Marcelo apela à reconstrução do “tecido social a pensar em 2030, 2040 e 2050”
Presidente destacou necessidade de fazer a reconstrução do país após uma pandemia que “quase tudo atropelou”. Deixou recados sobre uso dos fundos europeus, que devem deixar "resultados duradouros".
Após a pandemia que “quase tudo suspendeu e atropelou”, Marcelo Rebelo de Sousa apelou à necessidade de reconstruir o tecido social “a pensar em 2030, 2040 e 2050”. O Presidente da República sublinhou ainda para que não se desperdicem os fundos europeus que chegarão nos próximos anos, pedindo “resultados duradouros” e “que se veja com olhos de interesse coletivo” nesse processo de reconstrução.
“Não nos limitando remendar o tecido social ferido pela pandemia, reconstruamos esse tecido a pensar em 2030, 2040 e 2050”, afirmou esta quinta-feira Marcelo Rebelo de Sousa no discurso do 10 de junho, numa cerimónia realizada no Funchal, na Madeira.
“É necessário agir em conjunto, com organização, transparência, eficácia, responsabilidade, resultados duradouros. Que tudo façamos para conseguir”, acrescentou o Presidente.
"O 10 de junho interpela-nos a não desperdiçarmos o acicate dos fundos que nos podem ajudar, evitando deles fazer em pequeno e por curtos anos o que fizemos tantas vezes na nossa história com o ouro, as especiarias, a prata e, mais perto de nós, com alguns dos dinheiros comunitários.”
Marcelo deixou vários apelos e recados no mesmo sentido: um “apelo à convergência para aproveitar recursos” e um apelo para “recriar um espírito novo para o futuro para todos” e não uma “chuva de benesses para alguns”.
Quer que o futuro do país seja visto “com olhos de interesse coletivo e não com olhos de egoísmos pessoais ou de grupo”.
Foi neste momento em que o Presidente da República trouxe à sua intervenção os fundos europeus que permitirão a recuperação do país perante o impacto da pandemia.
Segundo Marcelo, o dia 10 de junho “interpela-nos a não desperdiçarmos o acicate dos fundos que nos podem ajudar, evitando deles fazer em pequeno e por curtos anos o que fizemos tantas vezes na nossa história com o ouro, as especiarias, a prata e, mais perto de nós, com alguns dos dinheiros comunitários”.
Já no final da sua intervenção, num tom mais emocionado, destacou que “a vida continua”. “A nossa vida continua, recomeça, reconstrói-se olhando para o futuro, fiéis a quase nove séculos de história, sempre sob o signo da eternidade”.
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