim a contaminação de uma das atividades pela outra.

Em relação ao controlo dos detentores de participações em empresas de seguros, o diploma do Governo angolano estabelece que pessoas que não reúnam condições adequadas à garantia de uma gestão sã e prudente da empresa de seguros detenham participações qualificadas. As restrições estendem-se a pessoa declarada falida, insolvente ou responsável por falência ou insolvência, bem como a pessoa condenada por furto, abuso de confiança, roubo, burla, extorsão ou outros crimes de natureza semelhante. Inclui também pessoas que já foram objeto de condenação por violação grave das normas reguladoras da atividade financeira.

Apesar de se manterem as provisões para Sinistros e para Desvios de Sinistralidade com a mesma designação e conteúdo, a nova lei propõe que a Provisões para Prémios Não Adquiridos seja a nova designação para a actual Provisão para Riscos em Curso, passando também a ser aplicada ao ramo de Acidentes de Trabalho. “Por esse motivo, elimina-se a Provisão para Incapacidades Temporárias de Acidentes de Trabalho e propõe-se que a Provisão para Riscos em Curso seja constituída também para os ramos com uma exploração técnica não rentável,” explica o meio da imprensa angolana.

O diploma define, ainda, o limite de aceitação de responsabilidades para as empresas de seguros locais que efetuem o resseguro aceite proveniente do exterior, de modo a inibir a assunção de responsabilidades acima da sua capacidade de subscrição.

“Importa sublinhar que o presente diploma resulta de um conjunto de consensos conseguidos no quadro de um amplo processo de consulta pública, no âmbito qual, foram recolhidos contributos do Banco Mundial, Banco Nacional de Angola, Comissão do Mercado de Capitais e Associação das Seguradoras Angolanas, entre outros importantes stakeholders do sector”, concluiu o Secretário de Estado citado no comunicado da Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG).

 

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Luís Paulo Salvado reconduzido como presidente da Novabase

  • Lusa
  • 25 Maio 2021

Luís Paulo Cardoso Salvado, Álvaro José da Silva Ferreira e María del Carmen Gil Marín foram nomeados como administradores executivos da Novabase para o triénio 2021-2023.

Luís Paulo Salvado foi reconduzido como presidente executivo e do Conselho de Administração da Novabase, para o triénio 2021-2023, de acordo com um comunicado publicado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A empresa realizou esta terça-feira uma assembleia-geral (AG) e uma reunião do Conselho de Administração, sendo que nesta última “foram nomeados como administradores executivos para o mandato correspondente ao triénio 2021-2023, Luís Paulo Cardoso Salvado, Álvaro José da Silva Ferreira e María del Carmen Gil Marín”, indicou a empresa, numa nota em separado.

“Luís Paulo Cardoso Salvado (presidente do Conselho de Administração) e o Álvaro José da Silva Ferreira serão administradores-delegados e Maria del Carmen Gil Marín será a administradora responsável pelo negócio da Novabase Capital, pelo Marketing & Comunicação, pelas Tecnologias da Informação (IT) e pelas Relações com Investidores”, lê-se na mesma nota.

Na AG, de acordo com o comunicado enviado à CMVM, houve uma alteração num dos nomes propostos aos órgãos sociais.

“No contexto deste ponto, a proposta de eleição dos membros dos órgãos sociais e da comissão de vencimentos para o triénio 2021-2023, apresentada pela acionista HNB – S.G.P.S., S.A. e oportunamente divulgada ao mercado, foi aprovada pelos acionistas nos termos legais, tendo no entanto o representante da acionista IBIM2 Limited, acionista detentor de ações da Novabase representativas de mais de 10% do capital social da sociedade, que votou contra a mencionada proposta, apresentado no decorrer da apreciação deste ponto” uma proposta.

Esta proposta consistia na “eleição de José Sancho García para o cargo de membro do Conselho de Administração da Novabase para o triénio 2021-2023, em representação dos acionistas minoritários da Novabase detentores de mais de 10% do capital social da sociedade que tenham votado contra a referida proposta da acionista HNB”.

Assim, a referida proposta da acionista IBIM2 Limited foi, no decorrer da apreciação deste ponto, submetida à apreciação dos acionistas minoritários da Novabase detentores de mais de 10% do capital social da sociedade que votaram contra a proposta da HNB, tendo a mesma sido neste contexto aprovada”.

Por isso, “procedeu-se à substituição do último membro da lista de candidatos ao Conselho de Administração constante da proposta apresentada pela HNB – Francisco Morais Antunes – por José Sancho García, cuja eleição foi aprovada”.

A AG aprovou ainda o relatório de gestão e aplicação de resultados “nos termos propostos pelo Conselho de Administração, com a transferência do resultado líquido individual do exercício findo em 31 de dezembro de 2020, no valor negativo de 3.375.247,79 euros para resultados transitados”.

Na reunião, os detentores de títulos deliberaram favoravelmente “conceder um voto de louvor e confiança ao Conselho de Administração, extensivo a todos os seus membros, ao Conselho Fiscal, igualmente extensível a todos os seus membros, bem como ao Revisor Oficial de Contas da Sociedade, conforme proposta acionista apresentada”.

Foi ainda aprovada a eleição da KPMG como revisor oficial de contas efetivo da sociedade, de Maria Cristina Santos Ferreira, como revisor oficial de contas suplente, para o triénio 2021-2023, bem como as propostas de política de remuneração dos membros do órgão de administração e fiscalização da sociedade, da aquisição e alienação de ações próprias, nos termos propostos pelo Conselho de Administração e da remuneração dos membros da Comissão de Vencimentos.

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